Você que desejar ter uma das peças tem toda tecnologia à sua disposição para receber obras de arte onde estiver. Elas podem ser vistas no site (https://www.simonecadinelli.
Pega na nossa mão e vem conferir:
A partir das relações do corpo na sociedade, incluindo o próprio, Virgínia Di Lauro desenvolve seus trabalhos interessada nos desdobramentos dos suportes: fotografia, vídeo, pintura. Na maior parte de suas produções, existe um duplo, como um corpo que se conecta por fios e dá força e sentido ao outro. Virgínia nasceu em Barra do Choça, BA. (Vive e trabalha em Porto Alegre, RS). Desde 2011 reside em Porto Alegre, onde cursa o bacharel em Artes Visuais, pela UFRGS, tendo transitado pelo curso de Design de Moda e História da Arte. A partir do corpo, incluindo o próprio, a poesia e a memória, desenvolve suas produções nos mais diversos suportes como vídeos, fotografias, gifs e pinturas.
Em 2019, a partir de uma experiência de pintar ao ar livre no Jardim Botânico no Rio de Janeiro, a artista Patrizia D’Angello deu início a uma vasta produção de aquarelas de natureza morta, criando uma atmosfera onírica de ninfeias. Ela mora no Rio de Janeiro, é formada em Artes Cênicas pela Uni-Rio e em Moda pela Universidade Cândido Mendes. Desde 2008 desenvolve uma poética que através de artifícios da narrativa do cotidiano incorpora e comenta a vida em suas grandezas e pequenezas, em seus potenciais de estranhamento e em suas banalidades. Transita pela produção de objetos, performance, fotografia, vídeo e mais assiduamente pela pintura.
A representação do balanço é um dos objetos centrais da artista para refletir sobre os lugares de memória. Para Ursula Tautz, o balanço é um objeto na qual uma pessoa sozinha se move e é jogada no espaço, atravessando o tempo. A artista nasceu no Rio e desenvolve sua pesquisa a partir de proposições multimídia: instalações, fotografias, desenhos, vídeos, objetos. Cursou a ESPM, além de ter frequentado oficinas da “School of Visual Arts /NY”, e a partir de 2005 a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Participou Da Siart Bienal 2018 – Bienal Internacional de Arte da Bolívia em La Paz, e de várias exposições coletivas. Suas obras integram o acervo do MAR e ela apresentará a individual O SOM DO TEMPO no Paço Imperial do Rio de Janeiro.
Neste trabalho o diálogo entre os dois objetos e os materiais tornam-se evidentes, formando um só corpo, uma obra. Existe uma atração entre as matérias: o rígido do vidro e o maleável do elastômero. Isabela Sá Roriz mora no Rio de Janeiro e é Mestre em Linguagens Visuais (PPGAV/UFRJ, 2012) e Bacharel em Escultura (EBA /UFRJ, 2007). Seus trabalhos escultóricos e instalativos utilizando materiais como látex, parafina e resina trazem à tona a sutileza e a impermanência das relações que nos constituem e que nos rodeiam, tencionando a instabilidade das estruturas e fragilidade dos sistemas, assim como, a impermanência de sua temporalidade.
Desde 2007, a artista Roberta Carvalho dialoga entre arte, natureza e tecnologia. Lúmen Essência é uma fotografia realizada a partir de uma interlocução da artista com os povos da Amazônia, onde as fotografias de faces de ribeirinhos são projetadas na copa das árvores da floresta. A artista nasceu em Belém, PA, e mora em São Paulo. Formada em artes visuais pela Universidade Federal do Pará (UFPA) é atualmente Mestranda em Artes da UNESP (PPGARTES). Desenvolve trabalhos no trânsito entre a imagem, a intervenção urbana, a video-projeção e a videoarte. Seus trabalhos trazem a inserção da imagem digital fotográfica ou em vídeo para o espaço público da cidade e outras paisagens não urbanas. Seja em copas de árvores, seja em edificações históricas, buscando sempre uma relação com o espaço onde a imagem se insere. Muitas das imagens construídas e projetadas são de personagens comuns e muitas vezes às margens da sociedade refletindo uma relação simbólica com o entorno onde a ação artística acontece, suscitando questões identitárias e sociais, como em Symbiosis, onde faces de ribeirinhos amazônicos são projetadas em áreas verdes nestas próprias comunidades.
A linha e o tecido são elementos cruciais na produção de Fernanda Sattamini. A partir deles, a artista, desenvolve uma espécie de cicatriz de linha costurada no tecido das telas e propõe uma interação entre os trabalhos e público: os cinco trabalhos podem ser dispostos de múltiplas formas, sem fixar um sentido estabelecido, a ideia é criar um jogo entre eles. A artista mora no Rio de Janeiro, é graduada em Publicidade e Marketing pela PUC-Rio. Frequentou diversos cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Ateliê da Imagem e Escola Sem Sítio, todos no Rio de Janeiro. Sua produção explora processos experimentais e alternativos, transitando entre fotografia, gravura e objetos. Tomando como ponto de partida imagens apropriadas e suas próprias fotografias, a pesquisa que desenvolve aborda questões acerca da memória, intimidade e afetos.
O nome Três Picos se refere ao conjunto de montanhas localizado em Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro, onde a artista Sani Guerra vive e busca referências para suas pinturas. O dourado corta o meio do quadro e cria um duplo. É licenciada em Artes Visuais, frequentou cursos livres na EAV e Desenho Industrial na Faculdade da Cidade/RJ. Sua pesquisa em torno da pintura e da Mata Atlântica abordam fragmentos de memórias, criando universos e cenas distópicas em meio às paisagens da floresta. Em 2018 realizou uma residência artística na cidade do Rio de Janeiro, explorando espaços que abrigam parte da Mata Atlântica, como a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, a Colônia Juliano Moreira onde funciona o Museu de Arte Contemporânea Arthur Bispo do Rosário e o Campus da Fiocruz Mata Atlântica.
As pinturas de Stella Margarita trazem à tona as sutilezas do toque ao outro, mesmo utilizando densas e marcantes pinceladas, revelam a sensibilidade e atração humana. Suas referências são os filmes de Ingmar Bergman e os retratos de família. Ela nasceu no Uruguai, 1957 e mora no Rio de Janeiro. Entrou em contato com a pintura em 2006 na cidade de Caracas, Venezuela. De 2010 a 2016 passou frequentar a Escola de Artes Visuais Parque Lage no Rio de Janeiro participando de diversos cursos de Pintura, desenho e Teorias da Arte. Suas pinturas de corpos anônimos próximos da escala real são marcadas pelas sutilezas e tensões das relações humanas.
Através da pirografia – técnica de marcas de queimadura com objeto aquecido – e da imersão de partes do desenho em parafina, Kammal, desenvolveu a Série Limiar. São 21 desenhos que foram inspirados no livro Herói de Mil Faces de Joseph Campbell, sobre o arquetípico do herói em mitologias e cultura ao redor do mundo. O artista nasceu no Rio, onde mora e trabalha. Graduado em comunicação visual pela PUC-Rio, com pós-graduação em Psicomotricidade somática, pelo instituto Anthropos, RJ. É professor no Parquinho Lage, EAV Parque Lage, onde também participou de formações e cursos livres. Suas pinturas e desenhos se relacionam com o corpo e o espaço, a figuração e abstração se fazem presentes e atravessam o bidimensional, ocupando espaços outros.
A obra ‘O Beijo’ é a união de ruínas de uma edificação que fora demolida. É o resgate da história de uma casa onde o amor, por intempéries da vida, não foi vivido. Como forma de ressignificar essa memória, o escombro foi coberto minuciosamente pela artista por folhas de ouro e pó de veludo, mas, deixando aparente o concreto e o vestígio da cidade. Jeane Terra é mineira e mora no Rio de Janeiro. Frequentou diversos cursos na EAV do Parque Lage desde 2008. A artista se dedica à pintura, escultura, fotografia e videoarte. Sua pesquisa está atrelada na memória e suas subjetividades, investigando fragmentos e nuances da transitoriedade e destroços de um tempo. Seu trabalho, muitas vezes auto referencial, gravita a usina ruidosa de onde provém a substância de sua memória.
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