Muito tempo se passou desde primeiro de maio de 2011, quando John Galliano foi demitido da grife Christian Dior “em razão do comportamento de caráter particularmente detestável” dele em um vídeo, onde dizia amar Hitler; e por ter sido acusado de ter gritado insultos racistas e antissemitas contra pessoas em um bar parisiense. Agora, o assunto volta à tona por conta de um pedido de desculpas durante um evento educacional em uma sinagoga londrina, e a declaração de que sofre de alcoolismo.
Junto do rabino Barry Marcus, da Central Synagogue, de Londres, John Galliano confessou nervoso: “Eu sou um alcoólatra. Eu sou um viciado. Sei que isso não justifica o que falei, apesar de que nós alcoólatras e viciados não somos responsáveis por nossa doença, eu tenho que assumir total responsabilidade pelo que falei”. De terno, gravata lavanda e um cabelão amarrado para trás, o antigo diretor criativo da Dior ainda disse que “não estaria vivo” caso ainda estivesse trabalhando para grife. John relatou a pressão de criar 32 coleções por ano para a Dior, em meio às suas crises particulares.
No evento, o estilista ainda contou que costumava culpar as pessoas a seu redor dos acontecimentos negativos de sua vida. “Agora eu não tenho qualquer ressentimento”, disse o estilista, acrescentando que voltou a labutar na cena fashion e que o rabino tem papel importante em sua reabilitação. “Deus está no lugar do condutor, não eu. Antes era vontade própria, mas agora é a vontade de Deus “, finalizou, sendo aplaudido.
Artigos relacionados