Kirsten Dunst abre o coração e fala sobre sexismo na indústria cinematográfica: “Uma mulher tem que ser muito grande para chegar lá”


A atriz confessou que gosta de costumes do passado e prefere namorados que abram a porta do carro e paguem seu jantar: “Já namorei homens que tinham um lado feminino e para mim não funciona”

Atriz renomada, respeitada em Hollywood e com filmes de sucesso no currículo, Kirsten Dunst é uma mulher cheia de opinião. Prova disso é a recente entrevista que ela deu para a Net-a-Porter’s, em que abriu o coração sobre relacionamentos, diferenças entre homens e mulheres na indústria e muito mais. Sem papas na língua, a atriz falou que gosta de homens com atitude, do tipo que abre a porta do carro e paga a conta do restaurante. Namorando o ator Garret Hedlund desde 2011, ela afirmou: “Eu aprecio costumes do passado. Quero que o cara que esteja comigo pague meu jantar e abra a porta para mim. Eu amo a masculinidade. Já namorei homens que tinham um lado feminino e para mim não funciona”, declarou.

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A atriz posou cheia de atitude para a publicação (Foto: Reprodução)

Kirsten falou também sobre o trabalho e contou que gosta de conhecer suas personagens a fundo. “Atuar é viver o momento, mas é melhor se preparar e saber o que está acontecendo emocionalmente com aquela pessoa”, disse ela, conhecida por trabalhar com um treinador para cada papel. “É quase como uma terapia entre mim e a personagem. É assim que eu gosto de resolver”, afirmou. Com tanto profissionalismo, ela confessou que se irrita quando alguém lida com trabalho de forma diferente. “Eu aviso quando não acho que a pessoa está concentrada. Os atores podem ser muito preguiçosos”, falou.

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Kirsten abriu o coração a respeito de amor e sexismo na indústria (Foto: Reprodução)

Ela, que nunca quis namorar atores, hoje sonha com uma família. “Eu quero continuar atuando, mas eu também quero ter filhos. Eu acho que eu vou estar pronta para isso em mais ou menos dois anos”, disse. Enquanto não chega o momento, Kirsten se dedica à carreira de diretora, mas criticou as questões sexistas da indústria cinematográfica. “É mais fácil para diretores do sexo masculino medíocres entrarem no meio. Uma mulher pode até ser diretora, mas tem que ser surpreendente. Você tem que ser muito grande para chegar lá”, criticou. Mulher de personalidade.