Por incrível que pareça, o pesadelo de Ana Hickmann ainda não acabou. Depois de sofrer um triste atentado em Belo Horizonte, onde um suposto fã invadiu seu quarto de hotel e atirou contra a apresentadora e seus familiárias, mas acabou morto por Gustavo Correa, cunhado da ex-modelo, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra Gustavo pela acusação de homicídio doloso, quando há a intenção de matar. A medida se opõe à decisão da Polícia Civil que pediu o arquivamento do processo pelo reconhecimento de legítima defesa do rapaz. Indignada com a decisão, Ana desabafou, ontem, ao programa “Domingo Espetacular”, na Rede Record.
“Que homem em sã consciência vendo a família ser alvejada não ia fazer isso? Ele ia ver de camarote todo mundo morrer? E agora nós somos culpados? Ele não é, ele é meu herói”, disse a loura, entre lágrimas. “Eu falo que se o Gustavo não tivesse dado aquele pulo na hora ele teria continuado atirando. Ele continuou atirando e só não nos acertou porque o Gustavo nos salvou. Eu tinha certeza que eu ia morrer. Quando ele colocou o 38 (arma) na minha cara e começou a fazer roleta russa, eu sabia que seria o fim. Por causa de um louco, de um psicopata que planejou todos os passos que ele deu. Eu nunca dei motivo para nenhum fã fazer isso comigo, pelo contrário. Eu sempre tratei todos muito bem”, contou ela, referindo-se ao atirador Rodrigo de Pádua.
Com toda essa confusão, o marido de Ana Hickmann e irmão de Gustavo, Alexandre Correa afirmou que sua vontade é sair do país. “Vamos ver agora um homem de bem, que trabalha desde os 13 anos de idade, que nunca fez mal pra ninguém ser julgado por homicídio? Ele não tinha chances de pensar, de raciocinar. Esse cara era um psicopata e o meu irmão é um homicida?! Está errado. Acho bom pensar o que estão fazendo porque estão enlouquecendo a minha família. O que esse promotor tem na cabeça?”, questionou. “Eu só não tiro minha família do Brasil porque eu tenho 150 funcionários que dependem da Ana Hickmann pra levar seu sustento pra casa. Só por isso eu não saio do país, pela minha condição de empresário, juro pelo meu filho”, afirmou.
Já a cunhada e assessora da apresentadora, Giovanna Oliveira, que levou um tiro durante o atentado, ressaltou a gravidade da situação vivida pela família. “Vou continuar o resto da vida com essa bala alojada dentro de mim. Meu marido não fez nada de errado, ele fez o que tinha que fazer. A gente sabe que a pessoa foi pra matar. Eu poderia ter morrido”, ponderou. Segundo a reportagem do programa, Gustavo Correa deve responder em liberdade e, se condenado, pode ir a júri popular.
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