Diógenes Moura encara a efemeridade do acaso no livro “Dona Fulana Rasgou o Verso”


Livro com Claudia Wonder na capa reúne várias histórias cotidianas e banais que provocam reflexões tanto no autor, quanto no leitor

As banalidades do cotidiano sempre interessaram aos maiores cronistas da história brasileira, de Carlos Drummond de Andrade a Luís Fernando Veríssimo. Agora, a efemeridade do acaso e da vida rotineira toma lugar na nova obra de Diógenes Moura, “Fulana Despedaçou o Verso”. Através do narrador Dona Fulana, o autor dá voz às próprias reflexões que, de acordo com ele, sempre fizeram parte de sua trajetória: “Escrevo e reescrevo o mesmo livro desde sempre. Me parece que tenho apenas uma palavra. Um pequeno vocabulário que se expande cada vez que chego diante do milagre que  é a porta de entrada para um novo livro”. 

O livro foi publicado com acabamento artesanal e tiragem exclusiva de 500 exemplares. As mini-histórias – mini pelo tamanho, não pela falta de profundidade emocional ou reflexiva – podem ser encaradas como narrativas individuais, ou como parte de um todo: o todo de Dona Fulana e Diógenes Moura frente aos ocasionais encontros e desencontros de uma vida contemplativa. E, como a levada nesse trabalho é ser cult, o autor convidou Claudia Guimarães para fotografar outra Claudia, a emblemática Claudia Wonder, para a capa. Confira abaixo!

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

SERVIÇO

LIVRO: Fulana Despedaçou o Verso, de Diógenes Moura

Editor: Roberto Linsker

Produção gráfica: Terra Virgem Edições – www.terravirgem.com.br

Foto da capa: Claudia Wonder, fotografada por Claudia Guimarães (2002)

Número de páginas: 96