O ano de 2017 foi muito trabalhoso para o ator e músico João Côrtes e agora está na hora de colher os frutos. Sendo assim, não é por acaso que veremos o rapaz em diversas plataformas este ano. As estreias são muitas e vão desde uma série no canal fechado e dois filmes até um novo disco. Nas telinhas, o jovem aparecerá pela segunda vez na série de sucesso HBO, O Negócio, uma trama que desmistifica a prostituição. “O programa traz uma aproximação do público com histórias de pessoas que tem profissão como a delas. Acredito que isto ajuda muito a quebrar possíveis estereótipos e mostrar que elas tem muito mais a dizer e mostrar”, afirmou. Dessa vez, o personagem do rapaz, que é filho de uma ex garota de programa, passa por desafios ainda maiores ao se mostrar mais maduro. Outro lançamento importante será o longa O Segredo de Davi. Nele, João aparece em uma atmosfera mais sombria e tenebrosa, já que o jovem diretor Diego Freitas resolveu apostar em um gênero pouco montado no Brasil, o terror, em uma narrativa que traz um serial killer. Versatilidade parece ser o nome do meio do artista já que no filme De Novo Não ele enfrenta um enredo voltado para o público infanto-juvenil, com direito a uma parceria com a youtuber Kéfera Buchmann. Além de ver João Côrtes, o público poderá ter uma palhinha do sucesso do artista também como cantor. Ele irá lançar o álbum Elevador Gourmet, ao lado do pai e arranjador, Ed Côrtes, que foi o responsável pela produção do CD. A trilha sonora oferece uma seleção de sucessos mundiais de nomes como Amy WineHouse, Djavan, Maroon5, Michael Jackson e outros. Tudo isso em uma versão completamente diferente do que já escutamos, com uma melodia à la orquestra. O site HT bateu um papo cabeça com este artista de mil faces sobre todas as novidades que ele preparou para este ano. Vem conferir!
HT: Como você mesmo disse, acabou pegando o bonde andando tendo entrado só na terceira temporada. Me fala um pouco sobre o seu personagem e como ele se encaixa nesta narrativa?
JC: O meu personagem é o filho do Ariel, interpretado por Guilherme Webber, com uma ex-garota de programa. Ele surge como um garoto jovem, de bom coração que foi criado pela mãe. Mas acaba entrando para o mundo da prostituição ao ir trabalhar com o pai no clube. Inicialmente, o Eric passa por um processo de perder sua inocência e ingenuidade, ao mesmo tempo em que busca se aproximar do pai. Já na quarta temporada, ele volta bem mais maduro e com muita raiva e mágoas guardadas. O jovem cresceu e se transformou em um homem, e passa então a lidar com outras questões, mais sérias, e com uma relação com o pai cada vez mais complicada.
JC: Me dá um orgulho danado de ver um cineasta jovem como o Diego escrever o próprio roteiro ousado, captar o dinheiro e dirigir o filme. É uma inspiração absurda. E me deixa ainda mais orgulhoso de ter feito parte disso. Acredito que, cada vez mais, os novos cineastas e produtores tem que apostar em histórias ousadas e diferentes. São gêneros raramente explorados no Brasil e, particularmente, adoro. Sempre tive vontade de fazer um longa com este estilo e foi sensacional.
HT: Você estará presente em outro filme em 2018. O longa De Novo Não fala sobre uma popstar solitária que viaja no tempo. O enredo é mais voltado para o público infanto-juvenil, principalmente, ao trazer como estrela da montagem a atriz e youtuber Kéfera Buchmann. Como foi trabalhar com ela?
JC: A Kéfera é demais! Foi super divertido trabalhar com ela, nos conectamos muito! Eu não esperava que íamos ficar tão amigos. O nosso senso de humor é exatamente igual, o que foi ótimo para a química do filme. Nós nos olhávamos e um sabia o que o outro queria dizer. Além de hilária, ela também é uma excelente profissional, e uma atriz super talentosa. Minha admiração por ela só cresceu.
HT: O ano passado foi um ano muito cheio para você. Além de fazer uma novela e vários filmes, também começou a gravar o seu primeiro CD, que traz diversas músicas conhecidas para um ritmo de jazz. O que podemos esperar deste disco? Pode me contar quais canções você escolheu?
JC: A ideia do disco é fazer rearranjos de músicas já conhecidas pelo público, só que com big band e orquestra, numa versão diferente do que já estamos acostumados. Eu escolhi músicas que ou tem algum significado pra mim, ou que, de alguma forma, se conectam com o tipo de música que eu gosto de fazer. Entre os artistas, eu posso citar Amy WineHouse, Harry Connick Jr., Milton Nascimento, Djavan, Maroon5, Bill Withers, Michael Jackson. Além dessas novas versões, eu tenho algumas musicas originais minhas nas quais estou trabalhando.
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