A combinação que o carioca adora: samba, pagode, domingo, cervejinha e Rio de Janeiro. Foi assim que terminamos mais um fim de semana na Arena Banco Original. Ontem, foi dia da segunda edição do evento “Pôr do Samba”. No palco do Armazém 3, Thiago Martins iniciou a festa com seu Balanço do TG que recebeu convidados especiais. Ao lado do cantor e ator, Péricles, Mosquito e Suel Alves, vocalista do grupo ImaginaSamba, abrilhantaram a noite em três momentos que agitaram a plateia. Por falar no público presente, a Arena Banco Original mais uma vez lotou para acompanhar o encontro plural no palco do festival.
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Depois do sucesso do último domingo, Thiago Martins voltou ao Armazém 3 para um novo show espetacular. Animado e ligado no 220 volts, TG, como é chamado entre os amigos, contagiou a plateia com seu carisma, coreografias um tanto quanto próprias e repertório plural. Nas escolhas musicais, Thiago Martins passeia pelo pagode, funk, samba, MPB e sertanejo. Sobre o repertório que apresenta, o cantor já havia nos contado que é totalmente intuitivo e segue a energia da plateia. Mas, mesmo em um evento já conhecido, como a Arena Banco Original, onde ele cantou na semana passada, Thiago revelou que ainda prefere não vir com nada pensado.
“Continua tendo milhões de surpresas. Até porque, o público deste domingo estava muito mais animado e no embalo das músicas. Mas eu acho que essa energia pode ter potencializado por causa das participações. Ter o Péricles comigo no palco foi um super presente. Além de um ótimo cantor, ele é uma pessoa maravilhosa. Fora o Mosquito e o Suel, do ImaginaSamba, que completaram a noite. Essa é a essência do Balanço do TG: tudo junto e misturado em uma grande festa que tem a proposta de ser sempre inesquecível”, contou.
Quem também levou a ideia de mistura para o palco da Arena Banco Original foi Mart’nália. No show deste domingo, a sambista apresentou seu novo álbum “+Misturado”. Sem deixar clássicos de sua carreira de fora, como “Cabides” e “Namora Comigo”, Mart’nália cantou as novas canções do disco lançado nos primeiros dias deste ano. Sobre o repertório do último trabalho, a cantora definiu como uma “mistureba”. “A composição do novo álbum foi uma mistura de sons, de autores e de vozes. Ou seja, uma verdadeira bagunça musical. Como o meu último álbum foi ao vivo e produzido pelo meu pai, foi aquela sambaiada toda. Nesse momento, eu estava precisando fazer um disco de estúdio. Então, eu comecei a chamar os amigos para me darem músicas e ver quais eu conseguia cantar. A partir daí, foi só gravar. Tudo bem relax”, contou Mart’nália com seu jeitão único.
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Como representante do pagode na noite de domingo na Arena Banco Original, Péricles, que também já havia se apresentado na última semana no Armazém 3, analisou o panorama do gênero na sociedade contemporânea. Para ele, com o tempo, o ritmo deixou de ser símbolo de música popular e passou a conquistar todos os ouvidos. “Eu acho que o pagode teve seus tempos áureos em várias fases dos anos 2000 e 2010 quando conquistou espaço em trilhas sonoras de filmes e novelas. Mas o sucesso desta década ainda não se compara aos anos 1990. Pelo menos não em quantidade, mas em qualidade, que cada vez mais fica melhor”, avaliou.
Na plateia do festival promovido pelo banco Original, celebs também aproveitaram a noite de samba e pagode. A atriz Cinara Leal, que está no ar em “Sol Nascente”, se declarou apaixonada pela estrutura do Armazém. Ela, que foi ao evento por ser fã de samba e amiga de Thiago Martins, teve sua experiência completada por uma surpresa positiva quando chegou à Arena. “O carioca precisava muito de um espaço como esse, ainda mais no Verão. A revitalização do Armazém e de toda a zona portuária foi é de uma importância incalculável para a cidade. E a melhor parte é ver que nós estamos sabendo aproveitar as melhorias”, disse Cinara. Já a atriz Isabel Fillardis destacou a pluralidade sonora da programação do festival. “Nessa noite, eu vivi o encontro de grandes amigos e cantores em um único palco. Então, é uma verdadeira celebração em família da música brasileira. A mistura é sempre boa. Essa é a identidade do Rio de Janeiro, do Brasil e da nossa cultura nacional. Viva a diversidade”, comemorou.
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