Depois de viralizar no Tik Tok, Maria Maud colhe os louros como cantora e quer investir na carreira de atriz


Além do sucesso do single “Dengo”, a cantora deseja abrir horizontes na atuação e fala da relação com os pais famosos, Claudia Abreu e o cineasta José Henrique Fonseca. “Os meus pais sempre me apoiaram e têm o sucesso deles. Mas se eu fosse ruim, não iam querer gravar músicas. Não tem milagre, pai ou mãe [que faça isso]”, desabafa. Maria também participou no vocal da canção “584”, parte da trilha sonora da série “Bom dia, Verônica”, da Netflix

Maria Maud ainda colhe os louros do single “Dengo”, música-tema da novela “Travessia”, de Glória Perez, que se tornou viral no Tik Tok e segue na estrada para vários shows. A cantora busca se consolidar no mercado cultural brasileiro, priorizando a carreira musical. Mas, também atraída pelo mundo audiovisual, já sonha com uma carreira como atriz. Dentro de casa, ela cresceu com referências culturais diversas e, desde cedo, recebeu incentivo dos pais, a atriz Cláudia Abreu e o cineasta José Henrique Fonseca, quanto à escolha da área artística. Por isso, a carioca de 22 anos não demorou a elencar sua grande paixão de vida: a música.

Ela nos conta que acredita em seu potencial artístico e reconhece o grande apoio e as oportunidades oferecidas pelos pais. Compõe as próprias músicas a partir de muito estudo e começou a tocar instrumentos aos oito anos e a ter aula de canto aos 11. “Os meus pais sempre me apoiaram muito. Acho que isso facilita, mas não é tudo. É mérito meu. Sim, eu sou filha de pessoa famosa e tenho muito orgulho disso, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Os meus pais têm o sucesso deles, e, é claro, que influencia. Mas se eu fosse ruim, não iriam querer gravar minhas músicas. Não tem milagre, pai ou mãe que façam isso”, afirma.

Maria Maud: carreira como cantora e o ampliar horizontes como atriz (Foto: Divulgação)

A cantora disse sempre ter tido “vontade de atuar”, mas que optou por priorizar a carreira na música. Reitera que nunca se sentiu intimidada pelo sucesso dos pais no meio artístico. Costuma pedir constantes ajudas e conselhos para a mãe e para o pai. “Como que eu vou me comparar com uma pessoa como a minha mãe? Ela tem anos de carreira. Eu acho impossível, não sei me comparar. A minha mãe é uma artista que começou muito tempo antes de mim, mas, antes de ser qualquer outra pessoa, ela é minha mãe”, desabafa ao frisar que acredita estar fazendo um bom trabalho.

Maria chegou a cursar dois períodos de Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). A escolha foi motivada pelo desejo de unir as possibilidades oferecidas pelo curso à carreira musical. O interesse pela área logo se afunilou em um desejo no trabalho como produtora em obras audiovisuais. Além de participar no vocal da canção “584”, parte da trilha sonora da série “Bom dia, Verônica”, da Netflix, a moça estagiou na produção. Apesar de ter apreciado a oportunidade, admitiu perceber que não era ainda o caminho que deveria seguir. O foco era a música e fez o lançamento do primeiro álbum em maio.

Maria Maud: “Eu quero trabalhar, eu amo trabalhar, fazer shows e compor (Foto: Divulgação)

De acordo com Maria, a demora para se lançar como cantora se deve pelo desejo de se “sentir pronta” tanto na questão profissional como emocional. Ela desejava estrear no mercado apenas depois de muita preparação, planejamento e “olhando o repertório a dedo”.

Eu sou ambiciosa. Eu quero mais. Eu quero trabalhar, eu amo trabalhar. Eu amo fazer shows. Amo compor e gravar. Eu estou com muita vontade de trabalhar cada vez mais na área musical e mostrar as minhas músicas para o mundo – Maria Maud

AUTOCONHECIMENTO

Maria Maud passou, durante este ano, por um processo de emagrecimento de cerca de 40 quilos. Ela está compartilhando toda a mudança de lifestyle com os seguidores nas redes sociais, incentivando-os a praticar atividades físicas sempre que possível. Apesar da grande mudança estética, Maria disse não ter passado ainda por situações em que precisou lidar com uma “onda de hates”.

“O cancelamento gratuito para quem está ali postando uma foto ou para quem está ali cantando é de uma maldade absurda. Se você acha que o corpo de uma pessoa é feio, não fala, pensa e guarda para você, guarda para falar sobre isso na sua terapia. Não importa o que essa pessoa faz. O cancelamento e esse julgamento podem atingir muito o outro”, disse, ao ressaltar a importância de punições adequadas para posturas preconceituosas na internet.