“Gente, eu sou uma Karlashian”. Esse foi o clima do editorial de Fabiana Karla para o site HT. Fotografado na maravilhosa suíte do Royal Tulip, em São Conrado, a atriz mostrou que é muito mais do que a badalada personalidade norte-americana. Aquela dos milhões de seguidores e símbolo de publicidade, sabe? Pois bem. Nossa versão brasileira, direto de Pernambuco, tem o calor e a alegria do povo brasileiro, o sotaque arretado do nosso Nordeste e a alegria que dinheiro e nem seguidor pode comprar. Foi isso o que ela nos mostrou em uma entrevista super especial que acompanha as fotos de mais um editorial exclusivo do HT. Nos cliques, Fabiana Karla posou para as lentes de Vinícius Mochizuki com beleza de João Paulo Rodrigues e styling de Raphael Brick. Delicie-se!
Já são mais de 20 anos de carreira. Dos teatros amadores de Pernambuco para o sucesso na televisão de todo Brasil, Fabiana Karla coleciona experiências em sua trajetória artística. E nem sempre linear. Agora, por exemplo, a artista nos surpreendeu com uma habilidade até então não muito conhecida. Além de atriz e humorista, Fabiana mostrou que também é cantora. Um dos 14 talentos participantes da primeira temporada do “PopStar”, novo formato de reality musical desenvolvido pela Globo, ela chegou até a fase semifinal, sendo a última participante a ser eliminada antes da grande final, que ocorre neste domingo, 10. Sobre a experiência que revelou sua super voz para o Brasil inteiro, Fabiana Karla não escondeu a emoção e a felicidade com a oportunidade. “Foi um convite que veio em um momento que eu não esperava que fosse ter a música invadindo a minha vida de uma maneira tão avassaladora. Mas eu acho que tudo ocorre no momento certo. Eu sempre tive essa paixão musical na minha vida. Até por que, eu venho de um celeiro muito forte que é Pernambuco”, contou.
Mas não foi de hoje que Fabiana Karla deixou a música invadir a sua vida e sua carreira. Aliás, a cantriz, como se define nesta combinação de cantora e atriz, acredita que o convite para o “PopStar” possa ter sido consequência – até indireta – de seu mergulho na música. Antes do reality, Fabiana viajou o país em turnê com o espetáculo “Nessa Mesa de Bar”, em que cantava os sucessos de Reginaldo Rossi no teatro. “Nesse projeto, eu fiquei muito tocada pela música e descobri uma nova paixão em mim, que é cantar. Eu passei a perceber que a minha motivação maior para esse musical era ir ao teatro para cantar do que para interpretar”, lembrou Fabiana Karla que, para esta experiência próxima da música, precisou encarar um obstáculo social. Como nos contou, apesar de amar a possibilidade de cantar como profissão, a artista mantinha um pé atrás por acreditar que não seria bem aceita. “O Brasil não recebe bem artistas múltiplos e eu me sinto um pouco assim. Eu tenho várias habilidades e, por isso, não me rotulo apenas como atriz. Eu sou uma artista. Se eu tiver um olhar para escrever, para dançar ou para dirigir, eu vou. Então, eu reconheço que tenho várias gavetas para abrir e explorar. Porém, na minha opinião, o Brasil não está preparado para isso. Por isso eu sempre adiei”, disse.
Até que chegou o convite para o “PopStar” e Fabiana Karla não hesitou em se jogar de cabeça. “Eu acredito que a gente saiba fazer tudo na vida, mas há algumas habilidades em que somos melhores. Como eu queria explorar minha veia musical de uma maneira em que eu pudesse me apresentar, eu preferi estudar antes para que eu estivesse apta para essa exposição. Até em respeito com quem vive de música, eu tinha que ter essa preparação para invadir a profissão de tantos companheiros. Então, no ‘PopStar’, eu dizia que eu estava me sentindo muito abraçada e pedindo licença aos meus colegas músicos e cantores para me apoderar um pouco dessa arte”, contou Fabiana Karla que considera este intercâmbio de habilidades uma troca saudável no ambiente artístico. “Assim como a gente recebeu muito bem Ivete em ‘Gabriela’, eu queria não me sentir invadindo no programa. Para isso, eu adiei. Mas, assim, consegui me organizar para que, quando esse momento chegasse, eu estivesse pronta para honrar o convite”, completou.
E ela fez bonito. Apesar de não ter chegado à grande final, Fabiana Karla se destacou durante todos os domingos em que se apresentou no palco do “PopStar”. Segura e cheia de talento, a cantriz foi responsável por exaltar a cultura nordestina, mas sem se restringir a isso. Em seu repertório, Fabiana Karla combinou clássicos de grandes nomes de Pernambuco, como Alceu Valença e Dominguinhos, com hits contemporâneos de Marília Mendonça e Anitta, Simone e Simaria. “É uma honra poder mostrar para as pessoas a grandiosidade desses artistas que saíram do Nordeste para o mundo e hoje podem ser ouvidos por qualquer gringo. Eu acho que o único ponto pelo qual estamos podendo nos orgulhar hoje em nosso país é a música. Nós temos uma variedade enorme, mas com raízes lindas. Então, eu acho que temos que respeitar todos os estilos que estão surgindo na atualidade, mas, principalmente, os ritmos que são da nossa história”, disse Fabiana que, mesmo assim, não se limitou a cantar sucessos de sua terra. Em sua participação no “PopStar”, ela também surpreendeu quando escolheu Madonna para sua apresentação. “Eu saí da minha zona de conforto, porque não queria cantar só para o Nordeste. É claro que a gente traz as nossas influências, mas eu quis ir um pouco além”, explicou.
Apesar da entrega, Fabiana Karla não estará presente entre os seis finalistas no próximo domingo. Porém, no caminho que a levou até a semifinal, a artista colecionou motivos para não abrir mão de seu talento como cantora. Aliás, a avaliação foi outra questão interessante nesta primeira temporada do “PopStar”. Para analisar a apresentação dos talentos participantes, o programa convocava a cada semana um super time de gênios da música brasileira para julgar as performances. Sobre esta experiência, que inclusive gerou muitos comentários nos bastidores do programa, Fabiana Karla acredita que não tenha havido uma cobrança excessiva por parte dos especialistas – como são chamados os convidados do júri. “Quando eu recebo as avaliações, eu fico extremamente tocada de estar ouvindo a opinião de pessoas que eu admiro muito. O que é Baby do Brasil? Fafá de Belém? Todo mundo ali me ouvindo e falando da minha voz. Então, são pessoas eu respeito muito e que podem dizer o que quiserem”, contou.
Nessa mistura de talentos, grandes artistas como convidados e performances de tirar o fôlego, o “PopStar” parece ter sido uma combinação positiva para a grade da emissora. De acordo com Fabiana Karla, o novo programa veio potencializar uma característica do domingo que havia ficado esquecido com o tempo. “A gente está cumprindo uma missão que antigamente era restrita ao último capítulo de uma super novela: reunir todos na frente da televisão. O domingo está com outro sabor desde a chegada do ‘The Voice‘ e ‘The Voice Kids‘, por exemplo. Agora, as pessoas se preparam para estarem na frente da TV no domingo”, analisou a atriz que ainda destacou o fato de o programa ter revelado outras vertentes de nomes já conhecidos da nossa cultura. “O público está podendo conhecer uma habilidade que não sabia que eu e os outros participantes tínhamos. Na verdade, nem eu sabia. Por causa do programa, eu me dediquei cada vez mais e estudei muito. Eu tinha fonoaudióloga, falava baixo, não saía à noite para meu ouvido não ficar machucado e nem pegava friagem. Eram cuidados que eu tinha para preservar meus instrumentos de trabalho”, contou Fabiana Karla que destacou a importância de respeitar e honrar esta oportunidade.
Aliás, chance esta que renderá bons frutos para Fabiana Karla. Com o sucesso do “PopStar”, a cantriz contou que está montando o espetáculo “Identidade”, no qual irá transformar em um show as apresentações de domingo do programa. O projeto foi um pedido de seu público, que ficou curioso em ouvir mais do que Fabiana Karla tinha para cantar. “Eu estou tão encantada com a música, que estou permitindo que as oportunidades ganhem força e se tornem projetos maiores e super legais. Hoje, eu estou vivendo um momento de salvação. Eu sou entretenimento e estou vivendo uma arte altruísta. Por isso, quero ser o respiro de pessoas que estejam sofrendo”, disse sobre o projeto que ganhará forma agora que Fabiana Karla deixou o “PopStar”.
No entanto, este está longe de ser o único projeto da carreira da artista neste momento. Apesar da dedicação à música, Fabiana Karla faz jus à personalidade escorpiana e já tem diversas outras ideias organizadas. Este mês, a atriz tem uma viagem agendada para Marte. Calma, só na ficção. Sucesso inquestionável e grande responsável pelo sucesso da carreira de Fabiana Karla, Lucicreide virará enredo para o cinema. Em setembro, a personage, que foi unanimidade no Zorra Total entre 2014 e 2015 invade a telona no longa “Lucicreide vai a Marte”. “Foi um encontro muito feliz que eu tive com o Rodrigo César, que dirige um programa de televisão no Recife e me conhece há muitos anos. Ele estava com uma super vontade de fazer um trabalho comigo e pegou um avião para me encontrar fora de Pernambuco e me apresentar um projeto que ainda não sabíamos o que era. A única ideia que ele tinha era de colocar a Lucicreide na tela grande”, lembrou Fabiana que mergulhou no projeto, mas com uma condição. “Eu só tinha interesse de brincar com a personagem se fosse para ela ir para um lugar que ninguém conheça. Atualmente, eu tenho percebido que as histórias estão muito parecidas e os cenários se repetindo muito nas artes. Por isso, eu queria algo diferente”, explicou.
E esse quesito diferente já tem endereço certo. Nas gravações, Fabiana Karla irá para Orlando gravar na Nasa com assessoria do astronauta brasileiro Marcos Pontes. Muito luxo, né? Quer dizer, luxo apenas nos bastidores. Na história, Lucicreide mantém sua personalidade divertida e ingênua que inspirou Fabiana Karla a criar esta empregada arretada. “A Lucicreide é a homenagem mais sincera que eu fiz a todas as mulheres que me rodearam desde criança. É um brinde às nordestinas como minha avó, minhas tias, as lavadeiras que iam para a minha casa, as babás que cuidaram de mim e todas aquelas que passaram pela minha vida”, contou a atriz que no filme se preocupou em manter a inocência da personagem na história. “Ela tem uma linha muito tênue da ingenuidade dela. Quando a gente vê a personagem chorando, temos vontade de rir. Porém, precisamos entender o porquê de ela estar chorando. E, no momento em que a gente entende o motivo, nos compadecemos. Então, ela tem essa pureza de alma que eu quis retratar a partir do que eu via nessas mulheres que me cercaram”, completou Fabiana que associou a personalidade de Lucicreide às chanchadas do tempo de Oscarito.
Em um projeto tão importante para sua vida pessoal e profissional, Fabiana Karla tem ainda mais um ingrediente para esta receita de sucesso dos cinemas. “Lucicreide Vai a Marte” é o longa com maior investimento fora do eixo Rio-São Paulo com um orçamento de quase R$ 6 milhões, como foi divulgado pelo site NaTelinha. “Eu nunca recebi nenhum convite para fazer filme na minha terra. E eu sou uma pessoa que esperneio um pouco. Quando não me dão, eu vou buscar. Por isso, quando eu recebi um projeto de filme, eu decidi que teria que ser em Pernambuco. E aí, eu fui buscar apoio para que conseguisse rodar um longa fora de Rio e São Paulo”, contou a atriz que no filme também assume a posição de produtora executiva. “É um momento em que eu estou me aventurando, mas sempre com muito empenho. Eu posso até parecer engraçada, porém, sou extremamente séria em tudo o que eu faço. Na vida, tem oportunidades que não podemos deixar. Eu sou escorpiana e gosto que tudo seja extremamente organizado. Até a minha bagunça tem ordem. Então, eu me empenhei muito neste projeto e, como produtora executiva, tive que fazer malabarismos para poder seguir com este filme. É o momento em que eu estou colocando a Lucicreide, que me abriu tantas portas, em uma nova esfera”, relatou.
Nesta posição, Fabiana Karla ficou ainda mais próxima do cenário complicado pelo qual a cultura nacional está passando. “Não foi fácil. Mas eu acho que quando tudo está organizado e a gente consegue bons parceiros, os caminhos se abrem. Eu não sou uma pessoa de projetos engavetados. Então, quando eu mergulho em uma ideia, eu já preciso estar cercada de um bom time. Fora que eu acho que os meus produtos são interessantes para a sociedade. Quando a gente tem o que oferecer, o interesse se acentua nas pessoas”, apontou a atriz que afirmou que a cultura nunca será desvalorizada. “Quem atrapalha são os governantes nesta época maluca que estamos vivendo. Eu não me envolvo em política de jeito nenhum porque é preciso ter embasamento para falar. Particularmente, eu preferi ficar alienada politicamente porque as pessoas estão se agredindo por questões que elas não vão resolver. Nós não temos escolhas. Não é bom nem de um lado e nem do outro. Então, se eu não estou embasada para falar, eu prefiro ficar calada. O voto é algo muito particular, é secreto. E eu ainda preciso estudar muito para estruturar as minhas convicções”, argumentou Fabiana Karla que, além do filme estrelado por Lucicreide, ainda estreia o longa “Pitada de Sorte” neste segundo semestre com sua primeira protagonista no cinema.
E ela não para. Mesmo! Se na política Fabiana Karla não é ativa publicamente, na valorização do Nordeste e no bem-estar humano ela não foge à raia. Em maio, a atriz lançou o livro “Gordelícias”, em parceria com as amigas a artistas Mariana Xavier, Cacau Protásio e Simone Gutierrez. “O movimento Gordelícias é um grupo de bem-estar e empoderamento, mas não necessariamente das gordas. Eu não quero segmentar nada. Já tem tanta lacuna para a mulher no mundo que, se a gente ainda dividir entre as gordas e as magras e as altas e as baixas a gente só piora. Todas nós somos mulheres e seres humanos”, explicou Fabiana que disse que o projeto nasceu de uma percepção pessoal das quatro empoderadas. “A gente sentiu essa necessidade em um momento em que algumas pessoas estavam muito intolerantes com quem é gorda ou tem um corpo diferente deste padrão que inventaram. Era uma agressão gratuita por causa do número que aparecia na balança. Foi então que nós quisemos dividir as nossas alegrias, histórias e micos como uma forma de ser um respiro para quem sofre com essas exigências ridículas”, lembrou a atriz que se apresentava nas redes sociais como Barbie Fat e apenas mudou de identidade para conseguir ganhar o selo de verificado dos perfis.
Como público alvo, as Gordelícias têm as jovens que se cobram por esses padrões impostos pela sociedade. Mais do que empoderar as mulheres que estão, de uma forma ou de outra, acostumadas com essa situação, o quarteto quer mostrar às meninas que não há mal nenhum em ter mais curvas do que a amiga do lado. “Eu penso muito na garota que está começando a vida e vai achar que o que o mundo está reclamando é a verdade. Não é por aí. A gente precisava empoderar essa pessoa para que, sozinha, ela conseguisse ter fôlego para levantar as suas bandeiras e seguir o caminho que ela quisesse”, disse Fabiana Karla que comentou o uso do adjetivo gorda nos tempos modernos. “Eu acho que depende muito da boca de quem diz e do ouvido de quem escuta. Às vezes, até um ‘querida’ pode ter uma conotação ruim”, pontuou.
O fato é que, como Fabiana Karla já disse, mais do que exaltar as curvas, o movimento Gordelícia quer valorizar o bem-estar. “A nossa motivação foi conseguir estimular nas pessoas um amor próprio que nos possibilitou construir nossas vidas. Nós quatro somos muito bem resolvidas. Mas também, em momento algum, a gente assinou um contrato que nos obriga ser gorda para sempre. A gente acredita que precisamos ser felizes da forma que achamos melhor”, destacou Fabiana Karla que, atualmente, está fazendo dieta e compartilhando suas refeições e atividades nas redes sociais. “Eu nunca fiz apologia à gordura, eu sempre exaltei o bem-estar. Na minha vida, eu já tive muitas amigas gordas que se limitavam para ver se emagreciam. Eu nunca fui assim. Para mim, quanto mais eu me vestir bem e me achar bonita, mais eu vou querer cuidar de mim. Então, quem diz que eu estou traindo o movimento está perdendo tempo. Eu sou uma mulher de 93kg que ainda sou gorda. Mas eu tenho os meus desejos e conheço os meus limites. Hoje, eu me sinto melhor com as minhas formas e mais inserida dentro dos meus valores”, argumentou.
No entanto, apesar da personalidade empoderadora de Fabiana Karla, a atriz contou que não se considera feminista. Em tempos de múltiplos movimentos sociais, tais como o da mulher e o contra os padrões, ela explicou que não se reconhece dentro das bandeiras levantadas pelo grupo. “Para mim, as pessoas deturparam muito o conceito de feminismo. Recentemente, o meu primo foi jantar com uma menina, puxou a cadeira como gentileza e ela se sentiu ofendida por achar que ele não a considerava apta para isso. Mas, na minha opinião, não é o ato de puxar ou não uma cadeira que faz dela menos mulher. Então, eu me considero respeitosa às diferenças, mas também ao meu bem-estar. Eu ainda gosto do homem que abre a porta do carro e de gentilezas como essa”, explicou Fabiana Karla que foi categórica ao afirmar que não levanta bandeira de nada.
No entanto, apesar de não se reconhecer nos movimentos contemporâneos, Fabiana Karla se definiu como fã do diálogo. Mãe de três filhos, ela garante que em casa de ferreiro o espeto não é de pau. Assim como ela, os herdeiros também são bem-resolvidos e esclarecidos com essas questões. “Eu criei os meus filhos de longe, porque eu estava no Rio de Janeiro e eles no Recife. Mas, mesmo assim, nós sempre tivemos algo muito bom que é uma qualidade de alma e de diálogo. Fora isso, eu me considero muito atenta porque sempre identifico quando algo não está bom. E isso é muito por causa do meu trabalho, já que eu mexo com as emoções das pessoas o tempo todo”, disse a atriz que busca fazer diferente com eles de como foi sua vida. “Uma das minhas maiores tristezas foi ter conhecido a alimentação saudável em um momento tarde da minha vida. Eu já tinha uns 30 anos quando passei a entender a importância dos nutrientes. Mas, ao contrário de mim, eu sempre busquei cuidar dessa alimentação deles. Tanto é que eu tenho um filho vegano”, contou.
A gastronomia ainda ganha espaço em mais um projeto da carreira de Fabiana Karla. Em breve, a atriz garante a posição de autora literária em seu extenso currículo com o lançamento do livro “Mães com Açúcar”, que mistura a maternidade e o alimento. “É um livro de receitas disfarçado que eu estou escrevendo. É uma ode às avós, que são mães com açúcar”, explicou Fabiana Karla sobre o conceito do livro que reúne diversas lembranças em forma de quitutes das vovós. “Na minha memória, eu lembro muita da mesa que minha avó fazia e das xícaras de porcelana que ela ficava passando de uma para outra para esfriar um pouco o café com leite. Então, quando eu sinto esse cheiro, eu logo lembro da casa da minha avó. Isso ficou dentro de mim de um jeito tão especial que eu amo café com leite e até hoje eu só como em temperatura morna”, contou Fabiana Karla que, ainda na literatura, irá lançar o livro infantil “O Rapto do Galo” sobre o folclore pernambucano. É muita carne de sol com macaxeira para aguentar essa energia arretada, hein? Viva Fabiana Karla, viva Pernambuco!
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