Escalado para “Êta mundo bom”, Ary Fontoura é pura ira com a política: “Não gosto do governo que existe, nem de quem está governando”


Prestes a estrear na pele de um fazendeiro na próxima novela das 18h da Rede Globo, o veterano disse que espera que “esse país não seja tão conturbado como está, que as pessoas tomem vergonha na cara e que os governantes vejam que são pagos pra nos governar, para nos servir, e não para servir a si próprios”

Ary Fontoura está inserido em um núcleo cômico em “Êta mundo bom”, próxima novela das 18h da Rede Globo. Fazendo graça na televisão, na vida real ele nos garantiu: a situação do país não lhe desperta sorrisos. “Minha opinião politica é a pior possível com isso aí que está estabelecido. Eu particularmente não gosto do que está acontecendo, falo mesmo, como a maioria não gosta. Não gosto do governo que existe atualmente no país, não gosto de quem está governando, não gosto de ouvir a palavra mensalão. Enfim, sou seletivo com relação a politica”, disse. Mas engana-se quem pensa que, na opinião do ator, a culpa é apenas do Partido dos Trabalhadores. “Não tenho preferência nem pela oposição nem pela situação. O Brasil precisaria mudar o sistema politico e os políticos”, opinou.

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Sem preferências partidária, Ary só espera que “esse país não seja tão conturbado como está, que as pessoas tomem vergonha na cara e que os governantes vejam que são pagos pra nos governar, para nos servir, e não para servir a si próprios”. Com tanta opinião, o que ele achou a respeito do movimento de impeachment, que começou no final do ano passado, e da petição em que diversos artistas se declararam contra? “A palavra impeachment, se for necessário, gosto de ouvir sim. Vivemos em uma democracia e, pelo próprio sistema, cada um tem a possibilidade de ter a própria opinião e tem a sua, vamos respeitar”, defendeu.

Quem também falou de política com HT foi a turma d’O Rappa. Vem ler!

Se com o novo ano, o ator espera que o país “tome jeito”, sobrou tempo para as resoluções pessoais durante a virada? “Eu particularmente não gosto dessas festas onde temos obrigatoriedade de ser feliz. Todo mundo quer ter melhor natal, melhor ano novo. Passo batido. Não pelo fato em si, o Natal é importante, lembramos de Jesus, tem religiosidade muito profunda, fazemos orações, comemos, mas tem gente que inverte esse processo, só come e não lembra. Ano novo é estranho porque quando você está comemorando o seu, os japoneses já estão um dia na frente. É uma convenção, que entramos ou não. Mas nada que um bom espumante não faça sentir alegre. Foi o que eu fiz”, brincou ele, que, há tantos anos na telinha, continua cheio de disposição e alegria a cada trabalho. “Procuro estar sempre bem para aguentar esse rojão e aproveitar a vida. Gosto muito de viver!”, declarou.