A nova novela das 6, Tempo de Amar, começou em setembro, mas a Globo já está se preparando para as novidades do ano que vem e isto inclui a próxima produção deste horário da grade. A nova montagem já possui, até mesmo, a protagonista definida que será vivida por Nathalia Dill. “É uma loucura, o tempo está passando muito rápido. Quando uma novela estreia a outra já precisa estar com os capítulos prontos. Principalmente agora que a Globo lança a novela com quase vinte episódios de frente”, explicou a atriz. Escrita por Marcos Bernstein, a nova novela das 6 fala sobre uma mãe que sonha em casar suas cinco filhas e a trama se passará na fictícia cidade paulista, Vale do Café. “As gravações da novela iam começar em janeiro, mas a produção da Globo acabou se adiantando e preferiram iniciar em dezembro. A estreia será em março e, por issso, ainda estão sendo feitos alguns acertos sobre o elenco e o roteiro”, explicou a atriz.
As filmagens de Orgulho e Paixão começam em dezembro e recebeu o título por ter sido inspirada no romance de Jane Austen, Orgulho e Preconceito. “A minha personagem será a Elizabeth e a trama é baseada no enredo da Jane Austen. Esta história é muito bonita, eu adoro. Cheguei a assistir a um filme sobre a obra dela, Desejo e Reparação. No entanto, o livro de Orgulho e Preconceito está na cabeceira da minha cama para ler”, avisou Nathalia Dill. O roteiro ainda está sendo escrito e aperfeiçoado. Segundo a colunista Patrícia Kogut, o diretor artístico será Fred Mayrink e não haverá uma viagem para o exterior por causa das gravações.
Nathalia Dill não teve muito tempo para pensar no início das gravações da novela. Nos últimos meses deste ano, a agenda da atriz consiste em emendar três trabalhos. O primeiro deles foram as filmagens do filme Incompatível, uma comédia romântica do mesmo diretor de Legalize Já, Johnny Araújo. “Acabei de rodar o filme Incompatível, em São Paulo. É uma comédia romântica que fala um pouco sobre o universo da internet e a minha personagem é uma digital influencer. Acho importante trazer mais um longa-metragem sobre este assunto para o mercado nacional. O meu par romântico é o Gabriel Louchard, o que foi muito importante, visto que ele possui uma veia artística cômica muito interessante”, relembrou a atriz. Em cena, ela fará a Patrícia, uma mulher que decide terminar seu relacionamento às vésperas do casamento. Na cabeça da personagem, o romance não daria certo pelo casal possuir personalidades distintas. A ideia veio do livro fictício Encontrando O Par Perfeito: Teste De Compatibilidade, de uma psicóloga.
Os trabalhos ainda não tinham sido finalizados e ela já entrou de cabeça na peça Fulaninha e Dona Coisa. O espetáculo tem previsão de ficar em cartaz até o final do ano em São Paulo, o que acabará coincidindo com a novela. “Fizemos algumas apresentações extras antes do início oficial da peça e ela acabou emendando com o filme que estava fazendo. É provável que, se terminar em dezembro a temporada, coincida também com as gravações da novela. Rezem por mim”, brincou Nathalia. As apresentações começaram no início deste mês e existe a previsão de virem para o Rio de Janeiro durante os dois primeiros meses do próximo ano.
A atriz afirmou estar muito feliz com as oportunidades, afinal, sempre quis morar por um tempo em São Paulo. Além disso, a peça fala sobre um universo pouco criticado e que faz parte do cotidiano dos brasileiros. “Será uma comédia leve para as pessoas se divertirem e rirem. Nós usamos o humor para falar sobre a relação hierárquica entre patrão e empregado doméstico, na verdade, queremos mostrar como é algo muito brasileiro, um tipo de trabalho que só temos aqui, uma característica nossa. Digo isto no sentido de diminuir os laços entre estes dois mundos e criar uma relação, até mesmo, afetiva. A ideia é criticar este universo através do riso”, afirmou. Além da vontade de criticar esta relação intimista e informal, a atriz mostrou sua posição política sobre os últimos acontecimentos no campo da arte. Nathalia Dill lamentou as críticas contras as artes plásticas que culminaram na ausência da exposição artística no Museu de Arte Moderna. “Estamos vivendo uma calamidade, uma época de trevas. As pessoas estão confundindo as coisas, falta mais educação. O público não tem consciência do que está acontecendo e os últimos episódios políticos têm sido muito graves. É uma época de censura, é retroceder quase um século quase. Muito triste”, criticou.
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