Depois de oito anos contratado da Record, Leonardo Brício processa a empresa por conta de direitos trabalhistas


Outros atores também já processaram a emissora, como Paloma Duarte, Bruno Ferrari, Raquel Nunes e André Segatti

A maré não anda boa para a Record. É que a emissora vem sofrendo uma série de processos trabalhistas de atores que eram de seu elenco até bem pouco tempo atrás. Primeiro foi o casal Paloma Duarte e Bruno Ferrari, que eram funcionários da casa no período de 2006 a 2014, depois vieram Raquel Nunes e André Segatti, e, agora, de acordo com a coluna de Léo Dias, do jornal “O Dia”, quem está exigindo o pagamento de seus direitos trabalhistas é Leonardo Brício. O galã, estrela de “Terra Prometida” e “Rei Davi”, foi funcionário da Record entre os anos 2006 e 2014 e, quando deixou a casa, recebia por meio de sua empresa – como pessoa jurídica, portanto – um salário mensal de cerca de R$42 mil.

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“No processo de número 0100602 -49.2016.5.01. 0013 que a coluna teve acesso, ele diz que nunca tirou férias — apenas se afastou do trabalho por curtos períodos de, no máximo, duas semanas”, escreveu Léo Dias, que ainda contou que a audiência contra a Record estava marcada para esta quinta-feira, no Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região, no Centro do Rio. Na rescisão contratual, o ator ainda afirma que não recebeu o pagamento das férias, FGTS, aviso prévio proporcional ao tempo de serviço e fornecimento das guias para o seguro desemprego ou alguma indenização correspondente. Brício, para completar, também pede as horas extras trabalhadas e diz que, em ‘Rei Davi’ — minissérie exibida em 2012 na qual ele foi protagonista — ficava no set por até 12 horas diárias, de segunda a sábado.