Mariana Ximenes está a mil. Festival Feminista, Festival de Gramado e nova série da Globo são alguns dos compromissos que passaram por a sua agenda recentemente. O site HT bateu um papo exclusivo sobre todas as recentes empreitadas da atriz. Ela marcou presença no 46º Festival de Cinema de Gramado em razão da estreia oficial em solo brasileiro do filme , O Grande Circo Místico, de Cacá Diegues, no qual interpreta uma trapezista. Na trama, ela vive o poder de uma mulher forte que já encarou muitos problemas e dificuldades ao longo da vida. “A Margarete é uma mulher que foi estuprada e foi muito reprimida ao longo de sua vida. Para apaziguar esta sua tristeza da alma, ela provoca uma dor física. Joga vela na sua pele e se tatua para marcar estas coisas ruins. É um exemplo que nós não devemos seguir”, comentou. Vem conferir tudo!
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Para estar em Gramado, ela precisou de uma folga nas gravações da nova série da Rede Globo, Ilha de Ferro. A sua participação na produção começou na semana passada e sua personagem fará par romântico com o de Cauã Reymond. Sendo assim, os dois atores comemoram três projetos nos quais interpretam um casal. “Ele é um ator formidável, que se desafia o tempo todo. Para ter um jogo cênico bom, isto é essencial. Precisamos de bons atores e generosos como ele”, comentou.
A trama vem dando o que falar pela lista recheada de atores bacanas e efeitos especiais para lá de revolucionários na televisão brasileira. “Foi montada uma estrutura gigante no Projac simulando uma plataforma de petróleo, por isso acho que a inovação começa a partir deste cenário”, analisou. Para ela, o enredo da série também é outro elemento que contribuirá para o sucesso. “A atmosfera é muito interessante de ser abordada, porque são pessoas que vivem embarcadas. Elas passam 15 dias naquele ambiente de metal e os outros 15 vivendo a sua realidade. É algo muito específico”, informou.
Antes do início das gravações, a atriz aproveitou para dar um pulo rápido em um Festival Feminista. “Fiz uma participação no Festival Agora É Que São Elas,dirigido pela Antonia Pellegrino. Fiz uma performance da Virgínia Woolf que, em 1931 já trouxe uma palestra voltada para a liberdade de expressão das mulheres”, explicou. Mariana Ximenes se declara feminista e sempre se mostrou uma grande apoiadora da causa. “A gente só não falava sobre isso de uma forma tão clara e direta como é atualmente. É lindo de ver que, cada vez mais, homens e mulheres debatendo sobre isso. A gente precisa de unidade e não de segregação. A gente precisa falar”, concluiu.
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