Nós sabemos, o Carnaval já acabou e agora ainda faltam 344 dias para a folia voltar a imperar em nosso país. Mas, como desenvolvemos uma relação de amor profunda pela nossa segunda casa durante os dias de desfile na Marquês de Sapucaí, o Folia Tropical ainda é assunto aqui no site HT. Foram quatro dias de brilhos, escolas de samba, shows, animação, comida, bebida e muita gente especial. Por lá, mergulhamos em uma mistura de família e amigos embalados por uma mesma alegria e energia que se fez presente em todos os dias do Carnaval. Além de tantos fatores que compuseram essa nossa experiência no camarote mais badalado da Sapucaí, outros mimos também contribuíram para a nossa vivência por lá. No Folia, o ambiente, a gastronomia e o cuidado para que estivéssemos sempre belos, apesar da euforia carnavalesca, foram alguns destaques que potencializaram esses dias de celebração.
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Por isso, depois da alegria, vêm as curiosidades. Para te colocar por dentro dos bastidores do Folia Tropical, descobrimos algumas histórias e ações que agitaram os três andares do camarote. A começar, justamente, pela estrutura do espaço, fomos atrás de entender o projeto arquitetônico que encantou os foliões. Responsável pela obra do camarote, Rodrigo Dinelli foi quem assinou, mais uma vez, a arquitetura do Folia Tropical. A parceria, que dura desde o primeiro Carnaval do camarote, há cinco anos, se repetiu em 2017 com uma nova proposta. Este ano, Rodrigo quis trazer a questão da sustentabilidade para dentro da Sapucaí. Segundo ele, esta era a oportunidade de chamar a atenção do mundo para uma situação importante e grave que nos preocupa mais a cada dia. “Esse ano, a inspiração maior para o projeto do camarote foi a Floresta Amazônica. Eu fiz uma arquitetura que tivesse a ver com a sustentabilidade, reciclagem e uso dos materiais alternativos para mostrar que o camarote pode ser feito com materiais simples e, mesmo assim, ficar bonito”, explicou.
Na prática, Rodrigo Dinelli trouxe o clima da Floresta Amazônica para dentro da passarela do sampa. Afinal, nada mais tropical do que o maior bioma do mundo, que está concentrando, majoritariamente, no Brasil. “Na fachada, a gente reproduziu folhas gigantes em referência às da Floresta Amazônica em material reciclado e formamos uma grande parede de folhagem. O mais legal desta parte do projeto é que tudo foi cortado a mão para que tivesse essa aparência artesanal que está chamando bastante atenção”, contou o arquiteto que destacou a importância deste alerta em seu projeto para o Folia Tropical. “De acordo com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, o desmatamento cresceu 30% em relação ao ultimo ano. Esse é um número assustador porque representa quase oito mil quilômetros de área verde que sumiu do mapa. Por isso, eu quis trazer esse discurso para destacar a importância de nós cuidarmos da nossa natureza. E nada mais apropriado que a Sapucaí para isso. O lugar é visto pelo mundo inteiro. Então, essa é a hora de mostrar que uma arquitetura pode e tem que ser educativa. Não adianta só querer trazer beleza para um espaço sem ensinar e conscientizar as pessoas para que façamos bem à natureza”, argumentou. Belo trabalho, querido!
Se na arquitetura o Folia Tropical se destacou e foi motivo de inúmeros elogios, na gastronomia não foi diferente. Este ano, o camarote trouxe o buffet assinado pelo Laguiole. Considerado um dos cardápios mais prestigiados do Rio, o restaurante apostou em uma combinação de massas, risotos, cuscuz e salgadinhos gourmets e tradicionais para os foliões. Entre uma delícia e outra, conversamos com Claudio Ribeiro, chef responsável pelo menu do camarote. Segundo ele, apesar de honrosa, servir o Folia Tropical não foi uma missão tão complicada. “Preparar o cardápio para o camarote não foi tão difícil. A gente trabalha com opções bem variadas e uma culinária bastante contemporânea e temos um perfil de canapé artesanal. Por isso, conseguimos atender a diferentes gostos e deixar todos os convidados super satisfeitos”, contou.
Para alimentar com maestria todos os presentes do Folia Tropical, Claudio Ribeiro revelou que foram mais de duas toneladas de comida para cada dia de camarote. Segundo ele, a estimativa inicial era que nove toneladas dos quitutes do Laguiole fossem consumidas pelo público do Folia Tropical nos quatro dias de desfiles. Entre as receitas que fizeram mais sucesso por lá, o tradicional penne trufado, carro chefe do restaurante, e o arroz de bacalhau foram os destaques do buffet. Além do sabor inconfundível, o chef Claudio Ribeiro apontou que as opções eram os combustíveis dos foliões. “A massa é um carboidrato sempre bacana que dá muita energia para a galera. Fora as saladas, que são bem leves e garantem que as pessoas aproveitem e não fiquem com uma possível sensação de desconforto para sambar”, disse.
Na gastronomia, outras delícias completavam a nossa experiência no Folia Tropical. Sucesso entre os convidados e clientes do camarote, ainda mais no calor do Rio de Janeiro, os sorvetes Sol a Sol eram o refresco para os intervalos de desfiles. Em uma máquina que também foi a diversão de muitos foliões, diversos sabores de picolé eram oferecidos ao público do camarote. Outro destaque muito procurado por lá foi o café Prima Qualitá. Para garantir a energia e aquela cafeína para que ficássemos acordados até a última escola cruzar a avenida, a marca levou seus grãos naturais de café para fazer aquele expresso quentinho, sabe? Uma delícia!
No Super Folia, área premium do camarote, o Let’s Sushi completava a experiência gastronômica do Laguiole. Com um cardápio variado que tinha o salmão e o atum como base das delícias, makimonos, temakis e sashimis eram servidos à vontade para os clientes do espaço, que ficava no terceiro andar do camarote.
Para harmonizar com as receitas do Folia Tropical, as opções de bebidas também atendiam a todos os gostos. Nas geladeiras do camarote, águas, refrigerantes e cervejas Amstel bem geladas eram servidas em abundância. Já nos bares, Absolut, Chandon, Aperol e Chivas Regal eram as estrelas. Para os drinks, os sucos e chás Liv e os cinco sabores de Red Bull garantiam a combinação perfeita para a animação por toda a noite.
Enquanto no primeiro andar a cachaça Sagatiba tinha um QG especial, uma fofíssima barraca que atendia aos clientes da marca, no Super Folia, o diferencial era para o champagne francês Veuve Clicquot. Por lá, as tradicionais taças laranjas da marca europeia eram elementos repetidos e aclamados pelos convidados e artistas do camarote.
No entanto, em um espaço tão disputado e badalado da Sapucaí, a aparência não pode nunca ficar em segundo plano. Com os shows e desfiles que agitavam a noite e o calor do Rio de Janeiro que derretia qualquer produção, as clientes do Folia Tropical tinham um endereço certo para realçarem sua beleza. Mais do que um espaço destinado à maquiagem das convidadas, o lounge da Givenchy era o point dos brilhos no camarote. Por lá, quatro profissionais abusavam da qualidade e tradição da grife francesa e usavam os amados produtos na beauty das foliãs. A parceria, que marcou a entrada da Givenchy na Marquês de Sapucaí, foi um sucesso inquestionável. Prova disso, é que, segundo o RP da marca, Gustavo Arona, a dobradinha entre a marca francesa e o Folia Tropical já é quase certa para o Carnaval de 2018. “A recepção foi super bacana. Nós tivemos essa ação durante os quatro dias de Folia Tropical e a aceitação foi extremamente interessante. A Givenchy é uma marca na qual as pessoas gostam de se associar”, analisou Gustavo.
No entanto, caso tenha estranhado uma marca francesa em pleno Carnaval carioca, saiba que a Givenchy está se tornando cada vez mais brasileirinha. De acordo com o RP, essa é a principal proposta da grife para 2017. “Para os brasileiros, a marca está em uma busca intensa para se associar cada vez mais à vida dos clientes. Por isso, a nossa ideia é fazer o maior número de ações para que a gente esteja o tempo inteiro em contato com quem usa Givenchy no dia-a-dia”, destacou.
O fato é que, com tantos produtos maravilhosos à disposição do público do Folia Tropical, um foi o mais apaixonante. Como nos contou o maquiador da grife, João Carlos de Alcantra, as produções deste Carnaval foram marcadas pelos olhos destacados e iluminados. “A maquiagem que foi o maior hit deste ano era a que tinha o nosso brilho dourado, produto da nova coleção da Givenchy, como destaque. Para dar ainda mais foco para o olhar, as produções tinham muita máscara de cílios e uma pele dourada”, disse o profissional. E, para completar a produção carnavalesca, o Folia Tropical ainda trouxe as marcas Combo 34 e Ateliê das Máscaras para garantir que, até quem não se preparou em casa, tivesse toda a beleza da maior festa do ano tupiniquim.
Comida e bebida de qualidade e espaço de beleza com requinte e tradição garantidos, o Folia Tropical foi além. Ciente de que esta é uma temporada agitada – até demais – em que nossos pés muitas vezes cansam primeiro que a gente, o camarote proporcionou uma ode ao descanso e alívio, No segundo andar do Folia, o Spé, o Spa do Pé montou o espaço mais relaxante da Marquês de Sapucaí. Por lá, era possível reconectar nossas energias com maravilhosas massagens nas costas e pés.
O conforto também foi a razão por outra parceria muito comentada no Folia Tropical. No fim do dia, o camarote ainda distribuiu pares de Havaianas para os convidados do Super Folia. Mais que isso! Entre tantos modelos lindíssimos da marca, o escolhido para o camarote era um com folhas e folhagens. Nada mais confortável e tropical, né? Afinal, nossa alma pode até aguentar tantos dias de folia. Porém, muitas vezes, nosso corpo precisa desse tempo dedicado a sua recuperação. Com o físico relaxado, nós mantivemos a animação por todos os dias de Folia Tropical e já estamos contando os dias para nos vermos de novo em 2018. Anota aí: faltam 344!
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