Sucesso absoluto dentro e fora das telinhas, Bruno Gagliasso tirou o ano de 2016 para realizar sonhos – sejam eles profissionais ou não. Só neste ano, o ator passou uma longa temporada na África, se tornou pai, expandiu negócios e ainda segue como protagonista da novela “Sol Nascente”, da Globo, como o motoqueiro bad boy Mário. E, ele garantiu que energia não falta. Durante uma ação promovida pela grife Intimissimi, em Ipanema, ele e mulher, Giovanna Ewbank, marcaram presença no evento que teve Grazi Massafera como embaixadora da marca italiana. Com exclusividade ao site HT, Bruno falou um pouco sobre a quantas anda o processo que abriu por injúria racial para defender Titi, sua filha de apenas dois anos.
“Como ser humano e como pai, eu fico muito triste. Essa situação é muito séria. Isso é crime. Eu realmente espero que os culpados sejam encontrados muito em breve e que a gente não precise mais ficar falando sobre isso”, destacou ele. Na ocasião, a menina foi alvo de comentários racistas no Instagram da mãe. Sem medo de tocar em tabus, Bruno garantiu que pretende manter uma conversa franca com a filha, com as limitações de cada fase. “Claro! A função de pai e mãe é ensinar e mostrar a vida como ela é. Não estamos aqui para tentar iludi-la e mostrar um mundo que não existe”, revelou ele, comentando ainda o sucesso que a pequena vem fazendo nas redes sociais com um look mais fofinho que o outro. “Eu fico assustado, mas, desde que não invada nossa privacidade, tudo bem”, declarou o papai coruja.
Já no campo profissional, Bruno nunca esteve tão à vontade em cena. Afinal, Mário, seu personagem na novela das seis, tem diversas afinidades com os gostos do ator. Apaixonado por motos, ele disse que o papel só intensificou seu espírito aventureiro. “Ele é um mocinho bad boy, mas é só casca. No fundo eu vejo ele como um cara bacana, um pouco imaturo, que está passando por essa fase de transição. Está crescendo e conhecendo a vida. Eu sempre adorei moto. A novela só aumentou a minha vontade de pilotar”, entregou ele, que não libera a esposa para dar umas voltinhas em sua máquina “A Giovanna também quer dirigir, mas quem não deixa sou eu. Ela é muito desatenta”, revelou, aos risos.
Cabeça aberta para o mundo da moda, o ator não descartou a possibilidade de usar uma moda que tem dado o que falar entre os fashionistas: a lingerie masculina. De acordo com ele, preconceito é uma palavra que não cabe no seu vocabulário. “Eu ainda não conheço. Primeiro eu tenho que ver, mas eu não tenho frescura com isso, não. Eu uso saia, casaco feminino… Não me importo com isso não, se eu gostar está valendo”, disse ele, comentando que adora presentear a mulher com peças íntimas. “Que casal não gosta? Ainda mais eu que tenho uma gata dessas em casa”, frisou.
Entretanto, além de uma carreira sólida como ator, Bruno ainda está à frente de pelo menos 11 empreendimentos espalhados pelo país. Ente pousadas, restaurantes e eventos, é inegável a assertividade de seu olhar corporativo, porém, ele não se considera empresário. “Sou ligado no 220, adoro uma correria. Tem gente que prefere colocar dinheiro no banco e deixar render. Eu prefiro investir nos negócios. Essa vontade de me tornar empreendedor surgiu muito naturalmente. Comecei com coisas que eu acredito, gosto e fazem parte da minha vida. Noronha, por exemplo, eu frequento há mais de dez anos. Cross fit eu faço e pratico. Minha comida é toda orgânica, então tenho um restaurante orgânico… tudo tem significado para mim. A palavra que me guia é coerência”, contou.
Agora, será que com tantos negócios tem sida fácil passar pelo crise que enfrenta o país? De acordo com Bruno, a melhor forma de lutar contra a fase de seca é justamente criando novas formas de trabalho. E, isso ele tem feito bastante nos últimos anos. “O Brasil sempre esteve em crise. O que acontece agora é que a gente esta vivendo um momento mais intenso do que nos outros anos. A gente não pode se acomodar. Temos que enfrentar essa e gerar oportunidade para todo mundo. É um pouco do que eu procuro fazer”, completou.
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