*Por Kika Gama Lobo
Sempre brinquei que nasci meio homem. Na maturidade, época certa para correções e ajustes nas imperfeições do tempo, continuo avessa a melhorias dermatológicas – sobretudo as invasivas. Mas, procurada pela querida assessora amiga, Ana Andrezza, conheci a dermatologista Bruna Bravo, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e mestre em Medicina pela UFRJ, ela é também chefe do Ambulatório de Cosmiatria do Instituto de Dermatologia Professor Azulay, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, onde dá aula. Com todo esse CV pela proa, achei que ia conhecer uma prolixa médica. Ledo engano. Jovem, articulada, falante, um tanto ácida (adoro!) e muito competente, ela me deu uma aula sobre procedimentos e maturidade. Falamos dos tratamentos para quem está na faixa dos 50: combate ao suor, com Botox, provocado pela menopausa; preenchimento nas rugas, sulcos, olheiras e lábios (com parcimônia); o sempre falado ressecamento vaginal por causa do climatério que causa dor, desconforto e até sangramento durante a relação. Bruna sugere o uso do Femilift que estimula a remodelação do colágeno e a contração da vagina por meio da aplicação de um laser de CO2 fracionado. Rápido e indolor, ele é feito por meio de uma ponteira, introduzida no canal vaginal sempre acompanhado de um ginecologista.
Conversa vai, conversa vem – deitei na maca de sua confortável sala de atendimento. Aliás, um andar inteiro em um prédio no Leblon (ela já cogita ocupar o segundo), depois de passar mais de 13 anos em Botafogo, em um movimentado centro médico, ela e seu marido Leonardo – ele cirurgião plástico – decidiram migrar para o coração da Zona Sul em função de uma clientela que quer praticidade e localização mais conveniente, sobretudo para seus pacientes barrenses. Bruna saca uma régua do bolso e aplica seu método – a matemática da beleza. Mede, calcula e junto comigo refaz meu rosto – em uma simulação de juventude. Propõe uma nova reorganização através da aplicação do Botox. Me conta que tem muito picareta por aí e que os danos de um procedimento mal feito podem gerar cegueira, rigidez muscular, perda de movimentos, necrose e outros horrores. Diz que mesmo havendo um controle, aplicam Botox em quiosques em shoppings; cabelereiros; spas e sabe-se lá onde mais. Me mostra os músculos de sustentação e o que uma boa aplicação pode fazer no meu visual. Olhar mais aberto, rosto descansado, menos papada e alivio da expressão facial. Me senti mais jovem mesmo sem ter feito nada. Milagre? Não! É a tecnologia a serviço da técnica, batizada MDCodes, após anos e anos de muito estudo. E ela continua dando aulas ( agenda lotada até 2019), indo a congressos e mais: sempre quer apresentar novidades em textos ou em artigos por ela defendidos. Ela quer evidências, não se baseia apenas em qualquer novidade. Quer comprovações. A mulher é fera. E ainda tem 3 filhos em idades que vão de 4 a 11. Visualiza mulher maravilha? O marido não fica atrás pois tem especialização em queimaduras. Juntos, são o novo casal 20 da dermatologia carioca. BRAVO!
Serviço:
Clínica Bravo – Dra. Bruna Bravo
Avenida Ataulfo de Paiva, 245 5o. andar
Telefone: 21- 25275812 e 982723502
www.clinicabravo.com.br
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