A comediante e atriz Sabrina Korgut é de uma época na qual pular Carnaval tinha uma conotação diferente. Ela cansou de se fantasiar para ir a blocos que tocavam as tradicionais marchinhas e sambas-enredo e, por isso, existe um estranhamento de sua parte ao curtir as festas atuais que apresentam diversos estilos musicais para todos os gostos. No entanto, a maior diferença que enxerga é o aumento que estas festas nas ruas ganharam e as consequências que trouxeram para a cidade. “O Rio de Janeiro precisa de mais estrutura para receber os blocos de Carnaval, um pouco mais de ordem, porque infelizmente as pessoas acabam extravasando demais, depredando os lugares e deixando muita sujeira. Este ponto é muito negativo. No entanto, sou muito a favor das brincadeiras nesta época do ano”, informou a artista, que aproveitou o sábado da ressaca de Carnaval para comer uma boa Feijoada das Campeãs, no Rio Othon Palace.
A atriz marcou presença na Sapucaí nos dois dias de desfiles do grupo de acesso e aprovou a tendência de um fevereiro mais crítico e questionador. “O Carnaval é um momento de celebração onde o povo extravasa tudo aquilo que segura o ano inteiro. Estamos passando por anos difíceis de desemprego, erros na administração do país, falta de saúde e segurança. Acho que este período vem para o povo poder lavar a alma e meter o pé na jaca. No entanto, acho que às vezes seria melhor ter mais moderação, mas entendo que as pessoas precisam gritar um pouco de liberdade”, considerou. A artista já esteve no elenco de Pé na Cova e Malhação.
Nos dias restantes de folia, a artista aproveitou o tempo extra para sair da cidade e ir para a serra, em Petrópolis, Rio de Janeiro. A ideia era recarregar a bateria antes no ‘ano novo’ brasileiro. “Sempre gosto de aproveitar esta época do ano para tirar alguns dias de folga para descansar e me reconectar. Como trabalho com teatro musical, eu preciso me dedicar e me preparar muito. Sendo assim, é sempre bom me afastar e poder voltar com tudo”, informou.
Atualmente, a Sabrina está em cartaz com o espetáculo Cauby! Cauby! Uma Lembrança, ao lado do Diogo Vilela. “Estou tendo a oportunidade de interpretar a Ângela Maria e estou fazendo disso uma homenagem para esta grande diva do cancioneiro brasileiro”, comemorou. A peça ficará mais um mês em cartaz. Depois disso, o resto do ano ainda é incerto para a atriz que possui muitos planos na manga. “Tenho outro projeto meu em pauta para o segundo semestre, mas não deixa de ser um grande ponto de interrogação, porque vivemos em um momento complicado economicamente. Está difícil de conseguir patrocínio, mas o importante é não perder as esperanças. Como artistas, só depende de nós fazer acontecer. Pensando desta forma, iremos fazer da cultura um instrumento de educação para poder levar alegria para as pessoas”, criticou.
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