Ampliar cada vez mais a inserção global da indústria automotiva brasileira, por meio da exportação de veículos e autopeças. O país precisa seguir este rumo. E o SENAI CETIQT, maior centro latino-americano de produção de conhecimento aplicado à cadeia produtiva têxtil, de confecção e química, e referência em tecnologia, consultoria e formação de profissionais qualificados para a Quarta Revolução Industrial, segue com muito reconhecimento ao formar a segunda turma do Master In Business Innovation (MBI) em Indústria Avançada: Automotiva 4.0, exclusivo para gestores das maiores empresas automotivas. E sempre em sinergia com as linhas de atuação do Programa Alavancagem de Alianças para o Setor Automotivo, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que habilitou-se para gerenciar o eixo de produtividade do Programa Rota 2030 para o desenvolvimento do setor automotivo no país.
Vamos reiterar: a estrutura de educação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e os Institutos de Inovação e de Tecnologia auxiliam empresas automotivas brasileiras a aumentar a produtividade em conexão à Indústria 4.0. O SENAI está entre as instituições credenciadas para gerenciar os recursos do fundo de inovação do Programa Rota 2030 com ênfase na produtividade. O Programa Rota 2030 – Mobilidade e Logística na produção, no emprego, nos investimentos, na inovação e na agregação de valor do setor automobilístico – é parte da estratégia para o desenvolvimento do setor automotivo no país e tem o objetivo aumentar a exportação de veículos e autopeças, ampliando a inserção global da indústria automotiva brasileira digital e eficiente. E, justamente, o SENAI CETIQT é o provedor de capacitação para os profissionais, considerando a excelência e a experiência dos projetos anteriores. A capacitação é uma das linhas deste grande projeto do SENAI Nacional em parceria com o Programa Rota 2030. E é aí que está inserido o MBI para preparar os tomadores de decisão da indústria automotiva que vão conduzir o processo de transformação digital.
O MBI em Indústria Automotiva 4.0 é extremamente disruptivo em termos de educação. Os alunos ao concluírem o curso saem preparados para conduzir o processo de transformação digital, tornando as indústrias mais competitivas em âmbito global, seja por inovação, geração de resultados financeiros ou resultados para a sociedade. Eles são os tomadores de decisão, conduzem grande transformações com o incentivo às tecnologias habilitadoras da sua empresa. E devemos enfatizar aqui o olhar, claro, para a questão da sustentabilidade em prol do meio ambiente no processo produtivo.
Não podemos esquecer também de uma analogia feita aqui, no site, que os tecidos high tech automotivos impulsionam também a indústria têxtil brasileira. Hoje, carro é 60% têxtil. Existem muitas partes e peças dos veículos que utilizam tecidos, não-tecidos, fibras e polímeros, que também são trabalhadas na indústria. As diferentes tipologias de tecidos e não tecidos possibilitam oportunidades de negócios. São estofamentos de bancos, porta-malas, lateral de portas, airbags, isoladores acústicos, tapetes, cintos de segurança… E a tecnologia de ponta seguindo padrões globais trabalha para que sejam capazes de suportar movimentos bruscos, altas temperaturas e durabilidade. A mudança de mindset tanto da indústria automotiva quanto do consumidor aponta cada vez mais para os tecidos técnicos e não tecidos utilizados em veículos em sinergia com responsabilidade ambiental e alta performance.
A EXPERTISE
Uma das diversas imersões dos alunos da segunda turma do MBI em Indústria Avançada: Automotiva 4.0, foi realizada no Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI), localizado na Ilha do Fundão. O ISI é estruturado em plataformas tecnológicas de pesquisa e área de inteligência competitiva, em um espaço com o que existe de mais moderno em laboratórios de Biotecnologia, Engenharia de Processos, Transformação Química e Fibras.
O evento reuniu mais de 50 alunos, que participaram de palestras, conheceram os laboratórios do Instituto e alinharam seus projetos para a apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso, no dia 18 de março, na unidade CETIQT Barra. “O grande resultado do MBA é interiorizar nesses colaboradores a capacidade de resolver os problemas reais das linhas de produção com as ferramentas que aprenderam durante o curso”, declara Paula Martini, Especialista em Educação Profissional no SENAI Departamento Nacional.
Os 14 grupos apresentaram seus trabalhos diante de uma banca composta por altos especialistas, dentre eles, Carlos Sakuramoto, Gerente de Tecnologia e Inovação da GM; Victor Gomes, Gerente da Divisão de Tecnologia e Inovação do SENAI RS; Carlos Eduardo Pereira, Diretor de Operações da EMPRAPII; e Sérgio Baltar, Professor Orientador do SENAI CETIQT. Os avaliadores ficaram impressionados com os projetos apresentados. “É uma satisfação poder participar desse momento. Fiquei positivamente impressionado com a qualidade e diversidade dos trabalhos. É muito interessante juntar profissionais de várias empresas, que muitas vezes são concorrentes, para o desenvolvimento de soluções para a indústria 4.0”, declara Carlos Eduardo.
Carlos Sakuramoto também destaca sobre a importância do trabalho colaborativo entre empresas concorrentes, revelando que os projetos desenvolvidos em conjunto beneficiam todo o país: “Todos aqui eram concorrentes, mas focaram em projetos de estruturação setorial. Esses projetos não terão aplicação para uma única empresa, mas os benefícios envolvem a todos. A empresa automobilística consegue transbordar o que foi desenvolvido para os outros setores industriais também”.
Para os alunos, que se dedicaram ao longo desses 12 meses, foi uma experiência marcante. “A pós-graduação foi muito importante para minha carreira profissional, porque eu voltei a estudar depois de vários anos, então foi um marco. Foi muito importante também a interação com a equipe, porque nosso networking aumentou consideravelmente. Trabalhar com empresas diferentes, de setores diferentes, é muito interessante, porque a gente tem visões totalmente distintas do mesmo problema, mas, no final, é sempre muito proveitoso”, pontua Eduardo de Melo Rezende, Gerente de Engenharia da Stellantis.
O curso está estruturado em cinco módulos de ensino e tem duração de 12 (doze) meses, com imersões presenciais realizadas nos institutos SENAI de São Caetano do Sul (SP), Salvador, Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro e destinadas aos temas de Indústria Avançada, Estratégia e Otimização, Digitalização, Inovação e Projetos, abordando os principais conceitos da Indústria Automotiva 4.0.
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