Danni Suzuki está feliz da vida com a reprise de sua atuação em de “Malhação dos Sonhos”, escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm. Sete anos se passaram desde a exibição original e a atriz conta que, a partir daí, pôde tornar realidade vários sonhos de vida: “Juntei amigos e nasceu o curta-metragem “Pulso”, que eu dirigi e escrevi. Foi lançado em 2016 e me trouxe a alegria de me surpreender ganhando muitos prêmios nacionais e internacionais. Ele ficou em exibição por uma semana no cinema em Hollywood, Los Angeles (EUA), em 2019″. Agora, ela está trabalhando no meu documentário sobre crianças refugiadas. “Uma parte eu já gravei, mas ainda falta filmar bastante material. Eu sou uma grande sonhadora. Tenho planos tão grandes para meu futuro! Cada sonho está conectado a um sonho maior. A cada ano vou realizando os menores e montando a base para que o grande sonho também se realize. E esse eu tenho elaborado a cada detalhe. Acho que se um dia eu parar de sonhar, eu paro também de viver”.
Como recebeu a notícia de que ‘Sonhos’ seria reprisada?
Fiquei muito feliz, toda reprise é uma nova oportunidade de curtir novamente um personagem querido, principalmente em projetos de tanto sucesso com foi “Malhação Sonhos”. A Rosane Svartman e o Paulo Halm são grandes roteiristas e a história se mantém ainda muito atual, trazendo reflexões importantes.
Como você descreve a Roberta?
Roberta é uma caixinha de surpresas (risos). Ela é uma mulher imprevisível e essa é uma característica que torna o personagem ainda mais interessante de interpretar. A cada capítulo ela me surpreendia. Ela não tem escrúpulos e joga pesado para conquistar o Marcelo (Felipe Camargo). A cena que ela cai nos tapas com a Delma (Patrícia França) na piscina é uma das cenas que eu mais gosto. Mostra o quanto a Roberta não mede esforços para ter o que quer. E outra cena que gosto muito é quando ela conta para Delma que ela tem um caso com Marcelo. Acho que naquele momento ela mostra o quanto é venenosa. A trajetória da Roberta traz uma mensagem de esperança no final, mesmo com tudo o que acontece. Ela apronta muito, mas apesar de ter o que merece ainda consegue ter força para recomeçar. E recomeços sempre são possíveis.
O que a trama representou para você e a sua carreira?
Foi muito interessante voltar a “Malhação” e em outra personagem. Até hoje a Miyuki, da primeira temporada que fiz, é uma personagem muito lembrada pelas pessoas e uma personagem mais que especial para mim. Voltar em um projeto que eu tinha tão boas lembranças foi muito gratificante e desafiador. Foi um convite feito com muito carinho pelo Luiz Henrique Rios, diretor geral do projeto, e uma alegria gigante voltar a trabalhar com Marquinhos Figueiredo, também diretor da temporada e com quem eu tinha trabalhado no cinema. Roberta é uma personagem completamente diferente de Miyuki, traz um outro registro, e o público entendeu perfeitamente isso.
Sete anos se passaram desde a exibição original. Como você enxerga sua trajetória de lá pra cá?
Muita coisa aconteceu. Foi no meio dessa “Malhação” que comecei a dirigir meus próprios projetos. Lembro que me liberaram duas semanas no meio das filmagens para dirigir um curta que me trouxe muitos prêmios nacionais e internacionais. Logo depois fui para Los Angeles estudar, me envolvi em outros projetos, como meu documentário sobre crianças refugiadas, que filmei no Oriente Médio, fiz uma série com o diretor Flávio Tambelini, pude exercitar outras áreas dentro do mundo artístico, como escrever roteiros… E filmei “Arcanjo Renegado” interpretando a Capitão Luciana, projeto do Globoplay.
O nome da temporada é ”Malhação Sonhos”. Você se considera uma pessoa sonhadora?
Eu sou uma grande sonhadora. Tenho planos tão grandes para meu futuro! Cada sonho está conectado a um sonho maior. A cada ano vou realizando os menores e montando a base para que o grande sonho também se realize. E esse eu tenho elaborado a cada detalhe. Acho que se um dia eu parar de sonhar, eu paro também de viver.
Desde seu papel na temporada, realizou algum sonho? Quais?
Muitos! A cada sonho realizado se abrem portas para outros. Novas vontades, novas possibilidades. Na época de “Malhação Sonhos”, eu queria dirigir meu próprio filme com uma equipe profissional do cinema. Juntei amigos e nasceu o curta-metragem “Pulso”, que eu dirigi e escrevi. Foi lançado em 2016 e me trouxe a alegria de me surpreender ganhando muitos prêmios nacionais e internacionais. Ele ficou em exibição por uma semana no cinema em Hollywood, Los Angeles (EUA), em 2019. Fiquei muito feliz com o reconhecimento, que me impulsionou a continuar desbravando esse lado. Agora, estou trabalhando no meu documentário sobre crianças refugiadas. Uma parte eu já gravei, mas ainda falta filmar bastante material. Recentemente, consegui realizar meu sonho de conhecer Bali e ainda surfar nas Maldivas. Foi uma experiência inexplicável. O surfe realmente me trouxe um universo de paz e bravura muito particular; se tornou parte da minha essência e carrega minhas energias. Acredito que a maior transformação na minha vida foi conseguir realmente trabalhar intensamente, realizando meus projetos criativos, e ainda ter tempo para viajar para os lugares dos sonhos, estar com amigos, família e com meu gigante Kauai em mágicos momentos. Essa pandemia permitiu que eu conseguisse trabalhar de casa e, ao mesmo tempo, curtisse meu filhote cada minuto do dia.
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