SENAI CETIQT e IGEM: evento lançará luz sobre bioeconomia e biologia sintética em prol do desenvolvimento sustentável


O International Genetically Engineered Machine (IGEM) é uma organização sem fins lucrativos que promove a biologia sintética como uma ferramenta para a solução de problemas globais. Fundada em 2003 no MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, a organização tornou-se a maior promotora de competições na área

O Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, integrante do SENAI CETIQT e referência nacional em PD&I para a indústria e atuando na identificação e no desenvolvimento de novos produtos e processos químicos, bioquímicos e têxteis, a partir de recursos renováveis e não renováveis, realizará um encontro dia 16, com o objetivo de lançar luz sobre os conceitos e aplicações da biologia sintética no Brasil. Em parceria com o IGEM (International Genetically Engineered Machine), o evento, além de receber diversos profissionais da área e promover a conexão entre eles, também contará com palestras, apresentações de projetos e uma visita aos laboratórios de Biotecnologia do ISI.

Sede do Instituto SENAI em Biossintéticos e Fibras no Parque Tecnológico da UFRJ, na Ilha do Fundão (Foto: José Paulo Lacerda/Divulgação)

O International Genetically Engineered Machine (IGEM) é uma organização sem fins lucrativos que promove a biologia sintética como uma ferramenta para a solução de problemas globais. Fundada em 2003 no MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, a organização tornou-se a maior promotora de competições na área. Com participação de estudantes universitários de todo o mundo, as competições – que acontecem anualmente – têm como objetivo resolver problemas nas áreas de saúde, meio ambiente, energia, agricultura, entre outras.

A Biologia Sintética é uma ferramenta que permite combinar conhecimentos de Biologia e Engenharia para construir novos sistemas biológicos ainda não existentes na natureza. A partir do entendimento e estudos do funcionamento da natureza, é possível otimizar rotas metabólicas e propor sistemas mais eficientes e sustentáveis. Desta forma, uma Bioeconomia baseada na biodiversidade local e construída com a aplicação de Biologia Sintética pode contribuir para o cenário que o Brasil vem desenhando internacionalmente.

As soluções inovadoras da bioeconomia, em especial aquelas provenientes do uso da biotecnologia industrial, fornecem uma contribuição vital na transição das atuais práticas econômicas não-sustentáveis, para sistemas industriais renováveis – a economia circular e de base biológica – aliando inovação e sustentabilidade para a solução dos principais desafios globais.

No decorrer do evento, a equipe Osiris Rio UFRJ, que participou das competições promovidas pelo IGEM em 2022, terá a oportunidade de apresentar o projeto que desenvolveram. A equipe obteve uma medalha de prata no IGEM Design League e ainda chegou a ser finalista tanto do Grand Prize, que premia os três melhores projetos, quanto do prêmio de Melhor Projeto Empreendedor. Atualmente, a equipe está trabalhando no desenvolvimento do DiagSyn, um dispositivo multi-diagnóstico que é capaz de detectar e diferenciar arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya.