*Por Brunna Condini
Começamos bem essa Copa do Mundo, sigamos assim! Com a vitória do Brasil em seus dois primeiros jogos, talvez até os menos animados para a competição fora de época – e mesmo com as críticas à escolha do Catar para sediar a Copa – se empolguem pelo futebol brasileiro que dessa vez promete. Até por que, nossa participação na última Copa foi amarga, não é mesmo? E um certo alento futebolístico poderia fazer bem. Fato é, que entre os que não estão nem aí para Copa e os que são contra a competição estar rolando onde está, temos os torcedores da amarelinha do Brasil (inclusive com a chance de despolitizar aqui as cores da bandeira nacional). Curiosos que somos, conversamos com alguns famosos para saber como torcem, se têm superstições e quais as expectativas para os jogos. Vem saber!
Arrasando no ‘Central da Copa‘ como comentarista ao lado de Alex Escobar e Fred, Jojo Todynho é uma torcedora empolgada. “Assisto os jogos na casa da Renata Branco, minha amiga. Só não deixo de estar com a blusa do Brasil. É obrigatório. Caso contrário, eu sinto que já estou brecando o time “, brinca. “Sou palpiteira, daquelas que vira técnica no jogo! Mas entendo um pouco de futebol”, garante a flamenguista, que tem brilhado pela extroversão e bom humor no programa.
Vitoria Strada conta que torceu direto de Miami, nos Estados Unidos. “Foi muito emocionante ver o nosso país ganhando, ainda mais quando um amigo americano me disse : “Que jogo bonito. Fazia tempo que eu não via o time brasileiro tão unido, consistente. Parabéns!”. Fiquei emocionada, porque é exatamente isso que eu quero para o nosso Brasil, e espero que assim seja daqui pra frente”, torce.
Já Fabiana Karla diz que os planos era outros, mas na hora H…”Sou a criatura que diz que não vai se envolver com a Copa, mas quando começa não tem jeito, vem aquele fogo, o coração brasileiro fala mais alto. Acabo enfeitando a casa, chamo os amigos para assistir os jogos. No primeiro jogo do Brasil, por exemplo, peguei um avião e vim na maior angústia do Rio de Janeiro para São Paulo, porque quando cheguei já tinha começado o jogo. O coração ficou bem acelerado e eu fingindo costume, sabe? Cheguei correndo para assistir com Diogo (Mello), meu marido, e, no primeiro gol, vibrei muito, não tem como. Estava vendo a hora de ter um troço (risos). Sou a pessoa que grita, fica roxa, sem voz. Minha superstição é ser positiva nos jogos, acreditar até o fim. No futebol, nós brasileiros, temos uma alegria potente”.
Com a mudança marcada para a primeira semana de janeiro, Sabrina Petraglia se prepara para viver em uma cultura diferente com o marido o engenheiro Ramón Velásquez, e os três filhos Gael, de 3 anos, Maya, de 1 ano e 10 meses, e Léo, de 7 meses, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Apaixonada pelo Brasil, ela garante que não vai abandonar a carreira por aqui e nem o país. “Quando vemos os jogos aqui em casa, nós nos vestimos com a camisa, enfeitamos tudo, com direito a bexigas, confetes, apito, para passar essa energia festiva para a seleção. Vimos o primeiro jogo em família, mas, na segunda-feira (dia 28), queremos abrir essa festinha para os amiguinhos do Gael do prédio. É a primeira Copa das crianças, então está sendo uma delícia, principalmente agora que vai morar fora, ter essa referência de seleção, da pátria, é muito emocionante e passar isso para os nossos filhos é precioso”. E conta uma curiosidade: “Não achei camisa do Brasil para comprar aqui, trouxe as nossas de Dubai, acredita?”.
Latino aproveita o momento para torcer e para trabalhar. Ele lança o single, ‘Retomada‘, incentivando os brasileiros a torcer na Copa do Mundo, e, segundo o cantor, também para estimular o que ele chama de ‘volta à normalidade’. “A música representa o encontro dos amigos, das crianças na escola, com companheiros de trabalho, de uma vida social que ficou durante dois anos comprometida em função da pandemia. O conceito geral é de superação e os ‘dribles’ são para as adversidades da vida. Nas camisas das jogadoras no clipe tem vários dizeres sobre inclusão social. Queremos levar algumas mensagens de positivismo aos brasileiros e mostrar ao mundo que pra vencer na vida, assim como no futebol, você precisa saber driblar para ganhar”. E revela seu ritual para assistir os jogos: “Reúno amigo, brindamos e cantamos sempre o hino nacional”.
No ar em ‘Cara e Coragem‘, na Globo, Paulo Lessa, diz que não costuma ter rituais para torcer. e aproveita mesmo o momento para confraternizar. “Gosto muito do clima e da resenha com os amigos! Acho fantástico o poder que o esporte tem de unir as pessoas, promover uma grande celebração. Até pessoas que não são tão ligadas em futebol entram nessa onda”.
Também em ‘Cara e Coragem’, André Luiz Frambach garante que é o torcedor típico: com direito a manias e superstições. “Assisti com meus amigos em Niterói, a rapaziada que cresceu comigo, estamos sempre juntos. Como bom botafoguense, sou supersticioso. Quando começamos o jogo estávamos em uma posição, e como acho que mudar pode alterar o resultado, ficamos nos mesmos lugares. Também uso a mesma camisa do Brasil até o final, lavando é claro, para ficar cheirosinha (risos). Tenho um pouco de receio agora porque no jogo de segunda-feira (28) não devo poder ver com a mesma galera. Mas estou confiante nesta Copa, no time do Brasil, que está bem treinado. Temos peças de muito talento, estou otimista. Dessa vez o hexa vem!”, vibra o ator, namorado de Larissa Manoela.
Outra torcedora emocionada é Talita Younann. A atriz conta que em casa não se economiza nos gritos, nervosismo e na torcida pela seleção brasileira. “Sou atriz, né? Aqui em casa a gente grita, se emociona, faz barulho, xinga. Eu sofro, viu? Dramatizo, celebro, choro, pulo dou cambalhota, não me poupo”, diverte-se a atriz, que em breve poderá ser vista em duas séries originais Globoplay, ‘As aventuras de José & Durval’, sobre Chitãozinho & Xororó, e ‘O jogo que mudou a história’, baseada em fatos reais, que retrata o surgimento das facções do narcotráfico na cidade do Rio de Janeiro. Casada com o diretor João Gomez, com quem tem Isabel, de 1 ano e 10 meses, Talita também se divide com os cuidados dos enteados João Gabriel, de 7 anos, e Antônio, de 6, e diz que por lá futebol é paixão da família: “Todos amam! Até a Bebel torce, e todos devidamente uniformizados, claro!”.
Yara Charry de ‘Todas as Flores‘ mora há seis anos no país. A ex-estudante de design de moda, filha de um francês e de uma modelo brasileira, acabou trocando Paris pelo Rio de Janeiro, e revela que tem algumas crendices quando o assunto é Copa do Mundo. “Sempre temos alguma superstição. No meu caso, é ter muita fé. Tento transmitir toda força em pensamentos para o jogadores terem estratégia de jogo, não se machucarem e correrem muito (risos). Tudo para que marquem vários gols para nós!”, torce a atriz.
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