#SaiaDaCaixa de Helen Pomposelli com Tanise Teruszkin, fundadora do espaço Yaalom , que mistura criatividade com autoconhecimento


A psicóloga com especialização em Psicologia Clínica e em Psicologia Junguiana, Arte e Imaginário, também tem formação em Arteterapia e em Terapia Cognitiva Comportamental e é fundadora do Espaço Yaalom, Centro de Psicologia e Arteterapia, no qual atende. Vem ler a história dela!

*Por Helen Pomposelli
Coach de imagem, auto-conhecimento e comunicação

(Foto: Rodrigo Teruszkin )

“Acredito que para sermos felizes é necessário nos autoconhecermos e nos autorresponsabilizarmos pelas nossas vidas. Isso é essencial para atrairmos pessoas e situações que tem a ver conosco, a fim de vivermos uma vida autêntica e genuína que valha a pena ser vivida”. É assim que o Saia da Caixa começa! Conversei com Tanise Teruszkin Wiedermann, escorpiana de 42 anos, de Porto Alegre, que veio de carro para o Rio com seus pais, com dois anos de idade. “Dos 10 aos 22 anos morei com a minha família em Israel. Depois de casada, aos 24, morei um ano em Miami. Acho que essa variedade de culturas nas quais convivi, aliada às diversas situações pelas quais passei na minha vida familiar, me fizeram pensar sempre muito Fora da Caixa”, lembra.

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Tanise está preparando seus próximos projetos: um workshop Café com cartas e um grupo de autoconhecimento para mulheres. A psicóloga com especialização em Psicologia Clínica e em Psicologia Junguiana, Arte e Imaginário, também tem formação em Arteterapia e em Terapia Cognitiva Comportamental e é fundadora do Espaço Yaalom, Centro de Psicologia e Arteterapia, no qual atende. “A primeira faculdade que cursei foi Administração de Empresas. Me formei e cheguei a trabalhar num banco de investimentos, na área de telemarketing durante dois anos. Era um trabalho repetitivo, maçante e no qual não via nenhuma perspectiva futura. Comecei a fazer terapia e a me autoconhecer e foi aí então que a minha vida deu uma guinada! Comecei literalmente, cada vez mais, a pensar fora da caixa…A minha experiência me ensinou que as pessoas são diferentes e que cada um tem que fazer o seu próprio caminho…Acho isso muito difícil na nossa cultura, pois temos que tomar a decisão a respeito da nossa profissão ainda muito cedo, quando nos conhecemos pouco e ainda somos bastante influenciados pela família”.

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(Foto: Rodrigo Teruszkin )

Certa da importância de trabalhar na terapia com as imagens trazidas pelo paciente, foi assim, que em 2014, num Congresso Latino Americano de Arteterapia, Tanise conheceu a SoulCollage. “É um método de autoconhecimento e crescimento pessoal, que faz uso da psicologia e da arteterapia. Ele foi criado pela americana Seena Frost na California, nos anos 80. Sua teoria é fundamentada na Psicologia Junguiana de Carl Gustav Jung, na Psicologia Arquetípica de James Hillman e na mitologia de Joseph Campbell. “Através de uma metodologia específica de colagem, a pessoa aprende a fazer cartas para diferentes aspectos seus, conscientes e inconscientes”, explica Tanise, que em 2016 se tornou facilitadora de SoulCollage e Coordenadora Regional dos Facilitadores Rio de Janeiro. “Estou encantada com os resultados do método, tanto na minha prática clínica, como na de meus colegas. Foi isso que me levou a escrever a minha última monografia para a PUC-Rio. Hoje em dia, divido o meu tempo entre o atendimento a pacientes e cursos e workshops de SoulCollage® e de Autoconhecimento e Autoempoderamento de Mulheres”, destaca.

(Foto: Rodrigo Teruszkin )

“Acredito no imenso poder da imagem. Para mim, uma imagem vale mais do que mil palavras! A imagem, assim como o símbolo, é múltiplo. Seu significado varia de pessoa para pessoa. Cada um compreende e/ou interpreta de uma forma”, afirma Tanise, antes de completar: “Acho que o meu maior desafio é equilibrar a minha parte profissional com a minha parte pessoal. Sou muito perfeccionista e às vezes sinto que não estou dando conta”. Conselho “Saia da Caixa”: “Confie em você e na sua intuição. Use livremente a sua criatividade, sem esperar o reconhecimento dos outros. Porque esse reconhecimento pode nunca vir e você pode deixar de viver a sua vida! Quando você se sentir estagnado, se reinvente! Às vezes bastam pequenos gestos.Nem todos precisam de terapia, mas na maior parte dos casos, ela é de grande valia”!

Adorei, muito obrigada Tanise!

@espacoyaalom