Um dos recordistas de participações no Rock in Rio – ele só ficou ausente da edição de 1991 -, Frejat foi o responsável por abrir a terceira noite do Palco Mundo no festival, nesse domingo. E ele fez o que se espera dele: emendou hit atrás de hit de sua trajetória solo ou à frente da ex-banda Barão Vermelho, de quem se separou no começo deste ano – com exceção de uma homenagem a Luiz Melodia, em Negro Gato. “Meu querido e saudoso parceiro”, disse, em uma das poucas vezes que conversou com o público. Frejat é um clássico do rock brasileiro, portanto ja entra com o jogo ganho, e, talvez por isso, tenha escolhido se manter na zona de conforto nesse primeiro show de sua turnê solo.
De novidade, mesmo, só a música “Tudo se Transforma”, que, de acordo com ele já está em todas as plataformas de streaming e lojas virtuais, e a sonoridade da percussionista Lahn Lahn, convidada em sua banda nesta noite. Do começo ao som de Puro Êxtase ate o fim do set list de 14 canções, com Pro Dia Nascer Feliz, Frejat falou pouco, o que ele queria mesmo era tocar e ouvir o público cantar junto. E assim foi feito. Depois de cantar Ideologia pela primeira vez ao vivo, ressaltou a atualidade da canção composta com Cazuza, e ouviu o primeiro “Fora Temer” do Palco Mundo, nesse domingo, ao que ele respondeu: “Tá na hora”. Quando ele foi anunciar o projeto de reflorestamento da Amazônia do Rock in Rio, ele deu uma cutucada rápida “na cambada do planalto que quer acabar com a Amazônia”- e imadiata mente vieram, de novo, os gritos de “Fora, Temer”.
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