Conheça Kessey Esteves, a mulher que está por trás das badaladas produções do Clubhouse Rio: “Sempre tive o desejo de explorar o mundo”

A relações públicas Kessey Esteves precisou rodar o mundo para descobrir que o seu negócio era mesmo com a noite carioca. Gerente-geral no badalado Clubhouse Rio, a brasiliense, criada na Flórida (EUA), sempre soube que seu lugar seria de fato em solo verde e amarelo. Depois de passar alguns anos morando na cinzenta Londres, onde aprendeu tudo sabre a engrenagem do members club e hospitality, a RP retornou para solo brasileiro onde atua como curadora de um dos espaços mais exclusivos e requisitados da cidade. E a moça comemora o sucesso do empreendimento, que há um ano se tornou point de celebridades, artistas, modelos e diversos hóspedes – já que o lugar abriu as portas inicialmente como um hostel de luxo em um espaço alternativo do bairro de Copacabana. Em entrevista ao HT, Kessey contou um pouco como chegou até o cargo e ainda adiantou novidades do clubinho mais agitado do Rio. vem com a gente!

Kessey Esteves (Foto: Divulgação)

“Eu sou uma grande mistura, tanto que as pessoas pensam que sou gringa”, contou ela, aos risos. “Eu nasci em Brasília, mas por conta do trabalho da minha família me mudei para a Flórida. Mas aquilo não era o suficiente. Como sou muito inquieta sempre tive o desejo de explorar o mundo e, a partir daí, arrumei as malas e fui estudar em Londres, onde passei seis anos da minha vida. Como estudante acaba fazendo de tudo um pouco para se virar, trabalhava como RP e me deparei com a área de members club e hospitality. Logo se tornou uma paixão minha”, disse.

Seu Jorge, Kessey Esteves, Paulo Vilhenana “Clubhouse” (Foto: Divulgação)

Durante a sua temporada na Europa, Kessey sempre manteve contato com a Cidade Maravilhosa. Tanto que logo após sua volta ao Brasil, ela desembarcou direto no estado de São Paulo para trabalhar, mas sempre arrumava um tempinho para visitar a terra do Cristo Redentor. “Eu tive uma proposta ótima por lá e fiquei por três anos. Mas vinha direto para o Rio. Eu acho que a cidade tem essa coisa muito brasileira de praia, samba, sol… eu amo. Por ter morado fora, todos ficavam brincando comigo dizendo que eu falava diferente. Então, eu pensei que precisa resgatar aquela a minha brasilidade. Eu já trabalhei muito esse sotaque, fiz aulas de português e tudo”, recordou. “Depois de um tempinho o Clubhouse surgiu na minha vida e estou aqui há um ano e feliz”, comemorou.

A relações públicas, que morou no Flórida e em Londres, voltou ao Brasil e hoje atua na badalada casa (Foto: Divulgação)

A paixão pelo Rio é tanta, que nem os problemas da cidade têm incomodado Kessey. Mesmo sendo íntima da nossa terra, a moça tinha a impressão de que o lifestyle carioca fosse bem mais descompromissado do que realmente é. “Quando você muda para qualquer lugar, a pessoa ainda fica naquela vibe de férias. O Rio ainda é tudo aquilo o que eu pensava, mas a rotina é diferente do que que queria. Eu achei que fosse pegar muito mais praia do que eu pego hoje”, comentou. “E toda essa questão da violência, que eu não tinha muito contato acabou me assustando um pouco, não sei se me pegou de surpresa, mas me assustou. Mas, problemas à parte, o romantismo do Rio é muito maior do que isso tudo”, avaliou.

Kessey Esteves e o modelo Pablo de Moraes no “Clubhouse” (Foto: Divulgação)

O Clubhouse Rio é o primeiro clube urbano do Rio de Janeiro, aberto com exclusividade para sócios, localizado numa casa no estilo Tudor dos anos 40, na histórica Rua Saint Roman entre Ipanema e o pulsante morro do Cantagalo. Dispõe de um deque de três andares logo na entrada, lounge, bar, biblioteca, jardim externo com bar e piscina, cinco suítes super estilosas e uma bela vista de Ipanema. A ideia da badalada night surgiu através da necessidade de um espaço comum para os hóspedes do hostel. “Essa casa surgiu porque pensamos em criar um loundlob, mas essa ideia foi se desenvolvendo tanto que acabou virando esse clube para sócios. A gente tem uma agenda de eventos culturais que é fantásticas, temos as nossas festinhas que são ótimas. A ideia é transformar a balada em um local intimista. A cara de um clubinho, mesmo”, comentou, acrescentando: “A gente quer que os nossos sócios e as pessoas que frequentam se sintam em casa. Além dos quartos que a gente tem que são no estilo hotel butique”.

Clubhouse Rio (Foto: Divulgação)

De acordo com a RP, por ser um espaço apenas para associados foi mais fácil de driblar o momento de dúvidas em nosso país. “Temos o nosso público cativo. De toda forma estamos investido em um contato maior com nosso público alvo. A noite de sexta (Sexta Clubhouse), por exemplo, abrimos para convidamos e outras pessoas que queiram conhecer o nosso espaço. O nosso restaurante, agora, também está aberto sob reservas”, adiantou ela, que ainda comentou que o período das Olimpíadas Rio 2016 foi muito lucrativo para a casa. “As Olimpíadas ajudaram bastantes. Estou otimista e cautelosa, porque esta sendo um período de muita agitação”, completou.