São Paulo não para. Se por um lado o Rio de Janeiro recebe milhares de turistas por suas belas paisagens naturais, a maior cidade do Brasil é atração por inúmeras outras razões. A qualquer hora, em qualquer dia, São Paulo é daquelas metrópoles que se tem o que fazer. E muito. Por lá, os negócios não esfriam, a cena cultural não adormece e a circulação nunca para. E, em um destes centros onde a energia está sempre lá no alto, está o Hotel Pergamon, referência quando o assunto é comodidade, serviço e localização. Situado na Rua Frei Caneca, 80, ele foi o primeiro hotel boutique de São Paulo e, desde 1997, quando foi construído, tem a diversidade como um de seus conceitos.
Localizado em uma região que atende a diversos empresários como também aos amantes da noite paulistana, o Pergamon Hotel se destaca por receber um público eclético e com exigências plurais. Um deles, que por sinal é o que mais consome em tempos de crise, é o LGBT. De acordo com um Fórum de Turismo especializado neste nicho, o consumo homossexual cresce 11% ao ano, enquanto a indústria, 3,5%. Sendo assim, desde a sua fundação, o que muito se deve por causa da localização, o primeiro hotel boutique de São Paulo sempre foi o endereço certo e adorado por diversos clientes, incluindo os gays. “O Pergamon está inserido em uma região que chamamos de Baixa Augusta e é muito bem frequentada. A cada mês, temos novos eventos e festas itinerantes que acabam nos trazendo públicos diversos para o hotel. E não só para se hospedar. O Pergamon também é muito procurado pelo restaurante, para reuniões ou até para um drinque antes de sair para a noite”, explicou a gerente-geral do hotel, Pamella Rego.
E assim, no centro de onde ocorrem as principais festas LGBT de São Paulo, o Pergamon passa a ser mais do que o local de descanso. “O hotel acaba fazendo parte do circuito cultural de São Paulo. Existem diversos eventos que ocorrem por aqui, como teatro e show, que o Pergamon acaba sendo inserido de forma paralela. Nós recebemos os hóspedes e ainda promovemos eventos e feiras”, contou Pamella que trabalha há oito meses no Pergamon como gerente-geral, mas já está no grupo BHG, responsável pelo empreendimento, há 12 anos. “O Pergamon é um hotel pequeno, mas super acolhedor. Os apartamentos são confortáveis e a nossa equipe é totalmente treinada para atender a um público diverso. A nossa missão aqui é fazer o hóspede se sentir bem, como se estivesse em sua casa”, apontou.
E a missão sempre é cumprida. Nos 123 apartamentos do Pergamon, a garantia de bem-estar e comodidade são unanimidade. Mais do que atender ao público LGBT, que elegeu o hotel como segunda casa em São Paulo, o Pergamon ainda é endereço de empresários e artistas de passagem pela capital paulistana. Assim como para o mercado homossexual a localização é uma das principais motivações, para os demais não é diferente. “Como estamos em uma região central da cidade, onde ocorrem diversos eventos e feiras, nós atendemos a frequência desses empresários que vêm para encontros de negócios e temos uma parceria com o pessoal das artes. A gente incentiva esse apoio a cultura e, com isso, também recebemos diversos artistas de emissoras e escolas de teatro. O Pergamon sempre foi a casa dos artistas em São Paulo”, contou Pamella Rego.
Além da localização, que motiva e pluraliza o público do Pergamon, o hotel ainda se destaca por diversas outras razões. Uma delas, como apontou Pamella Rego, é uma emblemática obra da arquiteta e artista brasileira Janete Costa. Em um projeto super moderno e sofisticado, as cores fortes, madeiras e fibras compõem a identidade visual do espaço. Da recepção aos detalhes dos quartos, obras de artes e detalhes pontuais agregam ao conceito do Pergamon e provocam verdadeiros colírios aos nossos olhos. O hotel tem desenhos exclusivos de móveis, estofados, balcões e iluminação de Janete Costa e Mário Santos, e expressam a maturidade e experiência da arquiteta em projetos dessa temática. Cores fortes, madeiras e fibras compõem diálogo visual com o desenho contemporâneo dos espaços e do mobiliário. Nos balcões de recepção observa-se o uso de granito, metal e iluminação indireta, contribuindo para efeitos inusitados de luz e sombra. “O hotel foi inaugurado em 1997 com projeto assinado por Janete Costa que buscou evidenciar artistas brasileiros do Norte e do Nordeste. Então, é possível identificar que a recepção já acolhe de forma diferente com obras lindíssimas. Nós acreditamos que este seja o nosso cartão de visitas e, por isso, o cuidado especial. No restaurante, nós temos uma biblioteca com acervos super raros”, disse a gerente sobre os arquivos que reúnem clássicos de Jorge Amado e coleções antigas em vários idiomas, por exemplo. As obras foram escolhidas pelo livreiro Pedro Corrêa do Lago.
Por falar no restaurante, que abriga a luxuosa biblioteca, Pamella Rego adiantou que o renomado menu do Pergamon está passando por mudanças ainda mais especiais. No restaurante Veríssimo, que é frequentado por hóspedes e moradores de São Paulo, as opções gastronômicas estão sendo revistas para que o conceito eat-clean agregue ainda mais ao menu. Assinado pelo chef Ailton Santos, o cardápio hoje é dedicado a culinária brasileira e tem como especialidades os grelhados, massas e opções do menu de verão. “Nós estamos implantando um novo menu pensando em algo mais orgânico e leve com opções que atendam a públicos exigentes em busca de uma vida mais saudável. Por isso, queremos algo sofisticado, que satisfaça diferentes paladares e com proposta mais leve”, explicou a gerente-geral que, como mudanças para o futuro do Pergamon ainda pontou que o hotel passará por reformas para atender melhor as novas gerações. “Estamos em busca de um espaço ainda mais moderno e colaborativo”, completou Pamella Rego. Já podemos arrumar as malas e ter endereço cativo em São Paulo!
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