Capitão Nascimento e todo seu entourage do Batalhão de Missões Especiais (BOPE) do Rio de Janeiro tomaram um banho de Moisés e dos hebreus. Explicamos: é que “Os Dez Mandamentos” acaba de se tornar o filme mais visto da história do país – desde que a contagem começou em 1970. Até então, a posição pertencia a “Tropa de Elite 2”, longa do cineasta José Padilha e protagonizado por Wagner Moura. Até aí tudo muito bom, tudo muito bem. Salvo um detalhe: sessões em diversas salas de cinema, tidas como esgotadas nas bilheterias, estão vazias. São muitos os casos em que gerências de cinemas confirmam compras de uma sessão inteira em dinheiro vivo. A questão é que, na hora da sessão, sobram cadeiras a perder de vista. Neste domingo (10), por exemplo, no Cinemark de um shopping paulista, um homem se apresentou como pastor e fechou toda uma sessão por cerca de R$ 5 mil. Só que nem 10% das cadeiras da tal sala – com 279 lugares – foram ocupadas.
No dia 01º de abril, situação semelhante aconteceu, desta vez no espaço cultural de um banco privado também em São Paulo: uma sessão toda foi vendida, mas só oito pessoas assistiram ao longa que narra a abertura do Mar Vermelho. Em tempo: a Igreja Universal do Reino de Deus, proprietária da Rede Record, emissora responsável pela novela que virou filme; e dona dos direitos de transmissão do filme, nega, por meio de nota, que “tenha comprado ingressos para distribuir, ou para fraudar a bilheteria do filme”.
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