*Por Dr. Gabriel Basílio
O assunto da coluna de hoje é tema de muitas abordagens em qualquer consultório de cirurgia plástica: a solução para as orelhas em abano. Trata-se de uma deformidade congênita, ou seja, com a qual a criança já nasce com ela e pode se apresentar em diversos graus. Elas são também conhecidas como orelhas proeminentes, e, geralmente, o que chama a atenção é o afastamento da margem da orelha, chamado de pavilhão auricular, da região mais central da cabeça. Assim como as orelhas de abano podem ter angulações diferentes, elas também tem causas diferentes. Pode ser por uma deformidade da cavidade interna, chamada concha, se apresentando de maior tamanho, que acaba afastando mais o pavilhão auricular da cabeça ou até por má formação da extremidade, que não tem as dobrinhas, que fazem o contorno do pavilhão auricular, nomeadas de hélix e a antihelix.
Essas deformidades, como já dito, se apresentam em graus diferentes e podem ser notadas em uma ou nas duas orelhas. Os meninos acabam tendo essa deformação mais evidentes por causa do cabelo curto, já que as meninas, que, em geral, tem os cabelos mais compridos, conseguem esconder melhor. Geralmente se opera estas crianças no início da idade escolar, entre cinco e seis anos, em ambiente hospitalar, monitorado, por médicos cirurgiões plásticos e com a ajuda de profissionais capacitados.
Fica-se no hospital um dia só e o pós-operatório exige o uso de uma faixa em torno da cabeça para não estragar a cirurgia ao deitar ou encostar a cabeça em algum lugar e não correr nenhum risco. A retirada de pontos ocorre no décimo dia e algumas complicações como hematomas ou abertura de pontos estão previstas, apesar de se tratar de um pós-operatório muito tranquilo e com um grande grau de satisfação.
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