Cauby Peixoto, que nos deixou, aos 85 anos de idade, essa semana vítima de complicações de uma pneumonia, deixou um disco pronto, que só falta ser finalizado em estúdio. O álbum é uma ode ao pianista e cantor pré-bossa-novista Dick Farney (1921-1987). Cauby era fã de Dick, um de seus primeiros ídolos, aliás. Em entrevista ao programa “Musicograma” do Canal Brasil, o cantor falou da relação de admiração: “Nós cantores sempre gostamos de imitar nossos ídolos. Quem me pintou primeiro no ouvido foi Orlando Silva. Eu queria ser o Orlando Silva de qualquer maneira, eu cantava sempre mais alto. Depois veio Farney. O Moacir (Franco) chegou para mim e falou: ‘Olha você tem que cantar o repertório do Dick Farney’”. E assim foi. Vale lembrar ainda que tributos foram a marca registrada da carreira de Cauby. Alguns deles? Cauby Interpreta Roberto, de 2009; Cauby Canta Baden, de 2006; Cauby cCnta Sinatra, de 1995; e, mais recente, Cauby Sings Nat King Cole, de 2015.
Em tempo: um show marcado para a Virada Cultural de São Paulo, no próximo dia 21, teria a apresentação de Cauby e Angela Maria – que juntos estavam rodando o país em turnê. A apresentação foi mantida, com Angela ao lado da cantora Vania Bastos, mulher do violonista Ronaldo Rayol.
Relembra aqui a entrevista que Cauby concedeu, há um mês, ao HT.
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