Tem celebridade da música colhendo os louros do sucesso em outras áreas. No dia 7 de setembro, às 16h, Paula Toller estará na Bienal do Livro para uma tarde especial de autógrafos. O título infantil “Oito anos”, inspirado na música que compôs para o filho, Gabriel. Antes disso, o site HT conversou com a cantora e ela revelou animação com o projeto ilustrado por Bruna Assis Brasil, que inaugura a coleção “Músicas para ler” da editora Salamandra. “Estou muito animada para a Bienal, onde vou poder ter contato maior com o público”, disse Paula.
Um dos nomes do pop brasileiro, a cantora contou que seu trabalho na música tem ficado cada vez mais autoral. O disco solo “Transbordada” é o resultado. De acordo com Paula, o CD é a síntese de sua carreira e traz um pop reinventado com experimentações. “Meu show ficou mais animado”. Em parceria com o produtor Liminha, parceiro desde 1984, o disco conta com 10 faixas e ela tem viajado por todo o país com a turnê. Paula disse que a crise econômica do país não interfere em sua agenda de shows. “As pessoas choram muito. Para mim, tudo continuou igual, os shows não mudam. A única diferença é que eu viajo com uma equipe de mais de 20 pessoas, então tem as questões burocráticas de passagem aérea, essas coisas. Em termos de plateia não mudou, já tenho muita estrada”, analisou.
Paula, que é sucesso desde os anos 80 com o Kid Abelha, disse que a sua relação com o trabalho contribui para a identificação do público. “Gosto de tocar as pessoas diretamente. Sucesso tem tudo a ver com a emoção. O público percebe quando a gente gosta do que faz e trabalha com honestidade”, afirmou, com convicção, acrescentando ainda que não trabalha apenas pelo retorno financeiro. “Claro que é importante para todo mundo, mas ninguém trabalha só por dinheiro. A gente tem que gostar do que faz e ralar faz parte em todas as profissões”. Quem duvida que, para Paula, o sucesso continua garantido em todas as áreas?
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