Elaine Cristina, Irma de Pantanal 1990, reinventou-se nas redes sociais. Atriz acha que remake “é um erro”


A atriz, cujo nome de batismo é Júlia Sanchez, abriu o coração e relembrou sua carreira – especialmente seu desagravo com o atual remake de “Pantanal”, no qual a personagem que viveu na produção de 1990, Irma, é atualmente interpretada por Camila Morgado, e a vez em que se sentira podada quando de sua rápida passagem pela Globo. Falou abertamente sobre a experiência negativa que vivera na emissora carioca em sua última novela por lá, “O Outro”, de 1987. E mais: como reagiu aos boatos na internet de que havia morrido

*Por Vítor Antunes

Jovem, desinibida, natural, bela e extremamente fotogênica”. Assim Elaine Cristina foi descrita quando da estreia da novela “A Revolta dos Anjos”, da Tupi em 1972. Cinquenta anos  depois, Elaine, que interpretou Irma, na primeira versão da novela “Pantanal” (personagem atual de Camila Morgado) revela-se natural e verdadeiramente entregue a um novo formato de linguagem. Há dois anos, ela criou um canal no YouTube – o Arte de Viver -, no qual aborda temas sobre vida, carreira e visões de mundo. Em entrevista exclusiva, a atriz, que estará Globoplay com a novela “Sinhá Moça” (1986), deixou clara a sua insatisfação com o remake de “Pantanal” – “um erro” -, por enxergar nele um viés político mais aprofundado que aquele que havia na primeira versão. Contou-nos também sobre as traumáticas experiências nas novelas “Antônio Alves, Taxista” (1996), do SBT, e “O Outro” (1987), na Globo – sua última experiência na Vênus Platinada, para a qual disse não querer voltar a trabalhar.

Elaine Cristina redescobriu-se através das redes sociais onde atingiu um público saudoso de si (Foto: Flávio França)

TELEVISÃO CONTEMPORÂNEA E REMAKE DE PANTANAL: “NÃO ASSISTO”

O último trabalho de Elaine Cristina na TV foi a novela “Chiquititas”, em 2015. São sete os anos de ausência. Perguntamos à Elaine a razão do afastamento e ela foi categórica: “A TV não tem me atraído, e já há algum tempo. Fui ficando mais madura e seletiva, de modo que neste momento não assisto mais nenhum canal. Vejo apenas o streaming e recortes específicos dos jornais, pois que não consegui mais engolir as informações erradas que estavam chegando. Quanto aos trabalhos realizados na TV, embora alguns se salvem, num cômpito geral estão deixando muito a desejar em todos os sentidos. E isso não se restringe apenas aos atores”.

[A televisão] tem me feito ficar corada, sentindo vergonha alheia do que vem sendo produzido. (…) Eu prefiro não ver. A TV na minha recordação é tão boa, tão bonita, tão encantada, aquela que havia no passado, de bons atores, textos da Ivani Ribeiro (1922-1995), da Janete Clair (1925-1983), coisas tão lindas, que me nego a assistir este processo que está no ar agora – Elaine Cristina, atriz

“Não se trata de uma idealização do passado. É fato. Eu vivi essa época intensamente. Fase na qual a música era efervescente, a dança, a teledramaturgia, o teatro. Essa forma de encontraram de modernizar, de atualizar, é totalmente equivocada. Tudo é muito mais explícito, escancarado, feio, sem romantismo ou inocência que não deixa sequer que as crianças fiquem na sala. Antigamente tudo era mais romântico. Isso foi fazendo com que o público se afastasse e a TV fosse perdendo em conteúdo e em qualidade”.

Ainda sobre a TV atual, Cristina não vislumbra um horizonte muito positivo para o veículo, diante da ascensão do streaming. Acredita que ele pode vitimar a TV tal como a própria televisão vitimara o rádio: “Os streamings me agradam mais. Eu vejo produções que vêm de lá de fora e são maravilhosas. Tenho a impressão de que o processo do qual têm passado as novelas, de empobrecimento, pode condená-las ao mesmo fim que o rádio tivera, porém com domínio do streaming. Ele é o futuro”, profetiza a atriz de “O Profeta”, da Tupi.

Elaine Cristina em “Arte de Viver”, seu canal do YouTube (Foto: Flávio França)

Depois de uma experiência malsucedida na Globo, na novela “O Outro”, Elaine foi para a TV Manchete, onde fez “Kananga do Japão” e desta fora desligada a fim de fazer a primeira versão de “Pantanal”. Foi justamente o fragoroso sucesso de então que motivou a releitura da obra de Benedito Ruy Barbosa neste ano. Na versão da extinta TV, Cristina viveu Irma, papel que hoje cabe à Camila Morgado. Sobre o remake, Elaine não esconde o seu descontentamento.

Acho um erro esse Pantanal no ar, que me desculpe o neto do Benedito e a ele próprio a quem eu tenho muito respeito – Elaine Cristina, atriz

A Irma de 1990 prossegue na exposição de seu ponto de vista: “Por que não deram continuidade à história original, por exemplo? Não que eu quisesse que me escalassem, mas a personagem da Juma teve um filho, o da Irma também, assim como a Zefa e a Guta. Poderiam ter pego estes herdeiros e, a partir deles uma história nova, tendo estes personagens que, na casa dos 30 anos, envelheceram com os seus pais. Seria lindo uma continuidade daquelas personagens com os seus pais. Agora fazer a mesma história, tentando atualizar algo que passou há 32 anos… Quebrou o encanto da novela e não me agradou a ideia”, pondera.

Elaine Cristina e Paulo Gorgulho na versão original de “Pantanal” (Foto: Biblioteca Nacional/Revista Manchete)

Ainda sobre “Pantanal”, Elaine critica aquilo que ela interpreta como sendo uma “uma outra conotação que não a da dramaturgia”, o que fez com que ela desistisse de acompanhar o remake ainda em seu primeiro capítulo. “Na versão original havia uma abordagem de temas políticos muito en passant na questão relacionada à terra e à venda de terra. Nesta, ela já começava diante de uma questão voltada a esse fim”. E ela continua: Daí comecei a questionar, isso me assustou e notei ali uma outra conotação que me desagradou, diante da abordagem desta temática logo no primeiro capítulo. Foi o bastante para que eu encerrasse ali mesmo em vê-la. Não sei o que está acontecendo com a trama, não vi mais e desejei que todos tivessem sucesso e fossem felizes, mas que tomassem cuidado. É um espaço que, sobretudo, precisa ser respeitado”.

A atriz relembra, então, a versão da TV dos Bloch, que apostava mais no naturalismo e na sensualidade e relembra a ocasião em que tentaram despir Irma, contra a vontade de sua intérprete: “O ‘Pantanal’ não é isso [de debate político]. É de natureza, de pureza, eram aquelas meninas nuas dentro da água… Quando me disseram que a Irma seria uma daquelas a se despir eu disse: ‘Não! Irma não ficaria nua, ela não é dali, ela é urbana, não faria isso com naturalidade. Lutei por Irma assim como lutei por mim, já que eu não queria fazer esta cena que, de fato, não fiz”.

O DIA EM QUE LEU NAS REDES SOCIAIS QUE TINHA MORRIDO E O REENCONTRO COM O PÚBLICO PELA “ARTE DE VIVER”

Nos últimos 20 anos, a atriz esteve presente em três produções – Revelação (2008), Vende-se um Véu de Noiva (2009) e Chiquititas (fase de 2015).  O que passou a fazer crer, nas redes sociais, que sua ausência das telas fosse resultado de seu falecimento: “Uma vez entrei nas redes sociais e vi um comentário que dizia ‘Que pena, a Elaine Cristina está morta’. Surpreendeu-me ainda mais o fato de haverem detalhado o meu falecimento, ocorrido em razão de um AVC, no dia de 17 de julho de um ano qualquer. Comecei a interagir com essas pessoas e (…) achei que diante desse fato era o momento de eu voltar. De falar com as pessoas que gostam de mim. O canal transformou-se numa grande corrente do bem. Há quem se lembre de trabalhos meus de 40, 50 anos atrás, que elogiam, sentem saudades e que me tem muito amor. Achei que tinha chegando a hora de falar melhor e mais profundamente de mim, já que resguardei muito a minha vida particular. Afinal, ninguém tinha nada a ver com ela. Optei pela discrição por haver quem goste de fofocas, coisa da qual sou avessa. Meu filho, por exemplo, foi muito o preservado já que ele, a contrário de mim e do seu pai, o ator Flávio Galvão, não era uma figura pública”, explica.

Os episódios têm a produção do filho de Elaine Cristina, o executivo de marketing e fotógrafo Flávio França. A atriz ressalta que os programas não têm um roteiro muito estrito e que, embora procure dar protagonismo aos seus trabalhos – quer no teatro, cinema e TV –, ela conta alguns momentos da vida pessoal que se entrelacem com aquele trabalho em específico: “A gente seleciona umas fotos aqui e ali, o meu filho é muito bem informado sobre a minha vida e carreira. Trata-se de uma autobiografia em vídeo. Tenho tido um retorno muito positivo. Um professor da Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), Rio, me disse que os programas poderão ser usados como fonte de pesquisa no futuro, por onde as pessoas interessadas em fazer teatro possam estudar”.

Acho bom fazer esta vídeo-biografia, porque acaba com esse glamour falso que envolve a nossa profissão, que não é glamorosa, é muito sacrificada. Tem muita coisa feia, muita coisa errada e outras tantas que deveriam ser consertadas e não estão sendo. Infelizmente a deterioração da nossa profissão é cada vez mais acentuada e grave. Memória neste país não significa absolutamente nada. É bom falar do ofício, no qual dediquem uma vida longa a ele – Elaine Cristina

Embora seja fascinada pelo teatro, a atriz não tem previsão de retornar à modalidade: “Recebi alguns convites mas há uma grande dificuldade em conseguir patrocínio. As verbas da [Lei]  Rouanet estão difíceis, bem como conseguir patrocinador particular ou investir um capital próprio. (…) Os projetos são muitos e bem intencionados, mas estamos vendo o crescimento do canal para saber se vale a pena”, frisa.

Elaine Cristina e Lucélia Santos em “Sinhá Moça”, primeira novela da atriz na Globo (Foto: Reprodução)

“LIBERDADE DE EXPRESSÃO, POR FAVOR!”

Recentemente, em um dos episódios do canal “Arte de Viver”, Elaine foi vítima de haters, por conta de uma fala que dera a respeito da ditadura militar e sobre identidade de gênero. Perguntada sobre esta temática e possível polêmica a qual fora colocada, agradeceu o espaço de fala e a oportunidade de se posicionar: “Agradeço pela oportunidade e não acho que seja necessário pedir desculpas. A minha intenção não foi agredir ninguém, mas creio ter sido mal interpretada. Estava fazendo a narrativa da minha vida, das experiências que eu tive e, então, eu citei haver feito um tal trabalho na época da “repressão”. Marco as aspas por conta de eu não haver sentido na pele nenhum problema. O que eu tinha era a leitura do que diziam a respeito dela. Ouvia dizer que aconteciam coisas atrozes naquela época com colegas que eu sabia serem ativistas [de oposição ao regime] e tinham o direito de fazer o que quisessem”.

Elaine Cristina salienta, inclusive, que hoje o patrulhamento sobre falas e declarações é mais intenso que naqueles idos: “Atualmente, eu me sinto muito mais policiada por não ter o direito de emitir uma opinião, de dizer o que quero, o que posso, o que acredito o que sinto vontade. Se eu disser ‘O japonês, aquele ali’ eu o estou ofendendo? É um crime chamá-lo assim? Ou referir-me a uma pessoa dizendo ‘aquele negro lindo, como é o nome dele?’ Também é algo ofensivo?  Eu tenho que dizê-lo afrodescendente? Às vezes, a gente precisa ter cuidado, por que ao falarmos algo com uma intenção [na fala], as pessoas interpretam como se aquilo fosse um crime. [E se escandalizam] como sendo homofobia, ou algum preconceito, mas não foi nada daquilo que eu disse, não interpretem por aí! Qualquer coisa que se diga hoje é vista como criminosa? Onde é que nós estamos? A liberdade de expressão, por favor!”, exclama.

Elaine Cristina na novela “Bel-Ami”, de 1972, na extinta Tupi Difusora. Atriz chegava a fazer duas novelas por ano (Foto: Reprodução/ TV Tupi)

A intérprete da Baronesa de Araruna, de Sinhá Moça (1986), prossegue: “Os juízes da vida alheia são terríveis e, agora, eles partiram para cima de mim e o que disse era relacionado ao fato de não concordar com essas orientações sexuais para crianças. Acho, inclusive que as pessoas têm direito às suas opções sexuais [sic]. Embora saiba que esta não é uma opção, a pessoa nasce assim. Fui mal interpretada como se eu houvesse me posicionado contra uma comunidade que, imagina, tenho amigos lindíssimos, queridos, de anos e dos quais eu morro de paixão. Isso resultou numa onda [de ódio] que nunca houve”.

Ainda sobre o tema, Elaine lastima o recorte específico de um trecho de seu programa, usado para obedecer àquilo que considera uma violência contra si: “Recortar do meu programa apenas aquela frase para incitar uma comunidade contra mim é um equívoco muito desagradável, não se pode tirar um trecho de uma fala que faz parte de um contexto todo do programa de uma pessoa para agredir e incitar a raiva contra ela. É algo muito pequeno isso”, lamenta.

PEDRAS NO SAPATO: “ANTÔNIO ALVES, TAXISTA” E “O OUTRO”:

Diante de uma carreira exitosa, perguntamos à Elaine sobre duas novelas em que ela trabalhou e que ambas não são de boa memória: Uma delas do SBT, “Antônio Alves, Taxista”, reconhecidamente um fracasso de repercussão e audiência, e “O Outro”, novela da Globo de 1987, de sucesso popular na época, embora seja hoje uma obra da qual pouco se fala, ainda que tenha sido a primeira obra a contar com Malu Mader como protagonista. Sobre ambas as novelas, Elaine define como sendo “Duas pedras no sapato. Não foram nada agradáveis”.

Flávio Galvão e Elaine Cristina em “O Outro”. Problemática novela global de 1987 (Foto: Divulgação TV Globo)

Após haver feito “Sinhá Moça”, novela de grande sucesso do ano anterior, Elaine foi convidada para a turbulenta “O Outro”. Ela conta que “Paulo Ubiratan (1947-1998) me disse que a ida para a novela das oito era como um prêmio pelo meu desempenho em “Sinhá”. Os problemas começaram com o meu cabelo, que estava comprido e foi cortado, mas não fotografava bem. Depois passaram a deteriorar a minha imagem, a destinarem a mim figurinos maiores que o meu manequim, a me tirar a iluminação a fim de que eu perdesse totalmente o brilho em cena. Quando eu percebi isso comecei a chamar a atenção das pessoas responsáveis. Até que em certa ocasião um dos diretores reclamou de que eu estava demorando muito para me arrumar e pediu que eu cortasse o cabelo, o que neguei e sugeri fazer um coque”.

A atriz conta que o clima beligerante permaneceu. Agravou quando ele reclamou incisiva e grosseiramente com dedo em riste pedindo que cortasse os cabelos e atingiu o ápice quando ela ouviu o mesmo diretor falando acintes de um colega de elenco a uma figurinista. A atriz e o diretor discutiram e a artista pediu demissão da novela. Paulo Afonso Grisolli (1934-2004) amainou as energias, Elaine não saiu da trama e o tal diretor não mais fez as suas cenas. A experiência traumática contudo, refletiu-se num pedido de rescisão de contrato vindo da própria Elaine quando ainda havia alguns meses de vinculação à TV carioca. Sobre a Globo e esta novela em específico a artista é contundente:

Tomei a atitude que queria tomar naquele momento. Eu não gostava dos bastidores da Globo, nunca gostei, não me sentia bem e essa experiência n’O Outro foi definitiva. Depois desta novela vieram outros convites. Eu não fiz Globo por que eu não quis fazer. Eu nunca mais quis voltar na TV e preferi ir para outras emissoras, ficar em São Paulo, perto da minha família, da minha casa e emocionalmente foi melhor. Esta novela me estressou demais, foi horrível, um corvo – Elaine Cristina

Quanto a “Antônio Alves, Taxista”, o convite chegou à atriz que aceitou, pois que a proposta era muito sedutora: Um bom salário, uma novela que fez sucesso anteriormente e que apoiava-se em mil-e-uma promessas. Mas que, na prática, não era bem assim “Na Argentina, o elenco ficou dividido: Uma parte no Cristóforo Colombo [Hotel de Luxo] e outra num prédio sem zeladoria. Os atores tinham que comprar roupas de cama em razão do frio, além de terem que comprar gás para cozinhar. Isto já me fez ficar com um nó na garganta. Outros problemas contratuais como a não liberação de passagens para as pessoas que iam visitar a família e cláusulas leoninas dúbias, geraram grande indisposição. Tentaram me tirar da novela e o Migré (1931-2006), o autor, que eu não conhecia, disse que não ficaria se eu saísse. Foram bastidores muito conturbados, algo muito chato. Tinha problema em tudo, na iluminação, no figurino, não tinha café no estúdio. Ainda assim, consegui salvar meu trabalho”, descreve.

Elaine Cristina em “Antônio Alves, Taxista”, do SBT. Uma produção caótica (Foto: Reprodução SBT)

JÚLIA/ELAINE: A DOCE REBELDE

Elaine é de uma família de espanhóis com uma educação muito repressora. Seu pai não admitia que ela fosse atriz. Quando iniciou sua carreira, usava como nome artístico Julia Sánchez, “mas as pessoas acharam que era um nome adulto demais para aquela menina e eles me batizaram como Elaine Cristina”. Hoj,e apenas duas pessoas chamam-na de Júlia. “Um amigo e o meu ex-marido”. Ela própria define quem são essas mulheres que habitam essa mulher personalíssima: “A Elaine da TV deixava os personagens nos cabides dos camarins e não os trazia pra casa. Já a Julia, esta cuidava da casa. Era mãe, esposa, companheira”.

Nos créditos de abertura da vida, “Elaine Cristina é Júlia” (Foto: Flávio França)

Elaine Cristina é a típica atriz paulistana oriunda do rádio, que tem uma voz colocada e escandida como se houvesse acabado de fazer exercícios de voz. Razão pela qual não desperdiça nenhum fonema, nem mesmo os sons aspirados. De igual forma, não joga fora a oportunidade de dizer o que pensa: “Eu respondo com sinceridade com verdade”. Falamos sobre um dos teóricos do teatro, o russo Stanislawski (1863-1938) e a atriz disse não “gostar muito dele não”, embora reconheça-lhes as virtudes. Ela própria disse que classificaram-na como uma rebelde, e a este adjetivo respondeu “Esta rebelde sempre esteve com seu texto decorado, com seu personagem num conteúdo maravilhoso, imbuída dele, no horário certo, fazendo amizade com os colegas no clima de trabalho, mas que não admite o dedo em riste, as coisas erradas, as atitudes reprováveis”.