Aos 73 anos, Susana Vieira é tácita: “Dispenso homem para quase tudo”. Fala de uma mulher independente desde que se entende por gente. “Fui criada vendo minha mãe, Maria Conceição, sair para trabalhar. Mulher não pode achar que veio ao mundo para casar e ter filhinhos. Pelo amor de Deus. (…) Não vou terminar a vida fazendo tricô. Talvez, pulando de parapente”, disse a atriz à revista “Caras”. Conhecida por não ter papas na língua, Suzana tem ciência de sua imagem popularesca, porém polêmica. “Muita gente fica posando de fina e é hipócrita. Mas tem muita gente como eu, que fala o que pensa. (…) Conheço milhões de pessoas iguais a mim. Não sou alto-astral sozinha. Muitos gostam de ficar ao meu lado porque estou sempre colocando as pessoas para cima. Alto-astral é um objetivo de vida. A meta é ser feliz”.
No ar como a Adisabeba de “A regra do jogo”, Susana, depois de anos e mais anos de carreira, contou ter aprendido a administrar suas 24 horas. “Esse negócio de falar que estou fazendo novela e não estou namorando é mentira. Ninguém pode estar focada em uma coisa só porque isso vira obsessão. Cheguei à conclusão de que não posso deixar nada atrapalhar o meu trabalho e nenhum namorado atrapalhar as minhas relações familiares”, contou, entregando o segredo para quem pretende preencher o lugar de Sandro Pedroso em seu coração: “(Homem tem que) me fazer rir. O humor é importante. E saber lidar com minha força e prepotência. Tem que admirar esse lado porque, antes de ficar ursinha, chego ursona. Se ele gostar dessa, a pequenininha surge que é um amor. Também sei ser boazinha”.
A pose de mulher maravilha autossuficiente, ela garante, é pura utopia. “Não sou diferente de nenhuma outra mulher. Todas nós casamos achando que vai ser para sempre. É muito ruim viver sem um lado afetivo”, admitiu, já dando o papo: “Mas não é o que me move”.
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