A personagem de Bruna Griphão, de Orgulho e Paixão, vem fazendo muita gente gargalhar na poltrona de casa. A atriz interpreta a irmã mais nova das cinco mulheres da família Benedito, o núcleo principal da trama. O papel é o primeiro de maior destaque da artista e por isso ela contou que não foi fácil lidar com a ansiedade. “Não estava sabendo lidar. Às vezes, eu sonhava com a estreia e acordava achando que já estava no ar”, contou. Para interpretar esta jovem, Bruna não precisou mudar nada em seu visual, apesar de inicialmente a equipe ter sugerido que ela pintasse o cabelo. No entanto, segundo ela, não haveria problema nenhum em mudar algo em si mesma, pois avisou não ser muito apegada ao visual, atualmente.
Como já foi enunciado antes, cada uma das mulheres desta família possui uma particularidade que a torna protagonista de sua própria história e, no caso da Lídia, o espírito livre, divertido e brincalhão dá o tom de seu empoderamento. A jovem não tem medo de se arriscar e fazer o que quer, até porque, no final, todo mundo acaba passando a mão em sua cabeça. Por isso podemos esperar ainda muitos momentos atrapalhados e confusões desta menina que, ao longo da trama, tentará se tornar uma adulta. “Ela é a doidinha. Um papel muito engraçado e muito feliz. Não possui muitas questões, na verdade, os seus conflitos vão aparecendo naturalmente ao longo da trama. É extrovertida e tem personalidade forte, algo que me identifico muito. Além disso, gostaria de trazer a felicidade dela para a minha vida”, comentou Bruna.
Este espírito irreverente da personagem vem colocando toda a família em situações constrangedoras. No entanto, isto não é motivo para que as pessoas a excluam. “Ela não tem nenhum embate com as irmãs, porque todas se gostam muito. Além disso, como é a caçula, as outras interpretam o comportamento errado dela como uma travessura de criança mesmo”, explicou. O motivo que a fez ser tão espevitada foi ter sido muito mimada por todos, já que é a caçula. “Acho que os desafios da minha personagem estão em torno da palavra ‘amadurecimento’. Ela precisa começar a entender que existe um mundo real, onde é preciso se preocupar às vezes. O universo dela vai começar a caminhar por outro viés quando acontece algo que a mãe não pode ajudá-la”, anunciou.
Seguindo os conselhos da mãe, ela sonha em se casar. No entanto, assim como os outros papéis, pretende fazer isto da sua maneira. “Em um lugar que tinha um conceito muito forte de machismo, elas traziam vida para aquele lugar ao ser elas. Independente do que fossem falar, viviam como queriam para época”, contou Bruna Griphão. Este aspecto da teledramaturgia vem se repetindo em algumas tramas, podendo ser vista em todas as faixas da grade da Rede Globo. Em O Outro Lado do Paraíso, por exemplo, a narrativa denuncia o assédio, a violência e o machismo. Enquanto isso, Deus Salve o Rei e Malhação: Vidas Brasileiras exibem um forte protagonismo feminino. “Acho muito necessário haver várias novelas que estão trazendo o tema feministas para a luz. As mulheres precisam ser representadas. Temos que ver a força que elas possuem. Não podemos mais esconder o feminino e colocar elas atrás dos panos. É preciso igualar a representatividade de ambos os gêneros. Nesta trama, por exemplo, é impossível não se apaixonar por estas personagens e as pessoas vão ver que não está algo panfletário, tudo está muito bem composto”, comemorou.
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