Estrutura óssea marcante, olhos verdes misteriosos e um sorriso que, quando se abre, iluminam qualquer espaço. Some isso a 1,80m de altura e você tem a fórmula mágica que fez a modelo mineira Amnda Wellsh se tornar o novo nome a sair dos lábios de todos na indústria fashion. Ok, promessas nesse meio são recorrentes, mas basta dar uma rápida olhada no currículo da top para entender que ela não está aqui de brincadeira.
Há dois anos, Amanda largou Belo Horizonte para se radicar em Nova York e, assim, começou sua jornada meteórica no mundo da moda. Até o momento, foram duas capas da Vogue Brasil em menos de cinco meses, uma da Vogue Holanda e editoriais para as versões da revista no Japão, Rússia, Itália, Espanha e Alemanda. Ainda no ramo das publicações, ela estrelou a front page da Muse, da Número e ganhou capa tripla da Harper’s Bazaar alemã.
Na passarela, Amanda Wellsh abriu o verão 2014 da Gucci (da qual é garota propaganda), na mesma temporada em que cruzou as passarelas da Chanel e da Balmain, mostrando a experiência que adquiriu em outros desfiles como Alexander Wang, Versace, Givenchy, Prada, DKNY, Oscar de La Renta, Diane Von Furstenberg, Moschino, Lacoste, Fendi e por aí vai. Campanhas para a Schutz e para a Calvin Klein Underwear também entram nesse vasto currículo.
Hoje, Amanda é também o rosto da Schutz e, recentemente, foi eleita pela Vogue Paris, como a personalidade de 2014, além de figurar no top 50 do site models.com, que avalia as modelos mais lucrativas, requisitadas e elogiadas da indústria. Isso sem falar que ela está noiva e é mãe de um garoto de dois anos, o qual deixou com a família para percorrer seus sonhos.
Com o Dia das Mães chegando, HT bateu um papo com a top, que mostra: é possível ter tudo. Confira abaixo:
HT: Qual o truque para ser mãe e modelo de sucesso com projeção internacional? Como concilia as duas coisas e qual o maior desafio?
AW: Tenho a internet como aliada. Converso muito com ele e sobre tudo: explico a necessidade do trabalho, mesmo ele sendo tão pequenininho. A distância é muito difícil, mas me tranquiliza saber que ele está sendo coberto de amor e cuidado pela minha família, meu marido e a família dele.
HT: Quando não está no Brasil, o que mais te dá saudades (além da família)?
AW: Sinto muitas saudades da comida mineira. Não tem nada como um tutu, ou frango com quiabo. Hummmm… água na boca!
HT: Quando e como começou a sua relação com a moda? Não precisa ser necessariamente a profissão de modelo, mas quando esse universo começou a te fascinar?
AW: Nunca pensei em ser modelo, mas tive uma oportunidade em Patos de Minas, minha cidade, para participar de um work shop onde foi me apresentado um pouco do que era uma carreira de modelo. Aproveitei a altura e o fato de ser sempre magra e fui em frente. Com o tempo, me vi cada vez mais fascinada e realizada nesta profissão.
HT: Qual foi o trabalho mais desafiador que você já fez até hoje e por quê?
AW: Fotografar com grandes nomes como Mario Testino e Mert & Marcus foram com certeza muito desafiadores.
HT: Qual modelo você considera um ícone para a profissão e por quê?
AW: São tantas que posso citar… Mas sou mega ultra fã da Gisele, pela pessoa e profissional que ela é. Sempre levou a carreira(que não é fácil) com muito profissionalismo. Jamais se ouviu falar qualquer coisa contra ela, e isso me deixa fã ainda mais.
HT: Com quem você gostaria de colaborar se pudesse? Pode ser em um videoclipe para algum artista, campanha de alguma grife que idolatra, algum desfile épico que tenha rolado antigamente, um fotógrafo que você ama etc.
AW: Nossa… Lendo a pergunta, me vieram várias ideias à cabeça.. Um videoclipe? Adoraria! Adoro novidades. Mas gostaria muito de trabalhar com Steve Meisel.
HT: Qual você considera que foi o turning point na sua carreira?
AW: Abrir e fechar o desfile da Gucci.
HT: O que acha da nova geração de modelos que é descoberta via Instagram?
AW: Acho ótimo. São formas que facilitam a descoberta… E acho que tudo que facilita nossos dias loucos de hoje, é válido.
HT: Qual é a melhor e a pior coisa de ser uma modelo de sucesso?
AW: A melhor é poder viajar o mundo. A pior é poder viajar o mundo sozinha.
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