Túnel do Tempo: Baile do Copacabana Palace faz uma ode ao glamour dos 100 anos do hotel em sinergia com futuro


No cenário, cartas de baralho em clima de “Alice no País das Maravilhas”, que, na verdade, lembravam o cassino, símbolo dos anos 20 a 40, corredores em linhas curvas psicodélicas, paredes forradas com rostos em Pop Art das grandes personalidades que já se hospedaram no Copa. Foi no palco do Golden Room que surgiu Sabrina Sato com look que evocava Marilyn Monroe (1926-1962). Um arraso. Vem conferir!

Primeiro Baile do Copa desde 2020 — em função da pandemia, duas edições precisaram ser canceladas —, a grande festa de Carnaval do mítico Belmond Copacabana Palace, que completa 100 anos, foi de arromba neste sábado. Com demanda reprimida e exaltando a maravilhosa efeméride, o hotel investiu pesado para fazer um baile dos sonhos.

Izabel Goulart, a rainha do Baile, com a fantasia ‘A Joia de Copacabana’ (Foto: Miguel Sá)

Luxuoso, na entrada do baile chegou a rolar um certo engarrafamento de vestidos de cauda, paêtes, pernas de pau (que eram atrações), arranjos de cabeça em formato de pavão e muito, muito glitter mesmo, no lobby. “Esse baile vai ser melhor do que todos os outros”, prometia o gerente de comunicação do hotel, Cassiano Vitorino.

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E assim que o segurança liberou a entrada para o “Túnel do Tempo” — tema de #100doCopa —, os convidados subiram ávidos para se esbaldar nos salões customizados, como já tínhamos entregado, em primeira mão, no nosso Instagram: havia cartas de baralho em clima de “Alice no País das Maravilhas”, que, na verdade, lembravam o cassino, símbolo dos anos 20 a 40, corredores em linhas curvas psicodélicas, paredes forradas com rostos em Pop Art das grandes personalidades que já se hospedaram no Copa. Entre elas, Liza Minnelli, Rita Hayworth e Pierce Brosnan. A surpresa foi uma Carmen Miranda holográfica, interpretada por Laila Garin, e um espaço batizado como Black Pool, uma réplica da famosa piscina exclusiva do sexto andar do hotel, que rapidamente se tornou o cenário favorito para fotos.

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Dos dois lados do salão principal, com tema cassino, um extenso banquete com frutos do mar, carnes, saladas, patês, pães, queijos e doces e, no centro da mesa, uma grande roleta que servia de palco para as dançarinas estilizadas. “Fiquei impactada com a decoração dos salões”, confessou Jade Picon, a Chiara de “Travessia”, visivelmente deslumbrada com seu primeiro Baile do Copa.

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A belíssima direção artística concebida por Gustavo Barchilon, com cenografia de Daniel Cruz, misturou Op Art e Pop Art, com o objetivo de transportar os dois mil foliões numa viagem no tempo, o que se cumpriu com sucesso. A varanda foi intitulada como 2123, mas com uma projeção de como seria o hotel daqui a um século, e o Golden Room, 1923, ano de fundação do Copa — na prática, duas festas completamente distintas dentro de uma única e grande celebração.  “Afinal, o presente é o que passa, o passado é o que fica e o futuro é agora!”, filosofava Gustavo Barchilon.

Sabrina Sato e sua icônica fantasia: conexão entre Marilyn Monroe e Barbie (Foto: Miguel Sá)

Se na varanda o clima era de um grande disco ball, com DJs tocando remixes de sucessos da música brasileira e da americana e dançarinos robóticos em vibe futurista, no Golden Room, o século passado se fez presente. Lá, a decoração, em tons pastéis, evocava os carnavais dos loucos anos 1920, com marchinhas para lá de clássicas no repertório da Banda do Cordão da Bola Preta.

#100doCopa: Sabrina Sato e Ulisses Marreiros, Gerente Geral do Copacabana Palace (Foto: Miguel Sá)

A atriz e cantora Emanuelle Araújo foi uma das convidadas do Cordão do Bola Preta e fez um medley com “Sassaricando” e “Balancê”, para deleite geral. Usando um vestido longo com uma não menos longa fenda, Emanuelle sacudiu o baile e exaltou os músicos, que cedo, no sábado, já tinham botado para quebrar no tradicional bloco. Ela era observada atentamente pelo marido, o modelo e empresário Fernando Diniz.

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Foi também no palco do Golden Room que surgiu Sabrina Sato. Com look que evocava Marilyn Monroe (1926-962), ela roubou a cena. Por lá também passou a modelo Izabel Goulart, que fez sua estreia como Rainha do Baile. “Estou muito feliz de estar aqui hoje, estou me divertindo muito como Rainha e vamos curtir, pois é Carnaval”, dizia ela no posto que já foi ocupado por Camila Queiroz, Ísis Valverde, Sabrina Sato, Marina Ruy Barbosa, Luiza Brunet, Luana Piovani, Guilhermina Guinle, Deborah Secco e Grazi Massafera.

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Já na varanda, Serjão Loroza e sua banda fizeram um som com pegada mais soul, em que transitaram entre sambas e músicas dançantes da nossa MPB. Ao lado, a parte em frente à icônica piscina do Copa era um refúgio com lounges em cor prateada e bares mais distantes do clima heavy da folia.

Nas conversas, dentro desse grande túnel do tempo, ouviam-se corações partidos vibrando ao som de “Vou Festejar”, o samba eternizado na voz de Beth Carvalho, e, claro, muitos flertes, 0 a 0, início de novos romances, porres e loucuras tornaram inesquecível mais uma noite de Baile do Copa, que seguiu frenético até o raiar do sol.