Fábio Assunção voltou a abrir o jogo sobre um problema sério que teve com drogas, chegando a se internar em clínicas em Itapira, no interior de São Paulo, e nos Estados Unidos, à época da novela “Negócio da China”: “Isso me marca e vai me marcar para sempre, mas começo a pensar que isso até é uma coisa positiva, dá dimensão para a minha vida”, disse à “Poder” de dezembro. Para o ator, “muita gente fala sobre drogas com hipocrisia, como se fosse uma questão moral”: “O mundo está doente, tem muita coisa absurda acontecendo. (…) A humanidade nunca vai estar curada, é um processo. E eu estou em processo de aprendizagem, aprendendo todo dia a ser um cidadão melhor, a me cuidar melhor, a curtir mais o presente”.
Essa não é a primeira vez, em menos de um semestre, que Fábio volta a tocar no assunto. À “QG Brasil”, ele falou que o uso de drogas “atrapalha todas as áreas da vida de uma pessoa” e que “não é só com trabalho”, “é nas relações”: “Entorta tudo, não vale a pena para ninguém, não é bom pra ninguém, é só prejuízo, só coisa ruim”. E para ele, essa história do coitadinho que viu uma mola no fundo do poço não cola. “Eu não vejo assim, essa coisa de estar de volta. Não é de agora, que estou voltando para uma novela. Essa é uma dramaturgia que eu não compro, não me diz respeito, não é a minha história. Eu estou indo para o futuro, não estou em um looping”.
Em tempo, a Rede Globo confirma: Fábio Assunção veio faltando gravações (inclusive cenas com 60 figurantes, parte do elenco e mais de 50 profissionais de áreas técnicas) de “Totalmente demais”, novela das 19h em que interpreta um dono de agência de modelos.
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