SENAI CETIQT oferece oficinas para quem busca formação, requalificação ou atualização no setor automotivo rumo à Indústria 4.0

Em agosto, o SENAI CETIQT lançou seu Master in Business Innovation (MBI) em Indústria Avançada: Automotiva 4.0, exclusivo para gestores das maiores empresas automotivas. O curso faz parte das linhas de atuação do Programa Alavancagem de Alianças para o Setor Automotivo, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que habilitou-se para gerenciar o eixo de produtividade do Programa Rota 2030, criado pelo Governo Federal para alavancar a indústria automotiva e ampliar a inserção global por meio da exportação de veículos e autopeças. São esses profissionais que vão conduzir a indústria nacional no elaborado processo de transformação que as levará ao universo da Quarta Revolução Industrial, incrementando conceitos como automação, sustentabilidade, controle de dados e informações, tudo baseado no que há de mais sofisticado em tecnologia. Agora, o SENAI CETIQT, maior centro latino-americano de produção de conhecimento aplicado à cadeia produtiva têxtil, de confecção e química, e referência em tecnologia, consultoria e formação de profissionais qualificados para a Quarta Revolução Industrial, está lançando as Oficinas do Programa Rota 2030 voltadas para produtividade, Indústria 4.0 e digitalização. O objetivo é a mudança do mindset dos funcionários, prepará-los para modernizar ainda mais o setor automotivo brasileiro, a fim de chegar ao fim da década tinindo. As oficinas estão em total sinergia com o Programa Alavancagem de Alianças para o Setor Automotivo, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

“Vamos trabalhar juntos para estabelecer conexões e integrações entre indústrias, profissionais, processos, fornecedores e clientes. Costumo comparar a uma caminhada. As oficinas que organizamos trarão diversas provocações que vão reorganizar a maneira de pensar. A ideia é preparar profissionais que estão à frente dos processos estratégicos para conduzirem a transformação digital de que a indústria tanto precisa”, observa Robson Wanka, gerente de Educação Profissional do SENAI CETIQT e gestor do projeto de ações que a instituição está operacionalizando dentro Programa Prioritário de Alavancagem de Alianças para o Setor Automotivo do SENAI Nacional ao CETIQT.

“Essa iniciativa é totalmente focada em produtividade e na condução rumo à Indústria 4.0. Sabemos que a indústria passa por transformações constantes. A busca por competitividade e por adequação segue várias etapas. O programa é voltado para os colaboradores do Programa Rota 2030. As empresas terão direito a vouchers para participar. Nesta modalidade, os participantes além do certificado, contarão com os benefícios do SENAI, acompanhamento em tutoria e interação virtual com profissionais do setor automotivo e professores.
Além dessa opção, há também oficinas gratuitas. Trata-se de um processo, uma caminhada. O SENAI está aqui para ofertar os meios para chegarmos no modelo da Indústria 4.0″, afirma Wanka.

O SENAI CETIQT tem total expertise e precisamos lembrar que criou a primeira Planta de Confecção 4.0 da América Latina em 2017 – sinônimo de tecnologias digitais, como internet das coisas, big data e inteligência artificial, gerando um processo industrial mais eficiente – e, em seguida, foi realizado o MBI Indústria Avançada: Confecção 4.0, do SENAI CETIQT. Sucesso imediato e que, em pouquíssimo tempo, estimulou a realização do primeiro Simpósio Brasileiro de Indústria 4.0 do Setor Têxtil e de Confecção, em Fortaleza (CE) sempre buscando o fortalecimento das empresas com vistas à adequação e à melhoria dos processos rumo à indústria do agora e do futuro.

Coordenadora acadêmica do MBI e das oficinas, Ana Cláudia Lopes explica que o público-alvo agora são profissionais das montadoras, sistemistas ou empresas da cadeia automotiva portadores de diploma do Ensino Médio indicados pelas indústrias que têm direito a vouchers. “O objetivo é possibilitar a certificação de pessoas que buscam formação, requalificação ou atualização profissional, proporcionando um melhor desempenho no exercício do trabalho”.

São três temas de oficinas. O primeiro é Indústria 4.0, o segundo, Digitalização e o terceiro, Produtividade. Indústria 4.0 começa no dia 30 de setembro, Digitalização em 31 de outubro e Produtividade, a partir de fevereiro. Mas as inscrições já estão abertas. Cada uma dessas oficinas terá quatro horas e um período de duração de dois meses. “Isso quer dizer que, a cada semana, nós vamos liberar ‘pílulas de conhecimento’. A oficina de Indústria 4.0 vai dar uma introdução a conceitos e técnicas de inovação da indústria avançada, sempre focada no setor automotivo. A de Digitalização vai falar sobre noções básicas de requisitos e restrições de tecnologias. E a de Produtividade será sobre o mapeamento de fluxo de valor da produtividade como facilitador para o aprimoramento da produção em Indústria 4.0 no setor automotivo”, adianta Ana Cláudia.

Ela conta que o professor será o conceituado engenheiro mecânico Jefferson Gomes, presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo e doutor em Engenharia: “Ele é, inclusive, professor do MBI para a Indústria Automotiva. É um senhor professor. Desde 2017 é diretor da Fraunhofer Project Center FPC@ITA, que promove a cooperação entre Sociedade Fraunhofer com o Centro de Competência em Manufatura do ITA. É membro do Fórum Econômico Mundial para Future Production Project Workdforce. Entre agosto de 2011 e dezembro de 2018 foi Gerente Executivo de Tecnologia e Inovação e Diretor Regional do SENAI do Estado de Santa Catarina. Ele vai conduzir as oficinas com convidados. Cada oficina terá um profissional convidado pelo professor Jefferson Gomes, sempre alguém renomado na sua área de atuação”.

(Aqui cabe um parênteses. O Fraunhofer Project surgiu de uma parceria entre o Instituto Fraunhofer para Sistemas de Produção e Tecnologia de Design (IPK) e o Centro de Competência em Manufatura (CCM) do ITA. Foi inaugurado em março de 2018 na cidade paulista de São José dos Campos. O IPK promove a realização de projetos conjuntos entre cientistas alemães e brasileiros.)

Os funcionários/colaboradores de empresas que colaboram com o Programa Prioritário de Alavancagem de Alianças para o Setor Automotivo do SENAI Nacional e estão incluídos na modalidade com voucher, além de todo o conteúdo do curso, das quatro horas que dura cada oficina, os alunos ganham certificado e têm outros benefícios. Nós vamos formar três Confrarias, uma para cada oficina, que são grupos de troca de informação que ficarão ativos durante um ano. Os alunos que entrarão com voucher também vão ter webinars ao vivo com alguns dos professores e convidados”, revela Ana Cláudia Lopes.

Ela aproveita para detalhar mais o conceito da Confraria: “Lá fora é comum em universidades como Harvard, por exemplo. Eles criam um grupo das pessoas que participam de um determinado curso, e isso gera um relacionamento sólido que costuma durar a vida inteira. A ideia da Confraria surgiu para proporcionar o networking entre os participantes de cada oficina e oferecer mais conteúdo ao longo do ano. A ideia é toda semana mandar um link novo ou uma notícia para cada grupo. Vai ter uma Confraria específica para Indústria 4.0, uma específica para Produtividade e uma específica para Digitalização, justamente para a gente conseguir focar naquele assunto e mandar links pertinentes às temáticas de cada curso de cada confraria”.

As outras modalidades de oficina são as pagas e as gratuitas. As gratuitas dão direito às quatro horas de conteúdo (divididas entre aulas gravadas de 25 minutos, podcasts de 20 minutos, um vídeo sobre elevator pitch, artigos e links de sites para conteúdo técnico e biblioteca complementar). As oficinas pagas ou com voucher têm, além de todo esse conteúdo das quatro horas, webinars, que vão ser alguns ao longo desse um ano que a gente vai ter de contato com esses alunos, uma central de tutoria com resposta em até 24 horas, esses 12 meses de participação na Confraria Virtual e o certificado ao término da oficina.

Você deve estar curioso para saber como as empresas se qualificam para adquirir os vouchers, não é? Ana Cláudia Lopes explica: “Estão inseridas no Programa Prioritário de Alavancagem de Alianças para o Setor Automotivo. Tem uma quantia estabelecida pelo SENAI Nacional que equivale a um voucher. Cada empresa tem um código gerado pelo SENAI CETIQT. O código já inclui o número de vouchers de cada empresa. A cada utilização do voucher, o saldo é atualizado. Cada colaborador pode usar o voucher três vezes, ou seja, uma vez por oficina, porque o sistema não permite que uma pessoa se inscreva duas vezes na mesma”.

As inscrições podem ser feitas pelo site do SENAI CETIQT.

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