Cavalera leva para a semana de moda do Peru o seu mergulho no universo indígena e conta com Bruno Gagliasso na passarela


A parceria do ator com a marca está rompendo fronteiras e coleção desfilada faz barulho na América do Sul

A gente acabou de contar essa semana (leia aqui) sobre os louros que a Cavalera, de Alberto Hiar, colheu no Salão Internacional do Couro e do Calçado (SICC), realizado semana passada em Gramado (RS), no qual a marca presente em 800 pontos de vendas no Brasil, tanto em butiques como sapatarias especializadas, fez bons negócios mantendo o DNA de 20 anos de estrada. O streetwear caprichado da grife ganha o reforço dos calçados, um segmento no qual a Cavalera anda investindo pesado nos últimos tempos. Em paralelo a esta negociação da linha de acessórios da Cavalera no Sul do país, o staff da marca estava em Lima para participar da Semana de Moda do Peru. E quem acompanhou Alberto Hiar e toda a equipe foi o ator Bruno Gagliasso, que riscou a passarela para delírio da plateia.

Bruno Gagliasso na entrada final para os agradecimentos da equipe Cavalera no pós-desfile (Reprodução Instagram)

Bruno Gagliasso na entrada final para os agradecimentos da equipe Cavalera no pós-desfile (Reprodução Instagram)

Alberto levou para Lima a coleção desfilada na São Paulo Fashion Week (SPFW) e batizada Kenes, tendo como inspiração os índios da tribo Mutum, da etnia dos Yawanawá. Como analisamos aqui no site o trabalho de pesquisa da marca é valioso e, além das ótimas estampas criadas a partir de grafismos usados pela etnia, há peças em alfaiataria mescladas com itens esportivos, dentro do estilo consagrado da Cavalera. Como a ideia é fazer moda usável repleta de sacações conceituais, surgem bordados baseados no artesanato de miçangas, uma onça estilizada e até referências ao kenes – desenhos de significado espiritual –, tudo dando a tônica e valorizando o power jeanswear  e peças como parkas.

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Quando conversamos com Alberto Hiar sobre a sua experiência de ter mergulhado no universo da tribo, em plena Amazônia, ele foi enfático: “A coleção da Cavalera pode mudar a cada estação, mas minha ligação com os índios será para a vida toda. Já confirmei a minha presença no festival que será realizado na aldeia em julho. Essa foi uma experiência rica que eu quis passar adiante. Temos de estar abertos a qualquer tipo de cultura e interpretá-la da maneira que tivermos vontade”. Leia mais aqui sobre os bastidores do desfile em SP.