*Com a colaboração de Karina Kuperman
Alguns dias antes de subir ao altar do Museu de Arte Moderna no Parque do Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro, para dizer “sim” ao então namorado Jonathan Costa, Antônia Fontenelle desabafou com HT: “Estou tensa. Aparecem pepinos atrás do outro, mas me disseram que faz parte. Casar e ter filho é só para quem está com muito dinheiro e infelizmente não é meu caso. Mas depois tudo vale a pena”. Dito e feito. Na noite deste sábado (12), Antônia festejou o matrimônio ao som de Nego do Borel e ao lado de amigas como Sabrina Sato, Kelly Key e Camila Rodrigues. Com vestido assinado pelo estilista Lucas Anderi (“Fiquei bestificada. Nunca vi nada tão incrível. Tenho certeza absoluta que eu não errei em nada”), Antônia contou que a coroa usada durante a cerimônia – e que custa R$ 250 mil – foi permuta. “Comprei brinco e tiara em São Paulo, aí adorei essa coroa e me emprestaram. Não vou comprar porque nunca mais vou usar, né”, explicou.
Mas a boataria foi bem maior, ela admite. ” Um portal reproduziu que vou usar 20 quilos de joias. É uma grande bobagem e desvaloriza uma festa incrível, linda e elegante. Vira chacota. Perdemos o controle porque parece que sou eu quem está divulgando. Essas bobagens me irritam. Não falo de preços, mas não tenho controle”, falou, bem transparente, entregando: “Artista adora permuta”. Conta mais sobre isso, Antônia. “As pessoas me chamam para lançamentos para me dar coisas e eu falo que vou e não precisa me dar nada. Me paga direito, ué. Muitas vezes eu vou por amizade com o promoter, que precisa do artista no lançamento. Não que eu não precise, mas não quero virar mercadoria, trocar minha imagem por qualquer coisa. Ou eu vou para ganhar um valor que considero justo ou por amizade. Nada contra, aliás”.
Filhos com o funkeiro Jonathan Costa, ela já descarta: “Não dou conta nem do meu!”. O foco, depois do casamento, está no Carnaval que se aproxima. Em 2016, Antônia desfilará como rainha de bateria da Caprichosos de Pilares. “Todo ano várias escolas de grupo de acesso me chamam e eu só vou quando me identifico. A Caprichosos é o berço do carnaval”, justificou, não escondendo o jogo: “Minha escola do coração sempre foi a Grande Rio. A Mocidade (Independente de Padre Miguel, em que foi rainha no ano de 2012) ou as outras que eu aceite desfilar é pela simpatia que eu tenho pela historia”. Pela escola de Caxias, aliás, ela também desfilará, mas junto da diretoria. “Esse ano eu pedi ao Jaider (Soares, presidente da Grande Rio) para vir à frente da bateria, mas há dez anos saio na escola. Rainha de bateria não fica legal estar em varias”, confessou.
O preço da fantasia Antônia ainda não sabe, mesmo estando com o desenho em mãos. “Mas fantasia que se preze não gasta menos de R$ 40 mi. Isso é um fato”. O significado? “Pimenta! Vamos fala de gringo no samba, sobre os estrangeiros que fizeram historia no Brasil. Minha bateria vem de cozinheiros e eu venho de pimenta que é o tempero preferido dos gringos”, contou a apresentadora, que adiantou: cruzará a avenida de maiô bem cavado. “Ano passado vim bem recatada, foi uma escolha minha, foi legal e mais confortável. Mas como rainha não da pra ser tão tampada. Até dá, mas eu não quero. Pimenta é pimenta”, brincou. Conceito estabelecido, agora a busca é pelo estilista. “Tenho alguns nomes que já me cerquei. Vou dar oportunidade para pessoas novas. Não vou pagar por etiqueta porque em 2012 quando fui rainha, minha fantasia foi a terceira melhor da Sapucaí e não foi nenhum bambambam que assinou”, esbanjou a loura.
Discurso de quem por, exemplo, não quer participação rápida em novela (“Qualquer atriz quer fazer um bom papel. Se for algo pequeno e sem graça não quero”), está confiante com seu projeto de um canal no Youtube (“Não tem jeito: ou a TV aberta se adapta ou acaba!”) e lamenta a deterioração dos bem de Marcos Paulo, seu ex-marido (falecido em 2012): “Tudo continua igual. Eu acho um absurdo. É insano”. Mais uma entrevista de Antônia Fontenelle, uma mulher que “paga o preço por sua verdade”. “Amor, não tem almoço de graça. Se paga preço por ser verdadeira ou falsa. Eu pago pela minha verdade”. Por isso que a gente ama.
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