Após consumação do amor proibido gay em “Liberdade, Liberdade”, personagem de Caio Blat é condenado à forca

Realmente, vai esquentar. Depois de termos adiantado que o romance de André (Caio Blat) e Tolentino (Ricardo Pereira) em “Liberdade, Liberdade” (Rede Globo) ficaria mais intenso, agora é hora de contar as consequências. A dupla, que interpreta um casal com os sentimentos reprimidos pela época em que se passa a novela, chegará aos finalmentes no dia 12 de julho. Caio Blat e Ricardo Pereira vão protagonizar a primeira cena de sexo gay da televisão brasileira na novela das 23h da Globo. E, como divulgado pelo site “Notícias da TV”, as imagens prometem ser marcadas pela intensidade na entrega dos atores. Ao jornalista Bruno Astuto, o ator português contou que será uma cena de “transgressão”. “Eu e o Caio faremos a cena da melhor maneira possível para defender os personagens. Vamos fazer como o autor escreveu”, afirmou Ricardo Pereira.

André e Tolentino na cama em “Liberdade, Liberdade” (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Pois bem. Mas a consumação desse amor não será tão simples assim. Em 1808, período em que a novela é ambientada, a relação homossexual era considerada crime com condenação à forca. E, depois da noite com André, Tolentino, atordoado com o ocorrido, procura Gironda (Hanna Romannazzi) para tentar esquecer o amado. Porém, para não perder o personagem de Ricardo Pereira, o filho de Raposo (Dalton Vigh) decide procurá-lo e tentar uma reconciliação.

E, é nesse momento de reaproximação, em que rola um beijo dos dois homens, que Gironda flagra a relação e conta para o Capitão. Como castigo, André é preso e, apesar de não negar que transou com uma pessoa do mesmo sexo, não revela que foi com Tolentino, e é condenado à forca.

Cena de “Liberdade, Liberdade” (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Apesar da omissão de seu personagem na trama, Ricardo Pereira já declarou que em casa não tem assuntos tabus com seus filhos Francisca, de dois anos, e Vicente, de cinco. “Educar os filhos é um aprendizado diário. Trato a questão da raça ou do sexo de forma natural, tudo faz parte. E aceitar o outro é a melhor coisa. Tudo cabe e devemos respeitar. Essa é a beleza da vida. Não podemos tentar modificar ninguém”, argumentou.