Em entrevista, pai de Luan Santana conta que pagou mais de R$8 milhões para romper contratos com empresários antigos

Amarildo Aparecido de Santana, pai de Luan Santana, abriu o jogo – sem medo de ser feliz – sobre vários assuntos da carreira do filho, sobre a qual ele tem ingerência total, em entrevista à revista “Universo Sertanejo“. Em papo com o o jornalista que assina a reportagem, André Piunti, Amarildo contou, entre outras coisas, sobre as multas milionárias que teve de pagar quando rompeu com os empresários anteriores de Luan. Em um momento da carreira, Luan, para quem não sabe, teve três empresários, Paulo Pissoloto, que era sócio de Sorocaba – o único que segue firme e forte no comando da carreira do artista -, e Anderson Ricardo de Souza, primeiro empresário de Santana.

(Foto: Divulgação)

“Para você ter noção da minha inocência, eu deixei a divisão [dos lucros] chegar a 25% para cada um, o cantor ganhando a mesma coisa que todos os empresários. Depois fui consertando isso com o tempo”, lembrou Amarildo, que ainda entregou que pagou R$ 2,75 milhões para Pissoloto ao fim do contrato, e mais R$ 5,5 milhões para Anderson Ricardo de Souza, totalizando R$ 8,25 milhões. O rompimento se deu depois que Anderson e Pissoloto brigaram. “Decidi que continuaríamos com o Anderson e sem o Pissoloto. Cheguei no Sorocaba e o avisei da nossa decisão e paguei o que era correto”. Depois, eles romperam também com o Anderson. “Nós oferecemos R$ 5,5 milhões, o que achávamos justo. Ele não aceitou. A discussão se estendeu por quase cinco meses, mas acabamos fechando pelo valor inicial”, concluiu Amarildo. Luan, no entanto, mantém contrato com o Sorocaba até agosto de 2018. “Ainda não conversamos sobre renovação”.

E acha que as polêmicas acabaram por aí? Nada disso. Senta, que ainda tem mais história. O pai de Luan ainda falou por que eles decidiram que o filho não se apresentaria mais em nenhum programa da Rede Record. “Uns dois anos atrás, ela [ a jornalista Fabíola Reipert] soltou uma nota com aquelas frases soltas, sugerindo algo entre Luan e o Guto, amigo nosso que foi personal dele. Quando saiu a primeira notícia, o Sorocaba ligou para o Douglas Tavolaro (vice-presidente de jornalismo da Record) e reclamou. O Douglas me ligou e eu descasquei. Falei tudo que eu queria. De fato, foram dois anos sem sair uma nota sobre o Luan. Agora, recentemente, saiu outra nota no mesmo tom. O Luan se irritou. Eu disse que o único jeito era parar de ir na Record”, desabafou.