Há 20 anos , o trio Chelpa Ferro – dos cariocas Luiz Zerbini, Barrão e Sérgio Mekler -, que mescla arte contemporâneo, com performance, música e instalação, começava sua formação. Hoje, após terem passado por museus na Europa, Estados Unidos e grande parte do Brasil, eles venceram outros 1.823 projetos e ganharam o Prêmio CCBB Contemporâneo, ocupando a Sala A do prédio na região central do Rio até o próximo dia 13 com o projeto “Sonorama”, quando fará sua última apresentação.
Inspirados no documentário “Sympathy for the devil”, no qual Jean-Luc Godard acompanhou o processo de gravação dos Rolling Stones, o Chelpa Ferro criou um estúdio na Sala A, com materiais aproveitados do cotidiano. Nada estranho para o trio, já que estão acostumados a fazer música com os objetos mais inusitados que você pode imaginar, numa espécie de dadaísmo sonoro.
Para essa despedida, em grande estilo, o Chelpa convidará uma turma de amigos que participarão da mostra. No sábado (11), Renato Godoy, Negro Leo, Manso, Felipe Zenícola, Marcos Campello e a dupla Ceticências; já no domingão (12), será a vez de Bemônio, Dedo, Fernando Torres, Chacal e Tantão.
O projeto fica em cartaz entre as 9h e as 21h, é grátis e, para quem não conhece o trabalho do Chelpa Ferro, abaixo você ouve uma das músicas lançadas no disco “Ruim”, o quarto e mais recente da carreira do trio.
Serviço:
CCBB Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março 66 | 2º andar
Centro
21 3808 2020
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