* Com Isabella Pavão
Nem só de festa e glamour dos famosos vive o MET, o Metropolitan Museum of Art’s Costume Institute. Na noite da segunda-feira, dia 04 de maio, o Met Ball deu o pontapé inicial para a exposição “China: Through The Looking-Glass”, nomeada em homenagem ao romance de Lewis Carroll. A mostra, organizada pelo The Costume Institute em colaboração com o Departamento de Arte Asiática, vai explorar o impacto da estética chinesa sobre a moda ocidental, e como a China vem alimentando a imaginação fashion durante os séculos. A alta moda vai ser posta lado a lado com trajes chineses, pinturas, porcelanas e outras artes, incluindo filmes, para revelar uma encantadora reflexão sobre o imaginário chinês.
“A exposição não é sobre a China em si, mas sobre como o país existe como uma fantasia coletiva”, conta Andrew Bolton, curador da mostra. “É sobre a interação cultural, sobre o circuito de troca através de certas imagens e objetos, que migraram entre os limites geográficos”, completa. Desde o século XVI, a cultura do extremo oriente é uma enorme fonte de inspiração para designers. Grifes como Balenciaga, John Galliano e Karl Lagerfeld já usaram muitas referências a designers chineses em suas coleções. De Paul Poiret a Valentino, passando por Yves Saint Laurent, vimos peças e coleções homenageando a riqueza e as técnicas chinesas de artesanato.
“É, provavelmente, uma das maiores exposições que já fizemos”, contou Thomas P. Campbell, diretor do museu. “China: Through the Looking-Glass” será inaugurada para o público no dia 7 de maio, e ficará em exposição até o dia 16 de agosto, com mais de 100 exemplos de alta costura de estilistas chineses, como o irreverente Guo Pei, que é um dos grandes homenageados da edição – responsável pelo vestido- sensação de Rihanna no baile – além de criações inspiradas na China vindas de outros vários países do mundo.
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