Abaixo à intolerância: 10 obras de arte que expressam o amor e estão ao seu alcance na palma da mão


A galeria Simone Cadinelli Arte Contemporânea fez uma seleção especial e podem ser vistas no site (https://www.simonecadinelli.com/selecao-obras) e nas redes sociais da galeria (@galeriasimonecadinelli), e serem adquiridas sem sair de casa em diferentes canais: através do email contato@simonecadinelli.com ou pelo WhatsApp

Os tempos são os mais difíceis com a pandemia do coronavírus e todos nós vendo vidas sendo levadas pela doença. Ao mesmo tempo, apesar do isolamento social ainda tem seres humanos “irmãos” destes que estão morrendo mostrando as mais perversas atitudes. No nosso isolamento social é tempo de reavaliar nosso horizonte e mostrar que somos capazes de amar mais e mais. Estamos na Revolução da Empatia e o bem e o amor sempre vencem. A partir de todo esse cenário, a Galeria Simone Cadinelli Arte Contemporânea fez uma seleção especial de obras de arte que fazem uma ode ao amor. Ao todo são dez trabalhos de artistas representados e convidados pela galeria, em diferentes suportes como fotografias, pinturas e objetos, e linguagens.

Você que desejar ter uma das peças tem toda tecnologia à sua disposição para receber obras de arte onde estiver. Elas podem ser vistas no site (https://www.simonecadinelli.com/selecao-obras) e nas redes sociais da galeria (@galeriasimonecadinelli), e serem adquiridas sem sair de casa em diferentes canais: através do email contato@simonecadinelli.com ou pelo telefone 21 99842-1323 (WhatsApp).

Pega na nossa mão e vem conferir:

Virgínia Di Lauro/ “Sem título” (2020), fotografia e manipulação digital_18 x 28 cm_Edição:1/5 + 2 PA

A partir das relações do corpo na sociedade, incluindo o próprio, Virgínia Di Lauro desenvolve seus trabalhos interessada nos desdobramentos dos suportes: fotografia, vídeo, pintura. Na maior parte de suas produções, existe um duplo, como um corpo que se conecta por fios e dá força e sentido ao outro. Virgínia nasceu em Barra do Choça, BA. (Vive e trabalha em Porto Alegre, RS). Desde 2011 reside em Porto Alegre, onde cursa o bacharel em Artes Visuais, pela UFRGS, tendo transitado pelo curso de Design de Moda e História da Arte. A partir do corpo, incluindo o próprio, a poesia e a memória, desenvolve suas produções nos mais diversos suportes como vídeos, fotografias, gifs e pinturas.

Patrizia D’Angello / “E Tu Pisavas nos Astros Distraída” (2020), aquarela sobre papel_93 X 70,5 cm

Em 2019, a partir de uma experiência de pintar ao ar livre no Jardim Botânico no Rio de Janeiro, a artista Patrizia D’Angello deu início a uma vasta produção de aquarelas de natureza morta, criando uma atmosfera onírica de ninfeias. Ela mora no Rio de Janeiro, é  formada em Artes Cênicas pela Uni-Rio e em Moda pela Universidade Cândido Mendes. Desde 2008 desenvolve uma poética que através de artifícios da narrativa do cotidiano incorpora e comenta a vida em suas grandezas e pequenezas, em seus potenciais de estranhamento e em suas banalidades. Transita pela produção de objetos, performance, fotografia, vídeo e mais assiduamente pela pintura.

Ursula Tautz/ “Sem título” (2017), madeira, metal dourado e acrílico_20 x 29 x 23 cm

A representação do balanço é um dos objetos centrais da artista para refletir sobre os lugares de memória. Para Ursula Tautz, o balanço é um objeto na qual uma pessoa sozinha se move e é jogada no espaço, atravessando o tempo. A artista nasceu no Rio e desenvolve sua pesquisa a partir de proposições multimídia: instalações, fotografias, desenhos, vídeos, objetos. Cursou a ESPM, além de ter frequentado oficinas da “School of Visual Arts /NY”, e a partir de 2005 a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Participou Da Siart Bienal 2018 – Bienal Internacional de Arte da Bolívia em La Paz, e de várias exposições coletivas. Suas obras integram o acervo do MAR e ela apresentará a individual O SOM DO TEMPO no Paço Imperial do Rio de Janeiro.

Isabela Sá Roriz/ “Sem Título” (2017), elastômero e vidro_30 x 6 x 6 cm_Tiragem: 3/5 + 2 PA

Neste trabalho o diálogo entre os dois objetos e os materiais tornam-se evidentes, formando um só corpo, uma obra. Existe uma atração entre as matérias: o rígido do vidro e o maleável do elastômero. Isabela Sá Roriz mora no Rio de Janeiro e é Mestre em Linguagens Visuais (PPGAV/UFRJ, 2012) e Bacharel em Escultura (EBA /UFRJ, 2007). Seus trabalhos escultóricos e instalativos utilizando materiais como látex, parafina e resina trazem à tona a sutileza e a impermanência das relações que nos constituem e que nos rodeiam, tencionando a instabilidade das estruturas e fragilidade dos sistemas, assim como, a impermanência de sua temporalidade.

Roberta Carvalho/ “Lúmen Essência I” (2013), fotografia. Pigmento mineral sobre papel de algodão. Projeção de imagem orientada para fotografia_ 70 x 50 cm_Tiragem: 3/10 + 2 PA

Desde 2007, a artista Roberta Carvalho dialoga entre arte, natureza e tecnologia. Lúmen Essência é uma fotografia realizada a partir de uma interlocução da artista com os povos da Amazônia, onde as fotografias de faces de ribeirinhos são projetadas na copa das árvores da floresta. A artista nasceu em Belém, PA, e mora em São Paulo. Formada em artes visuais pela Universidade Federal do Pará (UFPA) é atualmente Mestranda em Artes da UNESP (PPGARTES). Desenvolve trabalhos no trânsito entre a imagem, a intervenção urbana, a video-projeção e a videoarte. Seus trabalhos trazem a inserção da imagem digital fotográfica ou em vídeo para o espaço público da cidade e outras paisagens não urbanas. Seja em copas de árvores, seja em edificações históricas, buscando sempre uma relação com o espaço onde a imagem se insere. Muitas das imagens construídas e projetadas são de personagens comuns e muitas vezes às margens da sociedade refletindo uma relação simbólica com o entorno onde a ação artística acontece, suscitando questões identitárias e sociais, como em Symbiosis, onde faces de ribeirinhos amazônicos são projetadas em áreas verdes nestas próprias comunidades.

Fernanda Sattamini/ “Sem título” (2018), conjunto de bordados sobre tela, tinta e massa corrida_52 x 15 cm (dimensão total)

A linha e o tecido são elementos cruciais na produção de Fernanda Sattamini. A partir deles, a artista, desenvolve uma espécie de cicatriz de linha costurada no tecido das telas e propõe uma interação entre os trabalhos e público: os cinco trabalhos podem ser dispostos de múltiplas formas, sem fixar um sentido estabelecido, a ideia é criar um jogo entre eles. A artista mora no Rio de Janeiro, é graduada em Publicidade e Marketing pela PUC-Rio. Frequentou diversos cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Ateliê da Imagem e Escola Sem Sítio, todos no Rio de Janeiro. Sua produção explora processos experimentais e alternativos, transitando entre fotografia, gravura e objetos. Tomando como ponto de partida imagens apropriadas e suas próprias fotografias, a pesquisa que desenvolve aborda questões acerca da memória, intimidade e afetos.

Sani Guerra/ “Três Picos” (2016), óleo e folha de ouro sobre tela_79 x 67 cm

O nome Três Picos se refere ao conjunto de montanhas localizado em Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro, onde a artista Sani Guerra vive e busca referências para suas pinturas. O dourado corta o meio do quadro e cria um duplo. É licenciada em Artes Visuais, frequentou cursos livres na EAV e Desenho Industrial na Faculdade da Cidade/RJ. Sua pesquisa em torno da pintura e da Mata Atlântica abordam fragmentos de memórias, criando universos e cenas distópicas em meio às paisagens da floresta. Em 2018 realizou uma residência artística na cidade do Rio de Janeiro, explorando espaços que abrigam parte da Mata Atlântica, como a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, a Colônia Juliano Moreira onde funciona o Museu de Arte Contemporânea Arthur Bispo do Rosário e o Campus da Fiocruz Mata Atlântica.

Stella Margarita/ “Verano” (2019), acrílica, óleo e carvão sobre tela_66 x 100 cm

As pinturas de Stella Margarita trazem à tona as sutilezas do toque ao outro, mesmo utilizando densas e marcantes pinceladas, revelam a sensibilidade e atração humana. Suas referências são os filmes de Ingmar Bergman e os retratos de família. Ela nasceu no Uruguai, 1957 e mora no Rio de Janeiro. Entrou em contato com a pintura em 2006 na cidade de Caracas, Venezuela. De 2010 a 2016 passou frequentar a Escola de Artes Visuais Parque Lage no Rio de Janeiro participando de diversos cursos de Pintura, desenho e Teorias da Arte. Suas pinturas de corpos anônimos próximos da escala real são marcadas pelas sutilezas e tensões das relações humanas.

Kammal/“Série Limiar 13” (2018), desenho em pirografia e parafina sobre papel_30 x 40 cm

Através da pirografia – técnica de marcas de queimadura com objeto aquecido – e da imersão de partes do desenho em parafina, Kammal, desenvolveu a Série Limiar. São 21 desenhos que foram inspirados no livro Herói de Mil Faces de Joseph Campbell, sobre o arquetípico do herói em mitologias e cultura ao redor do mundo. O artista nasceu  no Rio, onde mora e trabalha. Graduado em comunicação visual pela PUC-Rio, com pós-graduação em Psicomotricidade somática, pelo instituto Anthropos, RJ. É professor no Parquinho Lage, EAV Parque Lage, onde também participou de formações e cursos livres. Suas pinturas e desenhos se relacionam com o corpo e o espaço, a figuração e abstração se fazem presentes e atravessam o bidimensional, ocupando espaços outros.

Jeane Terra/ “O Beijo” (2018), escombro, folha de ouro e pó de veludo_50 X 29 x 23 cm

A obra ‘O Beijo’ é a união de ruínas de uma edificação que fora demolida. É o resgate da história de uma casa onde o amor, por intempéries da vida, não foi vivido. Como forma de ressignificar essa memória, o escombro foi coberto minuciosamente pela artista por folhas de ouro e pó de veludo, mas, deixando aparente o concreto e o vestígio da cidade. Jeane Terra é mineira e mora no Rio de Janeiro. Frequentou diversos cursos na EAV do Parque Lage desde 2008. A artista se dedica à pintura, escultura, fotografia e videoarte. Sua pesquisa está atrelada na memória e suas subjetividades, investigando fragmentos e nuances da transitoriedade e destroços de um tempo. Seu trabalho, muitas vezes auto referencial, gravita a usina ruidosa de onde provém a substância de sua memória.