Samantha Schmutz fala sobre novo filme, novo programa, sonhos na carreira e diz: “Meu maior prazer no palco é como cantora”

Samantha Schmutz é um nome que despontou no cenário da comédia nacional desde que começou a interpretar o Juninho Play, no antigo “Zorra Total”. Dali, ela foi para um dos maiores sucessos na programação da Globosat: o “Vai Que Cola”, exibido pelo Multishow, onde atua ao lado de Paulo Gustavo, Fiorella Mattheis e Marcus Majella interpretando Jéssica, a garota de cabeça quente e temperamento curto do sitcom. O sucesso foi tanto que ela conseguiu um programa só para si, o “Não tá fácil pra ninguém”, onde mistura comédia com números musicais, esses últimos acompanhados pela banda Brasov.

Jéssica, personagem de Samantha Schmutz no “Vai que cola”, ganhará um programa só seu na grade do Multishow (Foto: Divulgação)

Mas humor não é o único trunfo de Samantha Schmutz. No ano passado, HT teve o prazer de conferir um dos shows autorais da moça, nos quais ela solta o gogó em hits de gente como Amy Winehouse, Beyoncé, Criolo etc., também acompanhada pela Brasov. E, em entrevista exclusiva, a atriz e cantora comenta que música é a vertente que a deixa mais feliz e confortável no palco: “O que me dá mais prazer mesmo é cantar”.

Prestes a estrelar seu primeiro longa-metragem, “Tô Ryca”, e participar de sua primeira novela na Rede Globo, “Totalmente demais”, na faixa das 19h, a artista fala ainda sobre seu novo filme, um spinoff de sua personagem no “Vai Que Cola”, os planos para o futuro e a paixão pela música, a qual ela mostra nesta sexta-feira (29/5), no palco do Teatro Rival, onde fará um show com aquele mesmo repertório esperto instigante. O bate-papo, na íntegra, você lê abaixo:

HT: O último ano foi bastante produtivo para você. Quais os projetos que você tem tocado ultimamente?

SS: O filme do “Vai que cola”, que chega aos cinemas em 1º de outubro, a terceira temporada do programa e um spinoff da Jéssica, minha personagem. Ainda não sei exatamente como vai ser o formato desse último, porque não conversei com o Multishow e o ritmo de gravações está bem puxado. Tenho também o “Tô Ryca”, que deve chegar aos cinemas mais para o fim desse ano. E, paralelamente, tenho feito alguns shows como cantora.

HT: E como tem sido conciliar a carreira de cantora com a de atriz?

SS: A minha carreira de atriz continua sendo mais forte do que a de cantora, mas eu amo muito cantar. Me dedico muito, faço muitas aulas, pesquiso muitas referências… realmente, eu amo cantar. Por enquanto, vou levando uma paralelamente à outra, e o rumo que a trajetória de cantora tiver que tomar, ela tomará.

Samantha Schmutz se apresenta nesta sexta-feira no Teatro Rival e declara: “Meu maior prazer no palco é como cantora” (Foto: Ricardo Ferreira)

HT: Você toparia fazer um musical, por exemplo?

SS: Claro! Unindo teatro e música então, adoraria. Mas, no momento, estou mais focada em fazer outros trabalhos no cinema e na tevê, e mantendo o lado cantora paralelamente.

HT: E qual a história exatamente do filme “Tô Ryca”?

SS: Não é exatamente um remake, mas é baseado em um conto americano chamado “Brewster’s Millions”, que já foi até estrelado pelo Richard Pryor, em 1985, e chegou aqui com o nome de “Chuva de Milhões”. No filme, o Richard faz um jogador de beisebol que ficou milionário, mas nós adaptamos a história para o Brasil e eu vivo uma frentista que passa perrengue, e acaba mostrando mesmo a realidade da maioria dos brasileiros.

HT: Você toparia fazer um show de stand-up, por exemplo? 

SS: Faço mais comédia de personagem. Eu, ali no palco, de cara limpa, nunca fiz e não sei se domino isso. Prefiro fazer em um personagem mesmo.

HT: E qual te dá mais frio na barriga: subir ao palco como cantora ou como personagem?

SS: Frio na barriga eu não tenho, porque me preparo muito para subir ao palco nas duas coisas. Claro que eu sempre fico ansiosa imaginando se tudo vai dar certo, mas acho que o que me dá mais prazer é como cantora.

HT: E se você pudesse fazer uma colaboração com alguém, quem seria?

SS: Criolo! Para mim, ele é o maior artista da música hoje em dia. Acho que ele sabe muito bem unir o entretenimento com a política.