ARTEFACTO BEACH & COUNTRY: Mergulho no universo da dupla criadora que conjuga arte e funcionalidade ao mobiliário


As peças, objetos-desejo repletos de altíssima qualidade, que podem ser usadas em projetos outdoor e indoor da casa contemporânea na praia, cidade ou campo, são idealizadas e desenvolvidas pelo arquiteto Roberto Cimino e o designer Nelson Amorim. Eles criam um mobiliário atemporal para a Artefacto Beach&Country, inspirado nas estéticas modernistas e na prática do biorrealismo, no habitar espaços que tenham a alma e o âmago de cada um dos moradores. O trabalho é baseado ainda no conceito do biodesign, explorando a sensorialidade dos seus componentes a fim de evocar a ambiência bucólica e promover o conforto e bem-estar oriundos do contato com a natureza dentro de um espaço pessoal. E o que podemos sentir no pulsar repleto de criatividade e memórias afetivas dos dois profissionais? Vem descobrir e o seu olhar para cada peça ganhará uma leitura especial. Certeza!

Dois criadores. Duas visões de mundo que se completam. A dupla formada pelo arquiteto Roberto Cimino com o designer Nelson Amorim é responsável pela criação e desenvolvimento da linha Artefacto Beach & Country, de mobiliário indoor e outdoor, que prima pela multifuncionalidade sempre em harmonia com design, ergonomia e conforto, e executado com materiais que estejam em sinergia com a preservação do meio ambiente. Inspirados na estética modernista de Oscar Niemeyer (1907-2012), Roberto Burle Marx (1909-1994) e Flávio de Carvalho (1899-1973) e pelas criações do austríaco Richard Neutra (1892-1970) que, revolucionou o estilo na Califórnia, Cimino e Amorim criam mobiliário atemporal. Neutra definia sua prática como biorrealismo – bio do grego bios, que significa vida, e realismo porque a arquitetura parte do ser humano, de como se comporta e como se desenvolve. “Ele implementou e traduziu como ‘habitar espaços que tenham alma’. E é exatamente o que está no meu âmago. Proporcionar, através de uma peça, o sentir-se bem aliado à força visual, energética e que, individualmente, propicia conforto interno, da alma que reflete no corpo. A pessoa relaxa e e se sente bem e integrada ao mundo”, comenta Roberto Cimino. Baseadas ainda no conceito do biodesign, as peças exploram a sensorialidade dos seus componentes a fim de evocar a ambiência bucólica e promover o conforto e bem-estar oriundos do contato com a natureza dentro de um espaço pessoal. “O termo design biophilia ou o biodesign entende que o ser humano é biologicamente codificado para se associar aos recursos e aos processos naturais. A partir daí, consegue-se uma melhor aptidão em nosso bem-estar conectado com a natureza. É, pois, imperativo da vida contemporânea e cada casa deve estar preparada para tanto”, pontua Nelson.

A dupla Roberto Cimino e Nelson Amorim é responsável pela criação da linha Artefacto Beach & Country

Em meio à realidade célere, a criação da dupla é, então, um alento para aqueles que querem se conectar com uma casa contemporânea composta por peças que aguçam nossas lembranças e emoções, proporcionando sensações de acolhimento. Os dois se valem ainda das memórias afetivas para acessar o lado criativo. “Eu busco muito o que chamo de ‘arquivos internos’ no cinema. Nas artes, em geral, mas no cinema em primeiro lugar, porque desde pequeno eu tive acesso ao melhor do cinema internacional e nacional”, observa Cimino. E Nelson Amorim também reflete sobre a busca nas lembranças da infância a inspiração para suas criações: “O meu ambiente familiar remete à minha percepção estética e ao conforto dos espaços da casa de uma família unida. Eu sempre queria que tudo estivesse nos devidos lugares, em harmonia com o entorno, para que todos se sentissem bem. A casa é o refúgio da reposição de energias diárias”.

A essência da linha não está apenas nas referências. Para a dupla, que acredita que o espaço deve ser desenvolvido para acolher as histórias que ali serão vividas com a maior funcionalidade possível, o influxo mais proeminente em suas carreiras é o que vem das suas próprias trajetórias. “Eu entendo que o processo criativo seja um processo interno. Ele é de fora para dentro; ou seja, o criador ou artista faz uma viagem interna em busca de si mesmo, em busca de recursos internos armazenados durante todo o seu processo de vida”, conta Cimino.

Este slideshow necessita de JavaScript.

Em entrevista exclusiva ao site, Roberto Cimino e Nelson Amorim refletem sobre presente, passado e futuro, processo criativo e tendências para a linha Artefacto Beach & Country, o prazer da alquimia das artes no momento de desenhar uma peça e a alma da casa contemporânea. Vem conferir o bate-papo extremamente inspirador:

HELOISA TOLIPAN: Você costuma pontuar que entende a arte como ‘um caminho de autoconhecimento’. Nos fale um pouco sobre o que sua trajetória de vida, sempre em sinergia com a arte, proporcionou ao seu eu, ao seu âmago.

ROBERTO CIMINO: O processo criativo é interno. O criador ou artista faz uma viagem em busca de si mesmo, de recursos armazenados durante todo o seu processo de vida. O processo intuitivo também participa muito disso tudo com aquele “azeite” que permeia essas informações arquivadas e que dão, de fato, alma ao que está sendo feito. Existe a intenção (no caso, o desenvolvimento de uma coleção), eu sou chamado para isso. A partir daí, eu busco acessar em mim um arquivo que basta estimulá-lo para que venha à tona.

HELOISA TOLIPAN: Além das suas experiências, de onde você tira as suas inspirações para conceber esse armazenamento interno?

ROBERTO CIMINO: Nas artes em geral, mas no cinema em primeiro lugar. Desde pequeno, tive acesso ao melhor do cinema internacional e nacional, porque meu pai criou o cineclube de Marília no início dos anos 50 e tínhamos o privilégio de receber grandes obras em nossa cidade do interior. Me lembro de, aos oito anos, ver “La Strada”, de Federico Fellini (1920-1983). Aquelas imagens neorrealistas, Giulietta Masina (1921-1994), Anthony Quinn (1915-2001), a turma de mambembes num cinema em preto e branco tenso, ficaram fortemente marcados em mim. A partir daí, a obra está no caminho que tem que seguir, porque já tem um corpo e um espírito que sopra por trás. Fundamentalmente, essa é a essência de tudo. Para mim, qualquer processo criativo no meu escritório de arquitetura, na minha pintura… tudo que eu faço tem essa origem. A fonte é a mesma, tanto para a arquitetura quanto para as artes plásticas e o design, que sempre fiz de uma forma muito pessoal, e que esse convite do Paulo Bacchi (CEO da Artefacto), há três anos, me deu um prêmio, uma satisfação enorme.

O mobiliário criado por Nelson e Roberto preza pela harmonia com design, ergonomia e conforto, e é executado com materiais que estejam em sinergia com a preservação do meio ambiente

HELOISA TOLIPAN: Você sempre respirou arte desde a infância e seu pai foi um grande incentivador. Vi em uma entrevista sua que um livro de Picasso à mesa de sua casa o encantava quando criança. Como as memórias afetivas são refletidas nos trabalhos assinados por você?

ROBERTO CIMINO: Meu pai deixava livros de arte sobre a mesa enquanto eu brincava e desenhava. Os livros de Pablo Picasso (1881-1973) me encantavam pelas cores e formas abstratas. Eu já tinha uma naturalidade de vivência e de olhar para isso. Faz parte de mim, da minha própria natureza, daquilo que a gente traz para o mundo, mas também pelo exercício que isso tudo proporciona. Além do cinema e da arte, meu pai amava o jazz. É uma linguagem que me fascina muito. O jazz e o abstracionismo têm uma profunda relação: são duas propostas que vão ao ponto com elegância e sofisticação.

HELOISA TOLIPAN: Como traduzir em palavras o pulsar da sua paixão pelo jazz em todos os momentos? Qual paralelo podemos fazer com sua arte?

ROBERTO CIMINO: Eu sinto que o meu desenho tem um tom jazzístico, do abstracionismo, do resumo, das linhas, das cores, das formas. Eu procuro não perder tempo com a forma; ou seja, não dar a ela elementos que estariam sobrando. Podemos chamar de minimalismo, mas não vejo por aí. Eu busco o Modernismo brasileiro. O Modernismo brasileiro da arquitetura e do design, e do californiano. Acho que existe ali uma economia das formas, uma precisão, quase o resumo de uma ideia maior. É como se o desenho ou o traço chegasse ao ponto, não ultrapassasse nem uma linha, nem por falta, nem por excesso. O desenvolvimento do design é isso. A arte funcional, que deve servir ao uso, deve seguir outras regras. Não podem ser limitadoras, têm que ser ultrapassadas, mas precisam ser atendidas. É isso que buscamos: economia, funcionalidade. Na questão da duração da peça em si, dos materiais e da forma como é feita, é uma pesquisa vastíssima que se faz.

HELOISA TOLIPAN: Qual o segredo do saber traduzir em suas criações esse amálgama de tantas paixões e a expertise do criar uma coleção B&C da Artefacto?

ROBERTO CIMINO: As paixões que fazem de mim o que eu sou, que compõem meu arquivo interno, podem ser usadas para criar uma coleção. Evidentemente, esse processo não é consciente. Às vezes pode acontecer: um tema. Por exemplo, as imagens do filme “O céu que nos protege”, de Bernardo Bertolucci (1941-2018), podem desenvolver, para mim, todo um processo de coleção. Aliás, é uma ideia brilhante: o deserto, as areias, os tecidos, os linhos… O vento batendo… Estimula muito o processo criativo. Isso não é buscado de uma forma consciente, vem intuitivamente. Depois da peça pronta, podemos dizer quais são os elementos contidos nela que foram inspiradores para que aquilo acontecesse.

HELOISA TOLIPAN: Nelson, quais as lembranças mais fortes de sua vida familiar que estão tal qual uma chancela refletida em sua trajetória profissional?

NELSON AMORIM: Em parceria com Roberto, vejo a nossa arte receber a minha antiga paixão em criar um espaço onde a história do cliente será vivida nos ambientes projetados para ele com muito conforto e uso funcional. Tenho algumas lembranças do meu ambiente familiar que sempre remetem à minha percepção estética e ao conforto dos espaços da casa de uma família bastante unida. Eu sempre queria tudo nos devidos lugares em harmonia com o entorno pronto para que todos se sentissem bem. Minha vida profissional foi bastante ampla nas buscas de aprender passando por segmentos distintos do que faço hoje, mas sempre mantive contato com o teatro, paralelamente, até a passagem pela cenografia, onde pude colocar em prática minha percepção pela estética visual para criar um espaço onde uma história seria contada.

HELOISA TOLIPAN: Com essa vida acelerada e um mundo totalmente high tech estamos vendo as pessoas procurarem uma conexão com seu próprio eu e aguçando todos os sentidos de uma nova forma. Como a linha B&C interpreta essa realidade?

NELSON AMORIM: A linha dos móveis que fazemos sempre teve um conceito do multiuso que cada peça permite, incluindo as facilidades para receber a tecnologia atual assim como as amenidades pessoais no melhor alcance no dia a dia. A funcionalidade sempre em harmonia com design, ergonomia e conforto.

HELOISA TOLIPAN: Na sua concepção como sente a casa como refúgio ou e aconchego?

NELSON AMORIM: A pandemia fez com que as pessoas repensassem seus espaços de moradia. A busca pelo conforto e bem-estar dentro de casa tornou-se uma prioridade. Vários clientes solicitaram essas adaptações e descobriram que a casa é o refúgio da reposição de suas energias diárias e para a maioria passou a ser também o seu local de trabalho.

HELOISA TOLIPAN: Roberto, em uma época cuja velocidade da informação e tecnologia é de alta potência como alinhavar sonhos em uma linha de móveis atemporal?

ROBERTO CIMINO: A atemporalidade é fundamental. A fonte inspiradora e a base em que você se fixa, no meu caso a corrente modernista brasileira dos anos 50/60 e a californiana, são muito sólidas. Tendo isso como referência, a peça se torna atemporal, pois tudo que vem desse período é atemporal.

Este slideshow necessita de JavaScript.

HELOISA TOLIPAN: Na linha da B&C, vocês ressaltam que o trabalho desenvolvido remete às curvas como conceito inspirado no Modernismo com acabamentos em diferentes texturas e revestimentos.

NELSON AMORIM: Gostamos de citar a referência do biorrealismo, criado por Richard Neutra, que aposta no forte diálogo entre a natureza e o corpo humano na organicidade das formas presentes em sua arquitetura e o design de suas peças criando uma conexão sensorial sobretudo acima da percepção descritiva. Usamos os traços curvos em nossas peças para provocar essa aproximação do ser humano à natureza, ao conforto visual, ao abraço que a linha reta não proporciona. E o termo design biophilia ou o biodesign entende que o ser humano é biologicamente codificado para se associar aos recursos e aos processos naturais. A partir daí, consegue-se uma melhor saúde mental e aptidão em nosso bem-estar conectado com a natureza. É, pois, imperativo da vida contemporânea, e cada casa deve estar preparada para tanto.

ROBERTO CIMINO: O modernismo é uma fonte de inspiração por conta do biorrealismo que Richard Neutra implementou e traduz como “Habitar espaços que tenham alma”. Intuitivamente, eu sempre tive isso como uma força minha e ao encontro de teorias dessa ordem confirmei. A escola waldorfiana, por exemplo, explora a ideia da organicidade interna de um espaço, sendo organicidade não necessariamente formas e curvas. É, também, o clima a que aquilo te conduz. A peça, em si, tem que ter esse clima, essa alma. Se não for pela forma, acima de tudo pelo que passa esteticamente. Isso nem entra no aspecto funcional, é pré-requisito básico.

HELOISA TOLIPAN: Quais outras grandes obras de arte e nomes nacionais e internacionais que impactaram em sua vida, Roberto?

ROBERTO CIMINO: Sou fissurado, em se falando de desenhos de artistas brasileiros, em Ismael Nery (1900-1934). As linhas, os traços puros, econômicos são fascinantes. Digo o mesmo da Tarsila do Amaral (1886-1973), os desenhos são maravilhosos. São da corrente modernista. Apesar da influência europeia, ela conseguiu traduzir para um tema absolutamente brasileiro. Adoro os concretistas brasileiros. Nós temos uma potência muito grande nas artes, de artistas que me tocam profundamente. Falo de Jean Cocteau (1889-1963). Amo Alexander Calder (1898-1976) e suas formas puras, elegantes, equilibradas; as cores puras, primárias… Picasso é hors-concours em todas as fases, embora tenha algumas de que gosto mais; Matisse (1869-1954), então, é o hors, do hors, do hors concours. Se eu tivesse que ter um guia espiritual seria Matisse.

Este slideshow necessita de JavaScript.

HELOISA TOLIPAN: Como o meio ambiente, a sustentabilidade, a economia criativa em prol de um mundo melhor são parte integrante da linha de B&C?

NELSON AMORIM: Pesquisamos novos materiais dentro do conceito que preserva o meio ambiente incluindo novos revestimentos que não estão em extinção, como a madeira certificada para peças outdoor e indoor também; as fibras naturais, como a malaca, e o couro reciclado. A maioria dos materiais de origem natural, como a fibra e o linho, aproxima essa busca da natureza através do sensorial que esses elementos de revestimento escolhidos por nós provocam dentro de uma casa, seja no campo, praia ou mesmo na cidade grande. A mesa de jantar e/ou chá Timbau tem a base de fibra de vidro e pode receber as opções de tampo em pedra e madeira certificados. A poltrona Deh em malaca tem a referência da cadeira da vovó com curvas mais acentuadas. A coleção atual teve como pontos de partida dois caminhos: a escolha de materiais naturais como pedra, madeira certificada, couros de reutilização, metal reciclado e fibras naturais e a busca da forma baseada em curvas ou motivos que evocam seres vivos (o estilo biomórfico). Daí uma associação e a inspiração no design do mobiliário modernista brasileiro e californiano.

HT: Como vocês captaram o que o protagonista-consumidor da linha B&C mais deseja hoje? Qual o feedback do amante do mobiliário B&C vocês sentiram pulsar?

NELSON AMORIM: Estamos no terceiro ano consecutivo incumbidos dessa tarefa, temos muito pela frente… Temos um processo que inicia com a demanda do departamento comercial de peças que devem completar a coleção. Após isso, temos a liberdade de criar as peças de nossa escolha. Idealizamos imprimir uma identidade da marca B&C onde o design, ergonomia e conforto de suas peças proporcionem esse contato as casas de campo e praia mais próximos da natureza com a informalidade e descontração do desenho e acabamentos dos materiais traduzam mais o nosso modo de viver brasileiro. Os vales  dos campos e um litoral extenso na costa brasileira são o nosso apelo ao desejo das pessoas.

Este slideshow necessita de JavaScript.

HELOISA TOLIPAN: Vocês podem escolher, digamos, exemplos de criações da linha B&C e me falar sobre como o conforto e a multifuncionalidade foram traduzidos?

ROBERTO CIMINO: A linha Moh é bem interessante. Acho que a gente atingiu um resultado de desenho, funcionalidade e ergonomia. Ela está sendo muito bem recebida em todas as lojas no Brasil e também em Miami. A forma é inspiradora, porque tem elementos-base de estrutura de madeira que se apoiam em três pontos. Isso dá uma elegância e, ao mesmo tempo, proporciona um questionamento: “Mas como ela fica?”.

Adoro o buffet Kep, da primeira coleção que participamos ano retrasado, que é um móvel-bar e uma pequena biblioteca. Tem múltipla função. A forma é orgânica e é muito elegante. Muito em cima do modernismo brasileiro revisitado. A gente abusou um pouquinho do requinte dos revestimentos. Ele tem placas pespontadas revestindo a porta. A lateral pode ser madeira laminada, microtextura, há mil possibilidades, inclusive em função do número de acabamentos que definimos para cada peça. Ele tem uma função muito interessante, com uma geladeira interna, uma gaveta-frigobar revestida em couro na face externa, com luz embutida. Pode ficar num escritório, num quarto, no living. É super elegante e funcional.

A linha Zazah tem oito peças componíveis que proporcionam uma versatilidade muito grande. Tem cantos curvos, com ou sem encosto, pufes menores e duplos, redondos. É muito interessante pela possibilidade de composição e pelo seu encosto, que são duas travas de madeira outdoor e indoor que nos remetem àquelas linhas infinitas de separação nos campos de cultivo no Brasil, às grandes fazendas do interior de São Paulo e de Minas, que têm aquelas cercas brancas, compridas, longilíneas, com quilômetros e quilômetros de extensão. Quisemos dar a sensação, no encosto, dessas cercas, que podem ser brancas ou da cor da madeira.

A estante Jeri também é muito versátil. Também é da última coleção. É uma peça de três tamanhos; ou seja, da mesma altura, mas com três larguras. Dá para fazer uma modulação com ela e você também pode “vesti-la”, pois ela tem acessórios. Ela tem filetes de malaca de um centímetro de diâmetro com que se cria todo um cenário com a estante. As bandejas podem ser colocadas em qualquer posição, nos níveis dela. E você tem apoio de couro para essas bandejas.

NELSON AMORIM: Algumas peças se tornaram objeto de desejo para muita gente, como a Vanity Desk, que pode ser usada como mesa de office enquanto a parte central torna-se um perfeito toucador para guardar a maquiagem, com direito a espelho iluminado automaticamente quando é aberta.

O Buffet Kep tem o glamour com altura diferenciada e a multifunção de aparador que pode receber um frigobar na parte inferior.

O Sofá Direc tem as formas curvas que convidam três pessoas para sentarem ergonomicamente confortáveis para um bate papo. E apostamos no sofá Direc e em toda a linha Zazah, de módulos componíveis, como os queridinhos da coleção 21/22

A cômoda e aparador Anyer são peças singulares em suas formas curvas e as caixinhas de couro nas laterais para ambas, o cofre para as amenidades pessoais à mão camuflado dentro da gaveta e o frigobar dentro de do aparador.