Já diziam as Frenéticas: “Dez entre dez brasileiros preferem feijão…” E não foi isso mesmo que aconteceu neste domingo? O feijão-maravilha do samba fechou o trânsito em São Conrado, no Royal Tulip, no Rio, onde Jayder Soares, o presidente de honra da Acadêmicos do Grande Rio, recebeu o público em peso para sua tradicional feijoada. E, óbvio, uma penca de artistas compareceu junto a saracoteantes foliões para esquentar os tamborins uma semana antes de a folia carnavalesca começar para valer. Aliás, ao que tudo indica, o Rei Momo tem jogado War e conquistado 24 territórios na moleza, possivelmente distraindo oponentes com as curvas de mulatas do bole-bole. Essa é a única explicação para a quantidade de agitos serpentinescos que já tomaram conta da Cidade Maravilha neste finde, tal a animação do povo. Sim, o soberano do carnaval, além de animado, deve ser ótimo estrategista porque, pelo andar da carruagem, daqui a pouco teremos um mês inteiro de carnaval, com os badalos pré-avenida pontificados no animado rega-bofe da Grande Rio. Periga acabar estendendo seu reinado até 25 de dezembro, trocando Papai Noel por uma mulatona, naquela vibe de “O Estranho Mundo de Jack”, o delicioso desenho animado de Tim Burton onde a turma do halloween se apodera do Natal. HT deu uma passadinha por lá, mergulhou o paio no caldeirão e deu um flagra na rapaziada, com direito a show de Naldo Benny. Confira!
Fotos: Zeca Santos
Christiane Torloni, maravilhosa, veio de cabelos presos, mas fez mistério e não sabe se vem no carro do iguana esse ano. Essa nossa Cristiane! Estava linda, aliás. Outra que desfilou seu sorriso-colgate foi a lindinha Monique Alfradique, toda toda. Daniela Escobar também compareceu prendendo as madeixas. Já Oscar Magrini entregou de bandeja o segredo de sua boa forma: anos de judô, muay thai, maromba, musculação, jogging, alongamentos variados. Sim, o cara é um bólido! Por isso pode encarar qualquer feijoada de cabeça, mergulhando na panela, porque, no dia seguinte, gasta todas as calorias sem pestanejar. E mais: perguntado sobre sua participação na novela de Maneco, “Álbum de Família”, confessou que ainda vai aparecer em flash backs. HT acha ótimo porque ele arrasou na segunda fase. Quanto à polêmica sobre a quantidade de novatos na produção da Globo, foi categórico: “Na primeira e segunda fases, era preciso ter um monte de rostinhos novos por conta da cronologia da coisa, ué! Essa é a história. Tava até conversando com o Matheus Solano e ele me disse que achava divertido a quantidade de talentos desconhecidos no hospital São Magno em “Amor à Vida”, mas, claro, eram médicos residentes, tinha de ser todo mundo novo, não é mesmo?”
Fotos: Zeca Santos
Solange Couto compareceu no badalo com a família e se divertiu quando alguns foliões, querendo instagrar com ela, chamavam: “Chega mais, Dona Jura!” E por que não, não é mesmo? A personagem marcou. Robson Caetano encontrou amigos da época em que era atleta olímpico e relembrou o ritmo daqueles tempos: “Eu era garotão, as coisas fluíam de outra maneira”, disse. E completou: “Hoje eu passo a batuta para a garotada, claro que existe uma renovação e acho natural. Então estou mais devagar com os agitos, mas venho este ano na Grande Rio no carro que a Carol Sampaio está organizando”. Carol, aliás, era outra que estava numa animação só. A lindinha pode – e deve! – comemorar sua ótima fase. Luis Salém foi outro que se entregou ao tico-tico no fubá. Posou para fotos sem parar, sambou no pé, riu muito, bateu papo com a galera e sacudiu o esqueleto na pista, mostrando que é adepto juramentado da animação. Isabelita de Patins estava frenética. “Isabelita, qual é a boa no carná deste ano?”, indagamos. “A alegria sempre. E os homens, claro, maravilhosos! Vou dar um roller blade no povo!!!” E o casal Nathalie Sörensen e Christian Audigier estava animadíssimo, provando que existe vida após a Ed Hardy. E põe vida nisso!
Fotos: Zeca Santos
Naldo, como sempre, deu seu showzinho à parte e pôs todo mundo para sacolejar o esqueleto com seu suingue maroto. Rebolou no palco, posou para fotos, segurou criança no colo, mordeu camiseta, deu umas reboladas espertas que levaram o mulherio mais assanhado à loucura, pintando e bordando enquanto, na plateia, os celulares flagravam cada momento. E chegou a causar um frissonzinho: cantou umas três ou quatro músicas, parou, o público achou que era pocket. Mas apaga a luz, acende a luz, apagas de novo e a batida recomeça. O povo logo se refastela: “Aaaaaaah, que bom!” E, claro, os ritmistas da Grande Rio também botaram para quebrar e o povo ficou pasmo com a quantidade de mulheres na bateria. Sim, tá tudo dominado!
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