Charles Cosac define muito bem o trabalho de Alexandre Herchcovitch no prefácio de “1:1”, livro lançado nessa segunda-feira, 5, na Livraria da Travessa, no Leblon, que refaz toda a trajetória profissional de 20 anos do estilista . Em formato de entrevista, a obra aborda a vida do nosso orgulho nacional por meio de curiosidades e memórias. “É uma comemoração aos meus 20 anos de carreira, mas seria impossível fazer um livro que contemple todos os anos de forma cronológica e nem foi a ideia. Ele aborda os momentos que eu julguei mais importantes”, contou Alexandre.
Em meio às perguntas de amigos como Maurício Ianês, Luigi Torre, Eduardo Viveiros, Erika Palomino, Susana Barbosa, Jorge Wakabara, André do Val, Marcio Banfi, Charles Cosac, Daniel Raad, Paulo Borges e Japa Girl, os fãs do trabalho do estilista apaixonado por caveiras poderão conferir fotos inéditas e um ensaio assinado por Bob Wolfenson, tudo comentado por Alexandre, que ainda nos contou qual momento ele considera crucial em suas duas décadas de carreira. “O mais importante foi quando eu era adolescente e realmente decidi trabalhar com roupa”, disse, convicto, sem deixar de emendar que eleger um fato apenas é muito difícil.
Claro que, ao lado de um dos mais importantes nomes do meio da moda, o site HT não poderia deixar de abordar a questão do Fashion Rio esse ano. A suspensão da semana de desfiles na capital carioca em 2015 foi muito criticada por especialistas no assunto, mas Herchcovitch afirmou que o local não importa e acredita que o país deve se unir nessa questão. “Eu sempre achei que temos que pensar o Brasil como um todo e não dividido em cidades. Marcas cariocas e de outros estados podem desfilar em São Paulo. A cidade é só um lugar onde estão concentrados os desfiles, não tem mais ou menos importância do que se fosse em outra”, opinou.
Em outras entrevistas, Alexandre já havia afirmado que a moda se profissionalizou através da criação da São Paulo Fashion Week, quando virou forma de expressão. Perguntado se acredita que o formato desfile vai se esgotar, ele afirmou, com convicção, que as passarelas ainda tem gás por muitos anos. “O desfile é uma maneira de mostrar a roupa no corpo e em movimento, não acho que se esgotou e nem vai”, disse. Bom para nós. Veja mais fotos na galeria abaixo.
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