A tarefa de William DuVall não é das mais fáceis, definitivamente: substituir Layne Staley à frente do Alice in Chains é uma responsabilidade que pesa sobre seus ombros desde 2006, quando assumiu o posto do ex-líder, morto em decorrência do abuso das drogas, em 2002. Em relação ao público carioca, a missão se torna mais árdua ainda, afinal de contas, o último contato que a Cidade Maravilhosa teve com a banda de Seattle, EUA, ocorreu há 20 anos, quando o Alice in Chains se encaminhava para o rol dos grandes nomes da cena grunge que marcou a década. À época, seu perturbador CD ‘Dirt’ repercutia de forma avassaladora, com sua alma deprimida e conflitante.
Hoje, em 2013, o Rock in Rio concedeu a William a oportunidade de exibir sua força diante das 85 mil pessoas que estiveram presentes à performance do AIC. O resultado? Uma passagem simpática e eficiente que, se não trouxe à vida (por motivos óbvios) a entrega particular de Staley, entregou ao público um vocalista carismático e competente. Ah, e também bem mais preocupado em interagir com seus fãs. Um traço diferente e que, convenhamos, não diminui em nada a presença de DuVall. Pelo contrário, ressalta sua personalidade, distante de qualquer tentativa de ‘cópia fiel’ de Staley,
Fotos: Vinícius Pereira
Artigos relacionados