O One World Observatory no topo do novo World Trade Center, o maior prédio do ocidente, em Nova York, foi inaugurado no dia 29 de maio e, poucas semanas depois, o site HT já estava com os tickets prontos para conferir de perto esta novidade. Trata-se, como todo mundo sabe, do novo prédio erguido na região do coração financeiro de Manhattan, logo ao lado de onde existiam os dois World Trade Center originais, derrubados em um ataque terrorista no dia 11 de setembro de 2011.
O prédio novo fica no mesmo terreno do emocionante monumento em homenagem às milhares de vítimas dos atentados o que deixa o passeio ainda mais especial. Ah, e o prédio já tem usuários bem famosos, como a turma da Condé Nast – leia-se Anna Wintour e Vogue USA – que abandonou o prédio próximo à Times Square e levou todos os vestidos, sapatos e maquiagens para o novíssimo One World Trade Center.
Pois bem, mas o assunto aqui é o Observatory. É preciso comprar os ingressos com certa antecedência, já que eles permitem o acesso a um número limitado de pessoas dividido em horas fracionadas. Dá para adquirir pela internet (clique aqui) ou ir até ao Box Office no número 285 da Fulton Street – que também é o endereço do prédio. Nós, precavidos, fizemos pela internet e nosso horário era 11h15 de um dia meio nublado em Nova York.
Cerca de 15 minutos antes os profissionais responsáveis por organizar a fila já começam a chamar os portadores de tickets de 15 minutos depois. Portanto, 11h os portadores dos tickets marcado para 11h15 já podia entrar. Chegue cedo e se organize para evitar maiores problemas. Já no lobby, é hora de descer uma longa escada rolante em direção ao portal de entrada do One World Observatory, que fica no subsolo, com direito a uma revista, detectores de metais e paredes hi-tech mostrando em tempo real a contagem de pessoas que já passaram por ali.
Passada a revista, a gente entra em um corredor de pedras originais do subsolo da fundação do prédio e, enfim, chega-se aos elevadores. São cinco com capacidade para 25 pessoas de cada vez. Uma vez dentro, o show começa. Até chegar ao 102º andar – onde a gente desce para se deparar com as vistas de 360º – a subida dura pouco mais de um minuto e é tempo suficiente para as paredes e teto do elevador se transformarem em uma grande tela onde é exibido um vídeo que simula as modificações na ilha da Manhattan nos últimos 515 anos, desde que era só um pântano, até chegar aos dias de hoje.
Em seguida, a gente pega outra fila para entrar numa sala onde vai ser projetado um vídeo em 3D em um grande telão. O curta de quase dois minutos mostra cenas cotidianas das mais diferentes regiões de Nova York vistas de bem perto. Uma bicicleta, um cachorro, um passarinho, um táxi, as escadas rolantes do metrô e assim por diante. Quando a gente menos espera, o telão se levanta e se descortina uma vista de tirar o fôlego de Manhattan. Mas, logo o telão desce de novo e é hora de passarmos para outra sala, que vai nos levar direto aos três andares com imensas janelas de vidro que apresentam Nova York a mais de 540 metros de altura.
Por lá, o show continua. Tem animador em meio a um círculo de televisores de alta tecnologia comandado com o movimento das mãos que fala sobre curiosidades e dá dicas de Novo York numa espécie de stand up comedy turística, um chão de outras telas que reproduz exatamente o que está acontecendo nas ruas embaixo dos pé, dando a impressão de que se trata de um chão de vidro, restaurantes, lojas de souvenir, claro, e muita, mas muita selfie para todos os lados.
O One World Observatory abre todos os dias da semana – de domingo a domingo – e a entrada custa US$ 32 para adultos, US$ 30, para idosos, e $ 26para crianças. Para incrementar a visit,a você pode alugar por US$ 15 um iPad cheio de aplicativos que permitem entender mais do processo de construção do prédio, da cidade e da história de Nova York. Ah, e se você não quiser marcar um horário predeterminado para subir, eles também dão opções de tickets de horário e entradas ilimitadas, por valores bem mais altos, é claro. Para todas as informações é só clicar aqui.
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