Nikolas Antunes viverá Simão em “Liberdade, liberdade”, novela que estreia no próximo dia 11 e conta a história da Inconfidência Mineira e de Joaquina (Mel Maia/Andreia Horta), filha (na ficção) de Tiradentes (Thiago Lacerda). O personagem é integrante do bando de Mão de Luva, vivido por Marco Ricca, e é o braço direito do chefe. Do tipo fiel e que faz de tudo para ajudar o líder do bando que rouba itens de valor para revender, ele é o típico vilão de novela. “O Simão é um vilão mesmo, bicho do mato, inescrupuloso, extremamente violento, que não mede consequências, não tem limites. Está sempre pronto para o que der e vier”, adiantou Nikolas, que não tem medo de ser odiado nas ruas. “Eu também estou pronto para o que der e vier (risos). É incrível poder viver essa história, uma oportunidade de estar presente em uma situação que não estamos no dia a dia e o mais importante: sem causar mal a ninguém”, disse.
O par de olhos azuis que se tornou conhecido do grande público em 2008, em “Duas Caras” e, desde então, emendou participações em novelas como “Caras e Bocas”, “Viver a vida”, “Malhação”, “Babilônia” e outras agora aparecerá irreconhecível no horário das 23hs. “Tem lente, cicatriz, prótese nos dentes. Fico totalmente diferente, mas tudo isso já faz baixar o personagem e aí é só deixar fluir”, contou. E será que ele se reconhece ao olhar a caracterização no espelho? “Eu reconheço o Nikolas dentro do Simão, e não o contrário, é bem bacana”, afirmou.
Se na trama, seu Simão é responsável, ao lado de Mão de Luva, por tentar sequestrar Joaquina, a filha de Tiradentes, na vida real o intérprete acredita que o mártir foi um verdadeiro herói. “Ele foi fundamental na nossa história e não existe a devida valorização”, declarou ele, que acha interessante abordar a humanidade do personagem. “A verdade é essa. As pessoas são pessoas, com fraquezas, virtudes, o importante é o que deixaram como história e o que contam pra gente”, disse, emendando que: “Existe uma carência enorme de ídolos no Brasil e a novela cumpre esse papel”, declarou. Para ele, a televisão pode, sim, ser educativa: “Quando somos crianças, pegamos a Inconfidência Mineira do beabá, mas depois, com a cabeça formada, mais maduros, a gente não sabe direito da história e é legal abordar isso nas telas”, disse. Não temos dúvidas.
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