Ariadna é eliminada de No Limite: ‘Ultrapassei meu limite. Subir aquela duna me deixou traumatizada’


A primeira eliminada da tribo Carcará, a ex-BBB11 diz: “Aquela duna é muito maior do que parece pela TV. Quando estávamos andando para o outro desafio, o de achar as chaves na areia, minha pressão caiu e fiquei branca. Se não fosse pelo Chumbo e pelo Viegas, os carcarás teriam me comido viva ali (risos). Apesar de não ter a mesma força e preparo físico de outras pessoas, acho que todo mundo tem as suas limitações. Eu tive as minhas. Talvez o fato de eu estar com dor na perna e de ter passado mal logo no início fez com que as pessoas pensassem que eu era a mais fraca”

Ariadna foi eliminada de No Limite, mas mostrou garra, solidariedade e senso de grupo durante o período que enfrentou no programa. Sempre falava que tinha medo de seu sedentarismo atrapalhasse o grupo, mas encontrou forças mesmo aqui fora ter virado meme ao descer rolando a duna. Em entrevista à Globo, ela disse: “Eu ultrapassei o meu limite, fui muito além dele. Subir aquela duna me deixou traumatizada porque eu logo pensei que teria que encarar aquilo todos os dias. E aquela duna é muito maior do que parece pela TV. Quando estávamos andando para o outro desafio, o de achar as chaves na areia, minha pressão caiu e fiquei branca. Se não fosse pelo Chumbo e pelo Viegas, os carcarás teriam me comido viva ali (risos)”, disse.

Talvez o fato de eu estar com muita dor na perna e de ter passado mal logo no início fez com que as pessoas pensassem que eu era a mais fraca”, pondera a eliminada. Mas se engana quem pensa que o ‘No Limite’ é uma competição só de força, a boa convivência em grupo também é importante e, segundo Ari, esse era um dos seus pontos fortes. “No acampamento eu era muito ativa: buscava lenha, subia em árvore, encontrei o lago, ajudava na hora de fazer fogo e até ensinei o pessoal a amolar faca na pedra”, conta.

Após visitarem o Portal de Eliminação pela primeira vez, a tribo Carcará percebeu que o jogo não está ganho e que os calangos também têm “sangue nos olhos”. Na entrevista abaixo, Ariadna revela para quem vai a sua torcida e comenta os limites que conseguiu superar.

Ariadna foi eliminada de No Limite

Qual foi o momento que mais a fez vibrar?

Foi a reviravolta na primeira prova, que foi muito emocionante. Eu tinha acabado de passar mal, me recuperei e a gente conseguiu virar o jogo. Eu tinha escolhido a parte de buscar as caixas porque sou melhor na água, mas a gente não precisou nadar e aqueles caixotes estavam muito pesados. Mas foi o momento que fiquei mais feliz. Acho que a fé, ali, moveu caixas (risos).

E o maior perrengue?

Foi aquela chuva. Aquela tempestade foi horrível. Eu nunca imaginei que conseguiria dormir com goteira na minha cara, mas o cansaço era tanto que acabei dormindo. Foi um perrengue que nunca imaginei que eu passaria.

Como foi a sua relação com os outros parceiros da tribo?

Eu tive alguns desentendimentos com a Iris porque ela estava mais negativa, reclamando muito, mas ela é uma pessoa maravilhosa fora do jogo. O Chumbo é um menino cabeça, muito inteligente. A Elana era a mais carinhosa de todos e o Viegas, o mais calmo. O Gui era muito atencioso, apesar de ser um pouco atrapalhado, e o Zulu era aquela pessoa que sempre nos motivava. Eu achei que iria me estranhar com a Paula no início, mas logo reparei que era só o jeito capricorniano dela. Ela é uma menina incrível, muito forte.

E para quem fica a sua torcida?

A minha torcida fica para o Chumbo e para a Paula. O Chumbo é uma pessoa que eu gosto muito e espero que vá bem longe no jogo. E eu quero muito que a Paula chegue até a final. Ela foi uma pessoa que me ensinou muito! Aquela hora na última prova do privilégio, quando ela me arrastou, eu não estava aguentando mais. Depois ela veio me pedir desculpas, com medo de ter me machucado e tratei logo de agradecer. Foi o que me salvou! Estou torcendo muito para que ela vá para a final e ganhe! Ela merece muito, é muito “raçuda”.